PERSONALIDADES DO ESPORTE

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

MAURO CARMÉLIO FAZ BALANÇO DE SUA GESTÃO NA FCF!!!

Mauro Carmélio falou sobre as mudanças feitas na FCF durante seu mandato (Foto: reprodução/TV Jangadeiro)

Convidado do Jangadeiro Esporte Clube Debate da última segunda-feira (6), Mauro Carmélio, presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), conversou com a equipe do Jangadeiro Online antes do programa ir ao ar.

No comando da FCF desde dezembro de 2009, Carmélio fez um balanço positivo de sua administração lembrando todas as mudanças que promoveu na entidade.

“Nós profissionalizamos a federação. Todos os departamentos da entidade estão profissionalizados agora.”

O dirigente, que está ligado à FCF há mais de uma década
, também fez questão de lembrar as melhorias feitas na infraestrutura da entidade.

“Para você ter uma ideia, a FCF só tinha apenas dois computadores e um deles era o meu notebook de uso pessoal. Agora conseguimos informatizar a federação inteira. O prédio recebeu uma reforma como nunca tido sido feita antes.”

Mauro Carmélio se orgulha de ter conseguido fortalecer o futebol do interior do estado. Para ele, os bons resultados obtidos por Icasa e Guarany de Sobral em competições nacionais provam isso. Outro legado importante de sua administração do qual gosta de falar é a criação de competições regulares para as categorias de base. Atualmente a federação, com ajuda de parceiros, promove quatro campeonatos amadores divididos em sub-13, sub-15, sub-17 e sub-20.

Estadual 2013

Com a confirmação da volta do Campeonato do Nordeste na próxima temporada
, ainda não está definida a formula de disputa do estadual de 2013. Apesar da reunião do conselho arbitral ainda não estar marcada, Mauro Carmélio não esconde qual formato ele gostaria que fosse implantado.

“Por mim, Ceará e Fortaleza entrariam na segunda fase somando aos seis melhores da primeira. Para motivar os clubes menores, o vencedor desta primeira fase conquistaria uma vaga na Copa do Brasil de 2014.A segunda fase seria um octogonal disputado em pontos corridos”

A disputa terá 11 clubes e a intenção do dirigente é diminuir para dez em 2014
. Para o próximo ano, estão reservadas 23 datas para os estaduais

Polêmicas com torcidas

Mauro Carmélio nunca negou sua ligação histórica com o Fortaleza Esporte Clube
, mas fez questão de frizar o profissionalismo de todos ligados a federação.

“Temos hoje na FCF pessoas como o Fred Gomes, novo gerente operacional da entidade, que trabalhou anos no Ceará. Nunca vou negar a minha ligação com o Fortaleza. Cheguei à federação pelo Fortaleza. Mas somos todos na FCF profissionais e trabalhamos em prol do futebol cearense.”

Antes da partida final do estadual 2012, dirigentes de Ceará e Fortaleza acusaram a federação de ser parcial. Questionado se em algum momento pensou em desistir do cargo, Carmélio foi taxativo: “Em me preparei para chegar a presidencia. Trabalhei com quatro presidentes diferentes. Sabia das pressões e desistir nunca passou pela minha cabeça.”

Reeleição

Com mandato até 2013
, o dirigente diz que é cedo falar em reeleição, mas afirmou que deverá tentar permanecer no cargo.

Por Caio Costa
Às 15:38 de 10/08/2012
Atualizada às 16:39

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

IARLEY - CEARENSE PELO MUNDO!!!

Cearenses pelo mundo: Iarley, aos 38 anos, coleciona conquistas e se mantém em atividade

Iarley completou 150 jogos com a camisa do Goiás (Foto: Divulgação/Goiás)

Muitos jogadores já penduraram as chuteiras antes dos 38 anos. Mas o atacante cearense Iarley, ídolo do Ceará e com uma bagagem que inclui títulos mundiais por Internacional e Boca Juniors, hoje leva consigo a responsabilidade de liderar o jovem elenco do Goiás rumo à Série A do Brasileirão. Na última terça-feira (31), jogando com a camisa 150 em alusão ao número de jogos pelo time esmeraldino (incluindo as passagens entre 2008 e 2009 e desde o seu retorno em 2011), marcou de pênalti o gol de empate de 1 a 1 com o ABC.

Foi o terceiro terceiro gol de Iarley na Série B 2012. Nascido em 29 de março de 1974, em Quixeramobim, no Sertão Central cearense, o jogador mostra a determinação de um jovem que ainda busca espaço. “Um jogador da minha idade faz a pré-temporada e começa a pegar ritmo de jogo. Eu fiz um Campeonato Goiano regular, mas nesse tipo de competição você tem que dar o máximo e por isso eu continuei jogando. Por que eu vejo que dá para render, para ajudar e fazer alguma coisa pelo time”, disse em entrevista a um portal local.

Na equipe, apesar de jogar na posição mais avançada em campo, o atacante tem uma função de se movimentar bastante e criar jogadas para os meias que chegam muito na área: “Ainda tenho muito o que melhorar, se o time criasse um pouco mais e eu tivesse a oportunidade de ficar ali mais para definir eu teria que fazer mais gols. Eu me preocupo muito em criar jogadas, não só pelo treinador, mas por mim. Acho que o que está faltando são os gols”.

Início de carreira e fama no Ceará

Iarley foi revelado nas categorias de base do Ferroviário em 1993
, mas teve poucas chances no time principal. Logo cedo, fez um “tour” pela Europa. Foi contratado para atuar no time B do Real Madrid, onde ficou entre 1995 e 1997, e depois teve passagens pelos modestos Ceuta e Melilla, ambos da Espanha. Voltando para a sua terra natal, veio para o Uniclinic, onde teve bom desempenho no Campeonato Cearense de 2001, chamando a atenção do Ceará Sporting Club.

Contratado pelo alvinegro, logo virou ídolo da torcida
. No Campeonato Brasileiro de 2001, formou o memorável trio de ataque com Mota e Sérgio Alves. No ano seguinte, se sagrou campeão Estadual pelo alvinegro, tirando o tricampeonato do rival Fortaleza.

Deixou do Vovô no final de 2002 rumo ao Paysandu e, após passagens e títulos por diferentes clubes, retornou em 2011 como grande contratação do clube daquele ano. Foi campeão estadual e titular durante quase toda a competição, porém, as atuações foram abaixo do esperado pela torcida, que esperava pelo Iarley de 10 anos atrás. Durante a Série B daquele ano, acabou perdendo a vaga de titular para o jovem e veloz Osvaldo. Insatisfeito, acabou acertando o retorno para o Goiás. Ao todo, marcou 20 gols em 97 jogos com a camisa alvinegra.

Carreira vitoriosa

Pelo Paysandu
, disputou a Libertadores da América de 2001, chegando às oitavas de final. O adversário era o temido Boca Juniors e o “Papão” venceu o jogo de ida, em plena La Bombonera, por 1 a 0 com gol de Iarley. No jogo de volta, o time paraense foi eliminado ao ser derrotado por 4 a 2, em casa. Mas atuação do cearense despertou o interesse da equipe argentina, que buscou a sua contratação.

Um dos poucos brasileiros a brilhar com a camisa do Boca Juniors, foi campeão do Torneio Clausura em 2003 e do Mundial Interclubes no mesmo ano, com vitória sobre o Milan nos pênaltis. Prejudicado por lesões, acabou vendido para o Dorados, do México, onde foi artilheiro do time no campeonato mexicano com 5 gols em 17 jogos.

De volta ao Brasil,
teve passagem marcante pelo Internacional, onde se sagrou campeão da Taça Libertadores de 2006, do Mundial Interclubes do mesmo ano e da Recopa Sul-Americana de 2007. No Mundial, foi eleito o melhor jogador da final contra o poderoso Barcelona de Ronaldinho Gaúcho e companhia, sendo o autor do passe para o gol do título, assinalado por Adriano Gabiru.

Transferido para o Goiás, marcou 12 gols no Campeonato Brasileiro de 2008, e, no ano seguinte, conquistou o Campeonato Goiano e marcou novamente 12 gols no Brasileirão. O desempenho o levou ao Corinthias em 2010. Pelo Timão, marcou logo na sua partida de estreia, contra o Monte Azul. A passagem pelo time paulista, porêm, não foi o fez cair nas graças da exigente torcida, que não digeriu bem a eliminação em mais uma Libertadores da América e a perda do título do Brasileiro para o Fluminense.

Ficha técnica

Nome Completo: Pedro Iarley Lima Dantas
Apelido: Iarley

Posição: Atacante
Data de Nascimento: 28/03/1974
Naturalidade: Quixeramobim/CE
Peso: 71
Altura: 1.70
Clubes: Ferroviário/CE, Quixadá/CE, Real Madrid B/ESP, Ceuta/ESP, Melilla/ESP, Uniclinic/CE, Paysandu/PA, Boca Juniors/ARG, Dorados/MEX, Internacional/RS, Goiás/GO, Corinthians/SP, Ceará/CE e Goiás/GO.

Por Thiago Sampaio
Às 12:28 de 01/08/2012
Atualizada às 14:24

quinta-feira, 12 de julho de 2012

BECHARA: CAMPEÃO E ÍDOLO!!!

Relembre Bechara, campeão e ídolo por Ceará e Fortaleza

Bechara em sua última passagem pelo Fortaleza (Foto: Divulgação/Fortaleza)

O ex-jogador Bechara, natural de Maranguape, faz parte um grupo que conseguiu vencer e ser ídolo com as camisas de Ceará e Fortaleza. Mortal nas cobranças de faltas (foram 46 gols na carreira desta forma) e dono de um estilo de jogo clássico, o jogador vestiu camisas importantes do futebol brasileiro como Santos e Portuguesa, além de ter sido vice campeão brasileiro em 2001 com o São Caetano. Atualmente sócio de uma empresa de softwares e representando alguns jogadores, Bechara falou com a equipe do Jangadeiro Online.

Início fulminante com a camisa alvinegra

Bechara começou a carreira nos juvenis do Fortaleza, mas foi profissionalizado pelo arquirrival em 1996
. Com belos gols e grandes atuações, Bechara conquistou três títulos estaduais com o alvinegro. Perguntado pela reportagem do Jangadeiro Online, o ex-volante disse que a decisão do campeonato cearense de 1997 foi inesquecível e ainda fez revelações sobre o jogo.

“Sonhei que marcaria aquele gol (o primeiro do Vovô na vitória por 3 a 2). Falei para um fotógrafo, vai para atrás do gol, que eu vou fazer. E fiz”.

Briga com técnico e amizades no Santos

Negociado com o Santos, Bechara se desentendeu com o técnico Emerson Leão
e foi emprestado para o Botafogo-SP. Entretanto, ele lembra com carinho dos tempos de Vila Belmiro, principalmente das disputas nas cobranças de falta com Marcos Assunção e Anderson Lima.

“A gente brincava. Quem levasse a melhor ganhava um McLanche Feliz. E eu vencia muitas vezes, apesar dos dois serem dois monstros. Não podia bater nos jogos, mas nos treinos eu ganhava (risos).”


Gols, títulos e idolatria no Leão

Em 2000, Bechara foi contratado pelo Fortaleza
. Atuando mais avançado que nos tempos do Ceará, foi destaque do time que venceu o estadual e impediu o penta do rival. Ainda no mesmo ano, o Leão fez grande campanha na Copa João Havelange.

“Nosso time era muito bom. Dava para saber que aquela base conseguiria levar o Fortaleza para primeira divisão. Jogo no PV então? Era certeza de vitória”.


Ele ainda voltaria ao Tricolor de Aço em 2006 e 2010. No último ano com a camisa do Leão, mesmo jogando pouco, ainda conquistou o seu sexto título do campeonato cearense, terceiro pelo clube do Pici.

Lance curioso com Igor

Durante a Série A de 2006
, durante um jogo contra o São Caetano, aconteceu o lance mais bizarro da carreira de Bechara. Ele e Igor correram para cobrar uma falta e se chocaram. No lance, pior para o Igor, que se contundiu com gravidade.

“Eu não o vi. Parti para cobrar a falta e ele apareceu do nada na minha frente e acabei chutando a perna dele. Foi uma fatalidade o que aconteceu com ele.”

Outros clubes

Perguntado qual o melhor time em que atuou fora do estado
, Bechara fez questão de citar o Marília de 2003.

“Olha só o meio de campo: Zé Luis (ex-São Paulo), Eu, Juca (atualmente no Ceará) e Éder. Na frente Basílio e Camanducaia. No banco ainda tínhamos Everaldo (hoje no Necaxa-MEX), João Marcos (volante do Ceará), Marquinhos Paraná. Não conseguimos o acesso porque estávamos no mesmo grupo de Palmeiras e Botafogo.”


Mais informações

Nome: Bechara Jalkh Leonardo Oliveira

Natural de: Maranguape, Região Metropolitana de Fortaleza
Data de nascimento: 25 de fevereiro de 1976

Clubes: Ceará, Santos, Botafogo-SP, União São João-SP, Fortaleza, São Caetano, Paulista, Atlético-MG, Marília-SP, Cabofriense, Portuguesa, Al-Hilal (Arábia Saudita), Aalesund (Noruega), Odense (Dinamarca) e Vejle (Dinamarca).

Títulos

Ceará: Campeonato Cearense: 1996, 1997 e 1998

Santos: Copa Conmebol: 1998

Fortaleza: Campeonato Cearense: 2000, 2001 e 2010

Al-Hilal: Campeonato Saudita: 2005

Odense: Copa da Dinamarca: 2007

Por Caio Costa
Às 9:28 de 12/07/2012
Atualizada às 12:08

terça-feira, 5 de junho de 2012

ACHEI! VALDSON VIRA PÉ-QUENTE EM SERGIPE!!!

Achei! Ex-Fla, Bota e Corinthians, Váldson vira pé-quente em Sergipe
- Perto de encerrar a carreira, zagueiro acumula quatro títulos sergipanos nos últimos cinco anos. Ele foi considerado o melhor na posição em 2012

Váldson foi campeão com o Itabaiana em 2012 (Foto: João Áquila/GLOBOESPORTE.COM)

Doze anos após se projetar nacionalmente pelo Botafogo, primeiro clube grande da carreira, o zagueiro Váldson ainda desarma atacantes rivais nos gramados sergipanos. Com 37 anos, ele admite estar próximo da aposentadoria, mas demonstra bastante produtividade. Neste ano, foi considerado o melhor zagueiro do Estadual, jogando pelo campeão Itabaiana.

Desde que retornou à terra natal, o atleta ganhou a marca de pé-quente. Sem ser campeão nos clubes grandes nos quais jogou, conseguiu ganhar em Sergipe quatro títulos estaduais nos últimos cinco anos, por três camisas diferentes: Confiança (2008/2009), River Plate-SE (2011) e Itabaiana (2012). No mais recente, aproveitou para escancarar uma mágoa.

- Este título é uma resposta aos críticos que não acreditavam que eu ainda poderia render dentro de campo. Muita gente fez piada e avaliou como errada a minha contratação, mas mostrei mais uma vez em campo que ainda posso jogar um bom futebol.

Posição alterada
O zagueiro começou no futebol como volante
. Criado na base do Confiança, seu time do coração, aos 18 anos foi improvisado na zaga pelo treinador da época, Ariston Dias.

Váldson: quatro títulos sergipanos em cinco temporadas (Foto: Felipe Martins/GLOBOESPORTE.COM)- Gostei de ser zagueiro pela minha qualidade de sair jogando. Larguei a função de volante e me adaptei jogando atrás. Acabei mudando minha história no futebol por causa disso. Deu certo, e não me arrependo.

O início como profissional foi pelo mesmo Confiança. O bom rendimento em campo demonstrado no vice-campeonato estadual chamou a atenção de Lula Ribeiro, que na época comandava o Rio Branco-SP. Foi contratado. Lá, disputou o Paulistão de 1998.

Mas não ficou muito tempo no interior paulista. No mesmo ano, rumou para o Ceará junto de Lula Ribeiro. No Vozão, ganhou o bicampeonato cearense (1998/1999).

Projeção nacional
Na época, um olheiro do Botafogo foi à capital cearense observar Ronaldo Angelim
, que fazia dupla de zaga com Váldson, mas acabou se interessando pelo zagueiro sergipano e o levou para o clube da estrela solitária.

- Foi um longo tempo até a ficha cair. Saí do Nordeste para fechar contrato com um time grande. Foi um sonho que virou realidade. O sonho de todo jogador do Nordeste é ir para um time do Sul ou Sudeste.

No Botafogo, viveu a melhor fase da carreira. Apesar de não ter conquistado títulos, teve boas atuações. Ao todo, foram 84 jogos e nove gols marcados.

- Foi marcante para mim. No primeiro ano jogando em um time como o Botafogo, já fui escolhido para a Seleção do Carioca. Foi especial. Fui até cotado para a Seleção Brasileira - afirma o zagueiro.

Passagem pelo Flamengo não foi marcante (Foto: Divulgação/Flamengo)

Clubes de massa
Após rápida passagem pelo Vitória-BA em 2001, Váldson
retornou ao futebol carioca, desta vez para defender o Flamengo, onde jogou por duas temporadas. Porém, a estada na Gávea não traz boas recordações para o jogador. Além de ter chegado em uma ocasião turbulenta do time, sofreu com graves lesões.

- Foram momentos difíceis. Tive uma contusão no joelho e o time quase foi rebaixado no Brasileiro. Estes problemas acabaram impedindo que eu fosse feliz por lá. Acho que minha passagem no Rio de Janeiro foi destaque apenas no Botafogo.

Do Fla, ele partiu para os gramados internacionais. No México, em 2004, jogou pelo Querétaro, mas não gostou da experiência. Na época, ao comentar a transferência, cometeu uma gafe, dizendo que estava feliz com a realização do sonho de jogar na Europa.

- Não era um time de ponta e, além disso, atrasava o pagamento. Não tive boa adaptação lá e não vi evolução na minha carreira estando lá. Por causa disso, foi uma passagem curta.

Na volta para o Brasil, Váldson teve nova chance em um clube de massa. Ele desembarcou no Parque São Jorge para jogar pelo Corinthians. Mas, assim como na época de Flamengo, não chegou ao clube em um momento interessante. A passagem foi discreta, e Váldson teve que aprender a lidar com a forte pressão da torcida.

- A equipe não estava financeiramente bem e não fez um time competitivo. Quase que o Corinthians cai no Paulistão, até que o Tite chegou para salvar o clube.

Váldson em sua passagem pelo Corinthians (Foto: Agência/Diário de São Paulo)

Após deixar o Timão, virou um nômade da bola, passando por dez clubes em oito anos. Antes de voltar a Sergipe, jogou por Ceará, Paysandu, Fortaleza, Santa Cruz, Boa Vista e Gama.

Reencontro com o Bota
Jogando pelo River Plate-SE, em 2011, Váldson
teve um reencontro com o clube que o tornou famoso em todo o país. O time sergipano encarou o Botafogo na primeira fase da Copa do Brasil e vendeu caro a classificação para o time carioca. Váldson era o capitão da equipe e armou, no primeiro jogo, em Aracaju, um bloqueio que conseguiu neutralizar as investidas de Loco Abreu e Herrera.

No jogo de ida, no Batistão, o River venceu por 1 a 0.
No jogo de volta, no Engenhão, o Bota devolveu o placar e garantiu a classificação nas penalidades. As duas partidas marcaram o reencontro de Váldson e Joel Santana, que foi treinador do zagueiro nos tempos de Botafogo.

Váldson, pelo River, marca Loco Abreu na Copa do Brasil de 2011 (Foto: Ag. Estado)

- Joel foi um cara importante na minha carreira. Ele me ensinou muito. Eu era inexperiente, não tinha maturidade tática. Ele me mostrou a importância de seguir o que o técnico propõe.

Apesar de não ter conquistado títulos por Botafogo, Flamengo e Corinthians, Váldson se diz realizado com tudo o que viveu como jogador de futebol.

- Não dá para reclamar. Vivi intensamente todas as experiências que a bola me deu. Vesti camisas de times importantes e fui campeão em outras equipes, especialmente no meu estado. Cometi alguns erros, mas aprendi com eles. Sei que estou perto de encerrar a carreira, mas ainda me sinto feliz jogando. Enquanto tiver essa alegria e disposição para jogar, vou continuar. Acho que ainda posso fazer muito pelo futebol.

Por GLOBOESPORTE.COM
Aracaju
05/06/2012 15h27
Atualizado em 05/06/2012 16h21

segunda-feira, 12 de março de 2012

RICARDO TEIXEIRA DEIXA PRESIDENCIA DA CBF DEPOIS DE 23 ANOS!!!

Teixeira deixa presidência da CBF e do COL, e Marin assume os cargos
"Hoje, deixo definitivamente a presidência", diz trecho de carta enviada por Teixeira. Vice-presidente do Sudeste, de 79 anos, é o substituto

Ricardo Teixeira assumiu a presidência da CBF em 89 (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)

Ricardo Teixeira não é mais presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL). Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, na sede da entidade no Rio de Janeiro, José Maria Marin - vice-presidente do Sudeste e mandatário em exercício após a licença médica de Teixeira na última semana - anunciou que o cartola renunciou aos cargos.

Marin leu uma carta de Teixeira em que o dirigente dizia: "Hoje, deixo definitivamente a presidência da CBF". No texto, o ex-presidente anuncia Marin, de 79 anos, como seu substituto na confederação. No COL, os ex-jogadores Bebeto e Ronaldo fazem parte do conselho de administração. Segundo Marin, ele também entrará no COL.

No comunicado, Teixeira deixou um "muito obrigado" à torcida brasileira, lembrou os títulos conquistados pela Seleção desde sua chegada em 1989 e considerou injustas as acusações que tem sofrido. "Fiz nesses anos o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde", dizia o texto. Na última sexta, o dirigente havia pedido licença médica. Na véspera da Assembleia Geral da CBF, que foi realizada dia 29 de fevereiro, ele passou mal durante uma reunião e teve que deixar a sede da entidade com dificuldades de se locomover. Em setembro do ano passado, Teixeira foi internado por dois dias no Rio de Janeiro devido à diverticulite (processo inflamatório e infeccioso do divertículo - bolsas circulares da parede do colón que têm ligação com o intestino grosso).

Marin já foi jogador e até governador, mas ficou famoso por colocar medalha no bolso Vice-presidente mais velho da CBF, Marin já foi jogador de futebol do São Paulo e até governador do estado de São Paulo, substituindo Paulo Maluf por alguns meses no início dos anos 80. Mas o dirigente acabou famoso no mundo do futebol em janeiro deste ano por ter colocado no bolso uma das medalhas do título do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores. Ao assumir o cargo de Teixeira, Marin afirmou que não haverá mudanças na CBF:

- É a continuidade de uma gestão respeitada em todo o mundo.

Marin, de 79 anos, diz que não haverá mudanças na CBF após saída de Teixeira (Foto: Gazeta Press)

Teixeira deixa títulos, mas sai com acusações de corrupção

Ex-genro de João Havelange, Teixeira assumiu a CBF em 16 de janeiro de 1989. Com ele no comando, a Seleção conquistou duas Copas do Mundo (1994 e 2002), três Copas das Confederações (1997, 2005 e 2009) e cinco Copas Américas (1989, 1997, 1999, 2004 e 2007). O dirigente também criou a Copa do Brasil (1989) e transformou o Campeonato Brasileiro em disputa de pontos corridos, com turno e returno, a partir de 2003. Sua maior vitória foi conquistada em 2007: liderou a candidatura do Brasil para ser sede da Copa do Mundo de 2014 e, logo em seguida, tornou-se presidente do Comitê Organizador Local (COL).


Antes do carnaval, alguns jornais e sites brasileiros passaram a divulgar que Teixeira deixaria o poder em breve. A esposa e a filha mais nova do dirigente viajaram para Miami, assim como o dirigente, o que aumentou a especulação. As notícias sobre a possível saída de Teixeira aumentaram com as denúncias da imprensa internacional sobre o envolvimento dele em escândalos de corrupção da Fifa, onde é membro do Comitê Executivo.

O nome de Teixeira foi envolvido em uma denúncia da TV inglesa BBC, que apontou o dirigente como um dos que teriam recebido comissões da agência de marketing ISL (extinta em 2001 por falência). Por causa dessas relações, a ISL teria obtido lucrativos contratos de patrocínio e de direitos de televisão com a Fifa. No Brasil, a Polícia Federal chegou a instalar um inquérito para apurar a suposta lavagem de dinheiro e evasão de divisas do presidente da CBF.

Desafeto de Teixeira, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, prometeu em outubro do ano passado que tornaria público os arquivos do "caso ISL". Contudo, por questões legais, a promessa ainda não foi cumprida.

Ricardo Teixeira em 1989, ano que assumiu a presidência da CBF (Foto: Arquivo / Ag. Estado)

No Brasil, o dirigente também virou alvo de acusações sobre o envolvimento com a empresa Ailanto, responsável pela organização do amistoso em Brasília entre Brasil e Portugal em 2008 e que recebeu R$ 9 milhões do governo do Distrito Federal. A Polícia Civil da capital abriu inquérito para investigar suposto desvio de dinheiro público. A Ailanto tem como sócio o presidente do Barcelona, Sandro Rosell, um dos melhores amigos de Teixeira.

Confira a linha do tempo da vida de Teixeira:

1947 –
Nasce no dia 20 de junho, na cidade de Carlos Chagas, em Minas Gerais.

Anos 50 – Muda-se para o Rio de Janeiro, após ter sua criação iniciada em Belo Horizonte. Estuda no colégio Santo Inácio. Defende a equipe de vôlei do Botafogo.

Anos 60 – Ingressa na faculdade de Direito, que cursa até o quarto ano. Passa a trabalhar no mercado financeiro. Conhece Lúcia Havelange, filha de João Havelange.

Anos 70 – Casa com Lúcia Havelange, filha de João Havelange, ex-presidente da CBD e da Fifa. Tem três filhos com ela.

1989 – Em 16 de janeiro, é eleito presidente da CBF. Na disputa, vence Nabi Abi Chedid, ex-deputado estadual e presidente da Federação Paulista de Futebol. É o sucessor de Octávio Pinto Guimarães na entidade. Recebe um órgão falido, às vésperas da disputa de uma Copa do Mundo. Com Sebastião Lazaroni de técnico, ganha a Copa América. Nasce a Copa do Brasil

1990 – Na tentativa de dar saúde financeira à CBF, investe em contrato de patrocínio com a Pepsi e mantém a Topper, que vestiu a Seleção nas Copa de 1982 e 1986. Vê nascer uma crise: em foto oficial, jogadores tampam a marca da fábrica de refrigerantes. Na Copa do Mundo, Seleção tem campanha medíocre: é eliminada pela Argentina nas oitavas de final.

1991 – Aposta em Paulo Roberto Falcão como treinador da Seleção. Resultados não são bons, e Teixeira logo muda a escolha para Carlos Alberto Parreira. Brasil fica na segunda colocação na Copa América.

1992 – Toma posse em segundo mandato na CBF.

Com Teixeira, Brasil foi campeão do mundo em 1994 e 2002 (Foto: Arquivo / Ag. O Globo)

1994 – Aposta de Teixeira em Parreira dá certo, e Brasil é campeão do mundo nos Estados Unidos. Com cinco anos no comando da CBF, dirigente faz futebol brasileiro quebrar jejum de 24 anos. No retorno da delegação, se envolve em uma polêmica. É acusado de forçar a liberação da mercadoria trazida do exterior sem pagamento de impostos, em avião lotado de eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos. Nega que tenha trazido três chopeiras na bagagem para um restaurante que possui no Rio de Janeiro (o processo foi arquivado dezessete anos depois de iniciado).

1995 – Já com Zagallo de técnico, vê o Brasil ser vice-campeão da Copa América.

1997 – Separa-se de Lúcia Havelange. Automaticamente, vê a relação com o pai dela interrompida. Tem relacionamento com a socialite Narcisa Tamborideguy. Assina contrato de patrocínio com a Nike, que tinha como diretor o atual presidente do Barcelona, Sandro Rosell. Afasta Ives Mendes, então presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, acusado de corrupção.

1998 – Volta a ver o Brasil em uma final de Copa do Mundo, mas desta vez com derrota. Após convulsão de Ronaldo, Seleção leva 3 a 0 da França. Vanderlei Luxemburgo é escolhido como novo treinador. Teixeira tem trégua na relação com Zico, convidado para chefiar a delegação no Mundial. Ao cavalgar, sofre acidente, passa por operação e recebe uma placa de ferro na perna.

1999 – Aumenta o número de participantes da Copa do Brasil. Recebe homenagem da CBF, mas sem a presença de Havelange, ainda distante dele. Vê Brasil ser campeão da Copa América.

2000 – Treinado por Luxa, Brasil cai para Camarões nas Olimpíadas. Treinador se envolve em polêmicas fora de campo e é demitido por Teixeira. Aposta em Emerson Leão como sucessor.

2001 – É um dos alvos da CPI do Futebol, no Senado, e da CPI da Nike, na Câmara dos Deputados. Aposta em Luiz Felipe Scolari como treinador da Seleção. CPI do Senado pede indiciamento de Teixeira por evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Justiça abre processos, e dirigente é absolvido das acusações.

2002 – Brasil é campeão invicto da Copa do Mundo.

2003 – Campeonato Brasileiro passa a ser disputado em pontos corridos. Carlos Alberto Parreira é confirmado como novo técnico da Seleção. Brasil cai na primeira fase da Copa das Confederações. Teixeira casa com Ana Carolina Wigand, 30 anos mais jovem que ele.

2004 – Seleção Brasileira vai jogar no Haiti. Ação aproxima Ricardo Teixeira de Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente da República. Equipe nacional é campeã da Copa América, com vitória sobre a Argentina nos pênaltis.

2005 – Campeonato Brasileiro vive escândalo na arbitragem, com 11 jogos anulados após a descoberta de esquema de apostas envolvendo o árbitro Edílson Pereira de Carvalho. CBF deixa situação a cargo do STJD. Corinthians é campeão, e Inter ameaça levar o caso à Fifa, mas, nos bastidores, é convencido a desistir. Seleção é campeã da Copa das Confederações, goleando a Argentina na final.

2006 – Brasil fracassa na Copa do Mundo da Alemanha. Com atletas acima do peso e festa da torcida na preparação em Wegis, na Suíça, sonho do hexa termina nas quartas de final, com nova derrota para a França. Carlos Alberto Parreira deixa o comando da equipe, e Teixeira aposta em Dunga para mudar a imagem da Seleção.

2007 – Brasil é confirmado como país-sede da Copa do Mundo de 2014.

2009 – É acusado de envolvimento em irregularidades no amistoso entre Brasil e Portugal, no Distrito Federal, um ano antes. A Ailanto, uma das empresas envolvidas no evento, é acusada de superfaturamento. Ela pertence a Sandro Rosell, o presidente do Barcelona, ex-diretor da Nike e amigo pessoal de Teixeira. Seleção conquista a Copa das Confederações.

2010 – Brasil cai para a Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul. Incomodado com a postura de Dunga, mais fechado do que os treinadores anteriores, Teixeira decide mudar novamente o comando da Seleção. Tenta Muricy Ramalho, que fica no Fluminense, e então aposta em Mano Menezes. CBF reconhece títulos da Taça Brasil e do Robertão como conquistas de mesmo peso do Campeonato Brasileiro.

2011 – Emissora britânica BBC acusa Ricardo Teixeira de receber propina da ISL, empresa de marketing já falida. Dirigente rebate acusações. Ronaldo Nazário é convidado para integrar o Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL), no qual Joana Havelange, filha do presidente da CBF, é diretora-executiva. Teixeira é internado, como consequência de uma diverticulite – inflamação no intestino grosso. Entrevista à revista Piauí gera polêmica por causa de declarações sobre imprensa e desafetos. Em dezembro, Joseph Blatter, presidente da Fifa, anuncia que o brasileiro pediu licença do Comitê Executivo da Fifa e do COL.

2012 - Secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke viaja ao Brasil para visitar algumas obras de 2014. Aldo Rebelo, ministro do Esporte, e Ronaldo acompanham o francês, mas Teixeira não aparece. Esposa e filha se mudam para Miami e parte da imprensa passa a noticiar sua saída da CBF. Após licença médica anunciada no 9 de março, dirigente deixa as presidências da CBF e do COL três dias depois.

Por Felippe Costa e Márcio Iannacca
Rio de Janeiro
12/03/2012 12h18 - Atualizado em 12/03/2012 12h39

sábado, 11 de fevereiro de 2012

ENTREVISTA COM O PRESIDENTE MAURO CARMÉLIO!!!

Falar com o presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Mauro Carmélio, no interior do prédio da entidade que dirige sem que se sinta em um mundo seu (dele), é quase impossível, tal a familiaridade que ele demonstra possuir naquele ambiente, que para ele parece ter menos de profano e muito mais de sagrado.

Em meio a atividades que constituem quase que rituais, Carmélio transparece uma satisfação de quem não só conhece o que faz, mas também de quem se realiza pelo que faz. A prova disto é o apoio e cuidado dos familiares com sua imagem presidencial. Embora Mauro queira preservá-los do ônus do cargo que ocupa, sabe-se que algumas farpas acabam por chegar aos ouvidos de alguns familiares.

Mas Mauro Carmélio não se abala diante das críticas de seus opositores nem mesmo frente à falta de educação de alguns torcedores, que insistem em práticas como a agressão verbal indiscriminada contra os dirigentes de futebol.

Uma conversa com o presidente da FCF que permita maior envolvimento entre ele e seu interlocutor, corresponde a uma viagem pelo mundo da bola, com direito a citações que evocam conhecimento, além de passagens pitorescas às diversas "estações" do futebol. Mas, quando o assunto ganha conotação avaliativa, o presidente Mauro Carmélio de pronto lança mão de seu arquivo de memória e faz girar um repertório argumentativo invejável, em tom de orgulho e convicção, aos quais passamos a enumerar:

CONFIRA A ENTREVISTA

1.
O acréscimo de mais três competições de base, além das já existentes;
2. Colocação de ambulâncias nos jogos e vistoria nos estádios nas competições de base;
3. Organização administrativa, financeira e jurídica da FCF, Clubes e Ligas;
4. Reestruturação dos departamentos da entidade (FCF), remanejamento de funcionários acompanhado de treinamento;
5. Disponibilização de treinamentos para os supervisores dos clubes, através de cursos, palestras e seminários;
6. Adoção de fardamento para os funcionários e crachás de identificação;
7. Reforma do prédio da entidade modificando todo o sistema elétrico e hidráulico;
8. Estruturação da sala de imprensa, sala dos clubes, registro e especialmente o auditório do TJDF;
9. Estreitamento da interlocução com a Ligas Interioranas com o respectivo acompanhamento das mesmas, entre outras.

Artilheiro – Sabemos que a mudança era a marca a ser impressa em sua administração, pelo menos foi isso que se anunciou. Até que ponto isso tem sido cumprido?

Mauro Carmélio – Olha, as mudanças estão aí, é só as pessoas terem um mínimo de boa vontade para enxergar. Desde a confecção das tabelas dos campeonatos, passando pelo site, que era uma página que não havia alimentação e informações, era somente pela obrigatoriedade do cumprimento do Estatuto do Torcedor. Antes a estrutura era precária, tudo era feito de maneira amadorista e por contato telefônico. Por exemplo, se tivesse aqui dois dirigentes de clube era dito: Olha, teu jogo é dia tal e o teu é dia tal, e ficava por isso mesmo.

Artilheiro – E o que foi feito para mudar essa situação?

Mauro Carmélio – Para cada departamento que nós temos aqui foram adquiridos três computadores, de modo que cada funcionário da federação (FCF) tem um computador na frente dele e todos são interligados, do computador do presidente ao computador da telefonista. Também foi criado o email corporativo que é o grande instrumento de contato da federação, com a vantagem de estabelecer a comunicação formal entre a federação e seus filiados, sejam clubes ou ligas. Todos os documentos oficiais da federação tem que ser por email, todos os contatos da federação com os clubes e dos clubes e ligas com a federação [com os departamentos], tudo é feito através de email.

Outra coisa. Os delegados que vão trabalhar nos jogos representando a federação recebem um telefone celular e quando termina o jogo eles têm a obrigação de telefonar para uma pessoa do departamento de competições (da FCF) para dizer se houve ou não alguma alteração, algum problema naquele jogo. Antigamente a federação só sabia dos problemas quando o delegado chegava, às vezes 48 horas depois. Agora não, a gente sabe dos problemas na mesma hora que está acontecendo o problema. Problema de ambulância, problema de polícia, de clube que está faltando.

Artilheiro – É verdade que havia carência de estrutura a ponto de até o mais básico material de escritório vir a faltar?

Mauro Carmélio – Sim, sim. Foi criada estrutura física adequada para a federação. Não tinha um lápis, um papel (rolo) higiênico, nada, nada, nada. Hoje nós temos a condição de administrar material de escritório. Hoje nós temos um almoxarifado e tudo é controlado. Se a pessoa costuma gastar uma resma de papel por mês e pede duas eu digo logo:
- Ôpa, você pediu mais uma resma de papel ofício. Por que você costuma gastar uma e está pedindo duas?
Tudo isso aí representa economia para a própria entidade. Antigamente chegava uma liga e dizia:
- Presidente, estou precisando de 20 bolas.
Essas 20 bolas saiam e não havia uma justificativa. Hoje não, se apresenta um documento com a solicitação, o pedido é analisado por um setor, vamos saber os porquês para depois atender ou não a solicitação. E isso evita aqueles favores políticos. Assim, as ligas passaram a ter o mesmo tratamento. E por quê? Porque os valores são dos clubes e não da federação. O procedimento passou a ser administrativo e não político.

Artilheiro – Uma questão que sempre gera polêmica é a que trata das contas da federação. Houve mudança com respeito a isto?

Mauro Carmélio – Houve, houve sim. Nós antecipamos a apresentação das contas da federação, que era feita no final do ano (exercício) seguinte, ou seja, quase um ano depois, e hoje elas são apresentadas no mês de março. Em dezembro de um ano se fecha as contas e em março do ano seguinte já estou apresentando, colocando no site da federação (FCF) e no site da CBF.

Artilheiro – Qual a situação real da federação quando você a recebeu?

Mauro Carmélio – Recebi a federação com o CNPJ negativo no Serasa, renegociamos [a dívida] com a Receita Federal, através do Refis, renegociamos também com a Prefeitura [de Fortaleza] o IPTU que estava atrasado, negociamos com lojistas, fornecedores. Hoje a federação não deve um tostão. Tem valores negativos, mas por que estamos pagando. Hoje nós temos uma auditoria independente que antes nós não tínhamos. Nós estamos mostrando uma federação diferente, diferente para melhor. Temos condições de trabalho e a federação hoje é uma nova instituição dentro do mesmo prédio de anteriormente, móveis novos, computadores, gente nova que vibra com a entidade e que veste a camisa, e que trabalham pelos interesses do futebol cearense.

Nós temos uma outra visão por parte da CBF. Ela nos vê de outra maneira; é tanto que fui indicado uma vez e voltei a ser indicado como representante do nordeste junto a CBF; e isso nunca aconteceu [de um presidente de federação do nordeste ser eleito e reeleito para o Conselho Cultivo da CBF]. Isso mostra o trabalho que temos feito na nossa gestão. Hoje eu tenho conhecimento dos problemas que acontecem nas federações do nordeste e tento resolver da melhor maneira possível.

Artilheiro – E quanto aos clubes cearenses, há algo que a federação tenha feito ou possa fazer mais diretamente junto à CBF?

Mauro Carmélio – Um tópico que eu acho importantíssimo ressaltar é o fato [a condição] de nós termos hoje cinco clubes nos campeonatos brasileiros. Pode muita gente achar que não tem o dedinho da federação, mas eu boto a unha. Antes não tinha: era só Ceará e Fortaleza, Fortaleza e Ceará, ou Ceará ou Fortaleza. Hoje não é mais assim.

Artilheiro – Se sabe que todo projeto de mudança está sujeito a forças contrárias, sejam as de natureza política ou filosófica, além dos interesses pessoais. Qual o maior foco de resistência às mudanças preconizadas?
Mauro Carmélio – Para dizer a verdade, não teve. Pelo menos do tipo que pudessem atrapalhar o processo de mudança não houve nenhuma.

Artilheiro – A federação tem inimigos, ou mesmo você os possui?
Mauro Carmélio– Acredito que tenha, mas não há motivos e eu prefiro ignorá-los [os inimigos que possa ter].

Artilheiro – Você tinha uma boa convivência com o presidente do Ceará, Evandro Leitão. Como anda seu relacionamento com ele?

Mauro Carmélio – Ele tem estado ausente. Mas sempre recebo aqui os demais dirigentes do Ceará, todos num clima de muita cordialidade, assim como faço com todos os dirigentes dos nossos clubes e dirigentes das ligas. A federação é a casa de todos eles. É sempre motivo de satisfação receber nossos filiados.

Artilheiro – Escutamos pessoas que não são ligadas nem a clubes nem a ligas filiadas à federação propagarem que os clubes pagam pelas bolas das competições que disputam. Você confirma isso?

Mauro Carmélio – Não, não. A federação tem uma cota de mil bolas/ano com a Penalty. Essa é a nossa cota, que por sinal é para atender às necessidades de todas as nossas competições profissionais. Os clubes tem suas cotas nessas bolas como um benefício que nossa entidade presta a eles. Se eles tiverem necessidade de mais bolas para suas categorias profissional e amadora eles terão que adquirir. Só que pra isso, como a federação tem um convênio direto com a Penalty eu posso adquirir mais bolas com menor valor. E disso os clubes fazem é se beneficiar. E tem mais. Essas mil bolas são só para os profissionais. Eu ainda compro da Penalty as bolas para os amadores. Não sei se você já notou, mas as bolas dos amadores são diferentes das dos profissionais. A categoria sub-13, por exemplo, utiliza uma bola mais leve e tamanho nº4. Essa é uma exigência para essa categoria que se não for atendida pode trazer problemas para a federação.

Artilheiro – Propala-se também que a federação deve aos árbitros. A se confirmar o boato, não podemos considerar essa uma situação até desumana para uma categoria já tão vilipendiada pela crítica fácil?

Mauro Carmélio – De maneira alguma devemos aos árbitros. Ao contrário, há casos em que somos obrigados até a intermediar alguns débitos de clubes com a arbitragem no sentido de viabilizar esses pagamentos. Acontece que ainda há clubes entre os nossos que não se adaptaram a esses novos tempos de gestão profissional do futebol.

A nossa idéia é prestigiar nossos árbitros e assistentes, e pra isso já pensamos até em criar, além do ranking, uma premiação em dinheiro para dar a eles maior estímulo. Estamos estudando essa possibilidade. E digo mais. Pensamos em qualificar nossa arbitragem pra que possamos postular junto a CBF uma maior participação deles nas competições da CBF. Aguardem!

Antes que eu esqueça. No passado, os árbitros ganhavam proporcionalmente à renda dos jogos. Isso era preocupante para eles. Hoje não! Fixamos as cotas deles e eles sabem quanto vão receber.

Artilheiro – A federação, durante décadas, era vista até por pessoas que integravam seu quadro de funcionários como um cartório. Ou seja, só batia carimbo e não fazia mais nada. Qual a sua visão de uma federação como a que você preside?

Mauro Carmélio – Os clubes não vivem sem a mediação de uma entidade que represente eles. Em alguns locais, essa entidade pode ser uma liga, uma associação ou uma federação, não importa. No nosso caso e no caso dos nossos clubes, ter uma federação e nela ter pessoas que conhecem o funcionamento do futebol, ter pessoas que colocam o interesse dos nossos clubes acima de qualquer outro interesse, ter pessoas que possam representar esses interesses junto a CBF e que façam isso com conhecimento de causa, com equilíbrio e com senso de justiça me parece uma grande coisa. As entidades de administração do futebol não podem ter como dirigentes qualquer pessoa. Isso poderia causar a eles sérios prejuízos. Entre eles, a perda da credibilidade.

Evandro Braga

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

CENTENÁRIO DO LUIZ GONZAGA "REI DO BAIÃO"!!!

LUIZ GONZAGA

Cantor e compositor, Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu na fazenda Caiçara, no município de Exu, sertão de Pernambuco, a 13 de dezembro de 1912, filho de Ana Batista de Jesus e do sanfoneiro Januário José Santos, com quem aprendeu tocar sanfona.

Considerado uma instituição da música popular brasileira, o "rei do baião", como era conhecido, gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.

Entre seus grandes parceiros, estavam Zé Dantas e Humberto Teixeira. Deixou sua cidade natal em 1930, em busca de emprego, e acabou entrando para o Exército, em Fortaleza, Ceará.

Por conta da Revolução de 1930, esteve na Paraíba, além de outros estados nordestinos, e, em 1932, foi transferido para Juiz de Fora, Minas Gerais.

Depois de deixar o Exército, segue, em 1939, para o Rio de Janeiro, onde inicia a carreira de músico, tocando em um conjunto que se apresentava nos cafés da zona de prostituição.

Participou de programas de calouros, como os de Almirante e Ary Barroso e, em 1941, grava o seu primeiro disco - apenas como solista; a primeira música cantada, Dança Mariquinha, seria gravada em 1945.

A partir de então passa a percorrer o Brasil
, fazendo shows, iniciando sua longa carreira de sucesso. Influenciou vários compositores da chamada moderna música nordestina, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Raimundo Fagner e outros.

Entre suas composições mais famosas estão Asa Branca, Vozes da Seca, A Triste Partida, Juazeiro.

Foi Luiz Gonzaga quem levou para o disco os ritmos e as batidas do xote e do baião - já conhecidos entre os cantadores de viola do Nordeste: ele pegou a batida e criou o jogo melódico, daí ser considerado o criador do baião.

Morreu no Recife a 02 de agosto de 1989, depois de passar 41 dias hospitalizado.

Discografia

1941:
Véspera de São João - mazurca (Luiz Gonzaga e Francisco Reis); Numa serenata - valsa (Luiz Gonzaga); Saudade de São João del-Rei - valsa (Simão Jandi); Vira e mexe - chamego (Luiz Gonzaga); Nós queremos uma valsa (Nassara e Frasão); Arrancando caruá - choro (Luiz Gonzaga); Farolito -vaIsa (Agustín Lara): Segura a polca (Xavier Pinheiro).

1942: Saudades de Ouro Preto - valsa (Luiz Gonzaga); Pé de serra - chamego (Luiz Gonzaga); Saudade - valsa (Carlos Dias Carneiro); Apitando na curva - polca (Luiz Gonzaga); Sanfonando chorinho (Luiz Gonzaga); Verônica - valsa (Luiz Gonzaga); Calangotango - picadinho mineiro (Luiz Gonzaga); Minha Guanabara - valsa (Francisco Reis); Saudades de Areal - valsa (Mário Magalhães); Pisa de mansinho - chamego (Luiz Gonzaga); Seu Januário - chamego (Luiz Gonzaga); Santana - mazurca (Luiz Gonzaga); Aquele chorinho - choro (Luiz Gonzaga); Ligia - valsa (Luiz Gonzaga).

1943: Apanhei-te cavaquinho - choro (Ernesto Nazaré); Ivone - valsa (Xavier Pinheiro); Manolita - valsa (Leo Daniderff); 0 chamego da Guiomar (Luiz Gonzaga); Araponga - choro (Luiz Gonzaga); Meu passado - valsa (Luiz Gonzaga e Waldemar Gomes); Destino - valsa (Carneiro Filho e Vasco Gomes); Galo garnizé - choro (Luiz Gonzaga e Antonio Almeida).

1944: Subindo ao céu - valsa (Aristides M. Borges); Fuga da África - polca (Luiz Gonzaga); Recordações de alguém -choro (Bisoga); Pingo namorando - choro (Luiz Gonzaga); Escorregando - choro (Ernesto Nazaré); Madrilena - valsa (Antônio Almeida e Luiz Gonzaga); Luar do Nordeste - valsa (Luiz Gonzaga); Bilu-bilu - choro (Luiz Gonzaga); Xodó -choro (Luiz Gonzaga); Caprichos do destino - valsa (Odete Duprat Fiúze); Vanda - valsa (Luiz Gonzaga); Catimbó - chamego (Carneiro Filho e Vasco Gomes); Despedida - valsa (Luiz Bittencourt); Passeando em Paris - valsa (Luiz Gonzaga); Aperriado - chamego (Luiz Gonzaga); Fazendo intriga - chamego (Luiz Gonzaga).

1945: Provocando as cordas - choro (José Miranda Pinto); Última inspiração - valsa (Peterpan); Dança Mariquinha - mazurca (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Impertinente - polca (Luiz Gonzaga); Na hora h - choro (Luiz Gonzaga); Nara - valsa (Luiz Gonzaga); Penerô xerém - chamego (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Sanfona dourada - valsa (Luiz Gonzaga); Bolo mimoso - choro (Tito Ramos); Dança do macaco - quadrilha (Luiz Gonzaga); Queixumes - valsa (Noel Rosa e Henrique Brito); Zinha - polca (Carneiro Filho); Caxangá - choro (Luiz Gonzaga); Cortando pano - mazurca (Luiz Gonzaga, Miguel Lima e Jeová Portela); Festa napolitana - marcha-tarantela (Inácio de Oliveira); Ovo azul - marcha (Miguel Lima e Paraguaçu); Perpétua - marcha popular (Luiz Gonzaga e Miguel Lima).

1946: Marieta - valsa (Luiz Gonzaga); De Juazeiro a Pirapora - polca (Luiz Gonzaga); É pra rir ou não é? - samba (Luiz Gonzaga e Carlos Barroso); Devolve - valsa (Mário Lago); Não quero saber - valsa (Mário Lago); Ó de casa - chorinho (Luiz Gonzaga e Mário Rossi); Chamego das cabrochas (Miguel Lima e Luiz Gonzaga); Não bate nele - mazurca (Zé Fechado e Lourenço Pereira); Calango da lacraia - calango (Luiz Gonzaga e Jeová Portela); Pão-duro - marcha (Assis Valente e Luiz Gonzaga); Sabido - choro (Luiz Gonzaga); Saudades de Matão - valsa (Jorge Galati); Brejeiro - choro (Ernesto Nazaré); Toca uma polquinha - polca (Luiz Gonzaga); Feijão cum côve - embolada (Jeová Portela e Luiz Gonzaga); Eu vou cortando - marcha (Miguel Lima, Luiz Gonzaga e Jeova' Portela); Cai no frevo - marcha (Luiz Gonzaga); No meu pe' de serra - xote (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Pagode russo - polca (Luiz Gonzaga).

1947: Vou pra roça - marchinha (Luiz Gonzaga e Zé Ferreira); Asa-branca - toada (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Balanço do calango - calango (Luiz Gonzaga e Jeová Portela); Coração de mulher - valsa (Zezinho); Todo homem quer - marcha-frevo (Peterpan e José Batista); Tenho onde morar - samba (Luiz Gonzaga e Dário de Sousa); Quer ir mais eu? - marcha-frevo (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Pau-de-sebo - marcha (Dunga e Luiz Gonzaga).

1948: Moda da mula preta (Raul Torres); Firim, firim, firim -polca (Luiz Gonzaga e Alcebíades Nogueira).

1949: Lorota boa - polca (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Mangaratiba - xote (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Juazeiro - baião (Lujz Gonzaga e Humberto Teixeira); Baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Siridó - ritmo novo (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Légua tirana - valsa-toada (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Vou mudar de couro - batucada (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Gato angorá - marcha-baiao (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Vem morena - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Quase maluco - baião (Vitor Simon e Luiz Gonzaga); Dezessete léguas e meia - baião (Humberto Teixeira e Carlos Barroso); Forró de Mané Vito (Luiz Gonzaga e Zé Dantas).

1950: Assum-preto - toada (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Cintura fina - xote (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Chofer de praça - mazurca (Evaldo Rui e Fernando Lobo); No Ceará não tem disso não - baião (Guio de Morais); - Xanduzinha - baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); A volta da asa-branca - toada (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Macapá -baião (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Boiadeiro - toada (Klécius Caldas e Armando Cavalcanti); Adeus Rio de Janeiro - xote (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Rei bantu - maracatu (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Estrada de Canindé - toada-baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); O torrado (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Qui nem jiló - baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Paraíba- baião (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Respeita Januário - baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); A dança da moda - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga).

1951: Mariá - coco-baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Amanhã eu vou - valsa (Beduíno e Luiz Gonzaga); Olha pro céu - marcha junina (José Fernandes e Luiz Gonzaga); Propriá - baião (Guio de Morais e Luiz Gonzaga); Tô sobrando - polquinha (Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil); Moreninha, moreninha -toada (Hervê Clodovil e Luiz Gonzaga); Madame Baião - baião (Luiz Gonzaga e Davi Nasser); Conversa de barbeiro - rancheira (Davi Nasser e Luiz Gonzaga); Sabiá - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Cigarro de paia - baião (Klécius Caldas e Armando Cavalcanti); Baião da Penha (Guio de Morais e Davi Nasser); Baião na garoa (Luiz Gonzaga).

1952: São João do Carneirinho - baião (Luiz Gonzaga e Guio de Morais); Imba1ança - baião (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); São João na roça - marcha junina (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Juca - valsa (Lupicínio Rodrigues); Catamilho na festa - chorinho (Luiz Gonzaga); Pau-de-arara - maracatu (Luiz Gonzaga e Guio de Morais); Acauã - toada (Zé Dantas); Adeus Pernambuco - toada (Manezinho Araújo e Hervê Clodovil); Baião na garoa (Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil); Piauí - toada (Sílvio Moacir de Araújo); Marabaixo (Julião Tomás Ramos); Jardim da saudade - valsa (Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves); Xaxado (Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil); Vamos xaxear (Geraldo Nascimento e Luiz Gonzaga); Beata Mocinha - valsa romeira (Manezinho Araújo e Zé Renato); 0 balaio de Veremundo (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Pronde tu vai Lui? (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Januário vai tocar (Januário José dos Santos).

1953: Moreninha tentação - baião (Sílvio Moacir de Araújo e Luiz Gonzaga); Saudade de Pernambuco - baião (Sebastião Rosendo e Salvador Miceli); 0 xote das meninas (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Treze de dezembro - choro (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); São João chegou - baião (Marisa P. Coelho e Luiz Gonzaga); 0 casamento de Rosa - rancheira (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); A letra i - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Algodão - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); ABC do sertão -baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Vozes da seca - toada-baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Paraxaxá - xaxado (Luiz Gonzaga e Sílvio Moacir de Araújo); A vida do viajante - toada (Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil).

1954: Feira de Gado - aboio (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Velho Novo-Exu - baião (Luiz Gonzaga e Sílvio Moacir de Araújo); Olha a pisada - baião-xaxado (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Vô casá já - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Noites brasileiras - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Lascando o cano - polca (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Cana, só de Pernambuco - chamego (Luiz Gonzaga e Vitor Simon); Relógio baião (Sérgio Falcão e José Roi); A canção do carteiro (Mauro Pires e Mércia Garcia); Cartão de Natal - toada (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Velho pescador - baião (Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil); Minha fulô - baião (Luiz Gonzaga e Zé Dantas).

1955: Baião granfino (Marcos Valentim); Só vale quem tem - baião (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Paulo Afonso - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Padroeira do Brasil - bumbá (Luiz Gonzaga e Raimundo Grangeiro); Café - baião-coco (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Cabra da peste - baião (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Baião dos namorados (Sílvio Moacir de Araújo); Ai amor - baião (Luiz' Gonzaga e Zé Dantas); Forró do Zé Tatu (Zé Ramos e Jorge de Castro); Riacho do Navio - xote (Zé Dantas e Luiz Gonzaga).

1956: Buraco de tatu - xote (Jair Silva e Jadir Ambrósio); Açucena cheirosa - toada (Rômulo Pais e Celso Garcia); Mané e Zabé - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Lenda de São João - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); 0 cheiro da Carolina - xote (Zé Gonzaga e Amorim Roxo); Aboio apaixonado - aboio (Luiz Gonzaga); Derrarnaro o gai - coco (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Vassouras - xote (Luiz Gonzaga e Davi Nasser); Tacacá - baião (Luiz Gonzaga e Lourival Passos); Chorão (Luiz Gonzaga); Praia dengosa - maracatu (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Tesouro e meio - baião (Luiz Gonzaga); Siri jogando bola - coco (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Saudade da Boa Terra - baião (Maruim e Ari Monteiro).

1957: A Feira de Caruaru - baião-folclore (Onildo Almeida); Capital do Agreste - baião (Onildo Almeida e Nelson Barbalho); O passo da rancheira - rancheira (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); São João antigo - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Quarqué dia - toada (Jairo Argileu e Heron Domingues); Malhada dos bois - baião (Luiz Gonzaga e Amâncio Cardoso); São João no arraiá - marcha junina (Zé Dantas); Testamento de caboclo - toada (Renê Bittencourt e Raul Sampaio); Dias dos Pais - baião (Luiz Gonzaga e Chico Anísio); Estrela de ouro - baião (Antônio Barroso e José Batista); Linda brejeira - toada (Rui Morais e Silva Joaquim Lima); Meu Pajeú - toada (Luiz Gonzaga e Raimundo Grangeiro); 0 delegado no coco - coco (Zé Dantas); Comício no mato - baião-coco (Joaquim Augusto e Nelson Barbalho); Sertão sofredor - baião (Joaquim Augusto e Nelson Barbalho); Gibão de couro - baião (Luiz Gonzaga); Moça de feira - xote (Armando Nunes e Jeová Portela); Xote das moças (Nelson Barbalho e Joaquim Augusto); Forró no escuro (Luiz Gonzaga).

1958: Festa no céu - arrasta-pé (Zeca do Pandeiro e Edgar Nunes); Que modelo são os seus - xaxado (Luiz Gonzaga); Balance eu - toada (Luiz Gonzaga e Nestor de Holanda); Dezessete e setecentos - calango (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Chamego - chamego (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); 0 torrado da Lili -xaxado (Helena Gonzaga e Miguel Lima); Bamboleando - maxixe (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Três e trezentos - baião (Miguel Lima e Gerson Filho); Chorei, chorão (Luiz Gonzaga e Lourival Passos).

1959: Xote do véiio (Nestor de Holanda e Joaquim Augusto); Sertanejo do norte - maracatu (João Vale e Ari Monteiro).

1960: Meu padrim - baião (F. Marcelino); Casamento atrapaiado (Walter Levita e Renato Araújo); Marcha da Petrobrás (Nelson Barbalho e Joaquim Augusto); Amor da minha vida - guarânia (Raul Sampaio e Benil Santos).

1961: Capitão jagunço - baião (Paulo Dantas e Barbosa Lemos); Baldrama macia - rasqueado (Arlindo Pinto e Anacleto Rosas); Creusa morena - valsa (Lourival Passos e Luiz Gonzaga); Dedo mindinho - baião (Luiz Gonzaga); Amor que não chora - toada (Erasmo Silva); 0 tocador quer beber - xote (Carlos Diniz e Luiz Gonzaga); Na cabana do rei - baião (Catulo de Paula e Jaime Florense); Aroeira - xote (Barbosa Lessa); Rosinha - baião (Nelson Barbalho e Joaquim Augusto); Corridinho Canindé (Luiz Gonzaga e Lourival Passos); Só se rindo - xote (Alvarenga e Ranchinho); Alvorada da paz - marcha (Luiz Gonzaga e Lourival Passos).

1962: Vida de vaqueiro - xote (Luiz Gonzaga); Maceió -toada (Lourival Passos); Fogueira de São João (Luiz Gonzaga e Carmelina); Ô véio macho - xote (Rosil Cavalcanti); Balance a rede - baião (Zé Dantas); Sanfoneiro Zé Tatu - forró (Onildo Almeida); De Teresina a São Luiz - xote (João Vale e Helena Gonzaga); Forró do Zé Antão - xote (Zé Dantas); Sertão de aço - xote (José Marcolino e Luiz Gonzaga); Serrote agudo - toada (José Marcolino e Luiz Gonzaga); No Piancó - xote (José Marcolino e Luiz Gonzaga); Pássaro carão - baião (José Marcolino e Luiz Gonzaga); Matuto aperriado - baião (José Marcolino e Luiz Gonzaga); A dança do Nicodemos - xote (Luiz Gonzaga e José Marcolino).

1963: Pedido a São João (José Marcolino); A festa do milho (Rosil Cavalcanti); A morte do vaqueiro - toada (Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho); Desse jeito sim (José Jatai e Luiz Gonzaga); Liforme instravagante (Raimundo Granjeiro); Pra onde tu vai baião? (João Vale e Sebastião Rodrigues); Pisa no pilão (Zé Dantas); Amigo velho (Rosil Cavalcanti); Eu vou pro Crato (Luiz Gonzaga e José Jatai); Caboclo nordestino (José Marcolino); Casamento improvisado (Rui de Morais e Silva); Faz força Zé (Rosil Cavalcanti); Xô pavão (Zé Dantas); A profecia (Zé Dantas); Homenagem a Zé Dantas (Antônio Barros); Zé Dantas (Onildo Almeida).

1964: Sanfona do povo - xote (Luiz Guimarães e Helena Gonzaga); Aquilo sim que era vida - valsa (Luiz Gonzaga e Jeová Portela); 0 baião vai - baião (Elias Soares e Sebastião Rodrigues); Fogo do Paraná - baião (João Vale e Helena Gonzaga); Não foi surpresa - baião (João Vale e João Silva); Documento de matuto - baião (Paulo Patrício); Rainha do mundo - toada (Jtilio Ricardo e Ari Monteiro); Nordeste sangrento - toada (Elias Soares); Padre sertanejo - valsa (Pantaleão e Helena Gonzaga); Nega Zefa - xaxado (Severino Ramos e Noel Silva); A carta - valsa (Isa Franco); Fole gemedor - xote (Luiz Gonzaga); A triste partida - toada (Patativa do Assaré); Toque de rancho - baião (Luiz Gonzaga e Jota Ferreira); Cacimba Nova - toada-baião (José Marcolino); Ave-Maria sertaneja - toada (Julio Ricardo e 0. de Oliveira); Marimbondo - forró (Luiz Gonzaga e José Marcolino); Viva o Arigó - baião (Geraldo Nunes); Numa sala de reboco - xote (José Marcolino e Luiz Gonzaga); Cocotá - xote (Luiz Guimarães e Helena Gonzaga); Cantiga do vem-vem - baião (José Marcolino e Pantaleão); Forró do Zé do Baile (Severino Ramos); Lembrança de primavera - valsa (Gonzaguinha).

1965: Fim de festa - polca (Zito Borborema); Polca fogueteira (Luiz Gonzaga); Fogo sem fuzil - polquinha (Luiz Gonzaga e José Marcolino); Quero chá - polquinha (Luiz Gonzaga e José Marcolino); Boi-bumbá - motivo popular (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha); 0 maior tocador - marchinha (Luiz Guirnarães); Piriri - marcha junina (João Silva e Albuquerque); Matuto de opinião - marchinha (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha).

1967: Xote dos cabeludos (José Clementino e Luiz Gonzaga); Óia eu aqui de novo - xaxado (Antônio Barros); Hora do adeus - baião (Onildo Almeida e Luis Queiroga); Crepúsculo sertanejo - toada (João Silva e Rangel); Tu qué m'ingabelá - xote (Luiz Gonzaga); Xeêm - arrasta-pé (José Clementino e Luiz Gonzaga); Contrastes de Várzea Alegre - arrasta-pé (José Clementino e Luiz Gonzaga); Garota Todeschini - baião (João Silva e Luiz Gonzaga); Do lado qui relampêa - baião (Luis Gulmarães); Forró de Pedro Chaves (Luiz Gonzaga); A sorte é cega - toada (Luiz Guimarães); Ou casa ou morre - xote (Elias Soares).

1968: Madruceu o milho (Sebastião Rodrigues e João Silva); Vitória de Santo Antão (Elias Soares e Pilombeta); Mazurca (Luiz Gonzaga e Raimundo Grangeiro); A cheia de 24 (Severino Ramos); De Juazeiro a Crato (Luiz Gonzaga e Julinho); 0 andariIho (Dalton Vogeler e Orlando Silveira); Lenha verde (João Silva e Luiz Gonzaga); Coco xeêm (Severino Ramos e Jaci Santos); Manduquinha (Luis Guimarães); Meu Araripe (João Silva e Luiz Gonzaga); Rosa do Mearim (Luiz Guimarães); Anita do Cipó (Jaci Santos e Severino Ramos); Canaã (Humberto Teixeira); Pobreza por pobreza (Gonzaguinha); Valha Deus, senhor São Bento (Antônio Almeida); Festa (Gonzaguinha); Nordeste pra frente (Luiz Gonzaga e Luis Queiroga); Erva rasteira (Gonzaguinha); 0 jumento é nosso irmão (Luiz Gonzaga e José Clementino); Baião Polinário (Humberto Teixeira); Saudades de Helena (Antônio Barros); Diz que vai virar (Gonzaguinha); Canto sem protesto (Luiz Gonzaga e Luis Queiroga); Tique-taque, tique-taque (Antônio Almeida); Chico Valente (Rildo Hora); Viva o Rei (Zé Gonzaga e José Amâncio); Louvação a Joao XXIII (Nertan Macedo e monsenhor Morão); Bença mãe (Bob Nelson); Prá não dizer que não falei de flores (Geraldo Vandré).

1970: Garimpeiro sonhador (Mário Rossi e Chico Xavier); Já vou, mãe (Dominguinhos e Anastácia); Cantei (Hugo Costa); A noite é de São João (Antônio Barros); Xote do saiote (Onildo Almeida); 0 festão (Rildo Hora); Sertão setenta (José Clementino); Motivação nordestina (César Rousseau e Carlos Cardoso); Frecobol (Rildo Hora e Helena Gonzaga); Boca-de-forno (Tâ nia); Raparam tudo (Severino Ramos); Santo Antônio nunca casou (Luiz Gonzaga e João Silva).

1971: 0 coreto da pracinha (Altamiro CarriIho e Ribeiro Valente); Ovo de codorna (Severino Ramos); Dia de São João (Rildo Hora); Coronel Pedro do Norte (Nelson Valença); Lulu Vaqueiro (Nelson Valença); 0 urubu é urn triste (Nelson Valença); Chuculatera (Antônio Carlos e Jocafi); Procissão (Gilberto Gil); Morena (Gonzaguinha); Cirandeiro (Capinam e Edu Lobo); Caminho de Pedra (Tom Jobim e Vinicius de Morais); Vida ruirn (Catulo de Paula); 0 milagre (Nonato Buzar); No dia que eu vim rn'irnbora (Caetano Veloso e Gilberto Gil); Fica mal corn Deus (Geraldo Vandré); 0 cantador (Dori Caymmi e Nelson Mota); Bich, eu vou voltar (Humberto Teixeira).

1972: Aquilo born (Luiz Gonzaga e Severino Ramos); Bandeira 2 (Fred Falcão e Arnoldo Medeiros); Pra frente Goiás (Prof. Zefirino); Se não fosse este rneu fole (Luiz Gonzaga e Severino Ramos); Vaqueiro véio (João Silva e J. B. de Aquino); Meu pequeno Cachoeiro (Raul Sampaio); From United States of Piauí (Gonzaguinha); Forró do Ze Buchudo (Severino Ramos e Helena Gonzaga); Meu Chevrolet (Roberto Martins); Ana Rosa (Humberto Teixeira); Corrida de rnourão (Pedro Bandeira); 3X4 Marilu (Humberto Teixeira e Maria Terezinha).

1973: A Nova Jerusalém (Janduhi Finizola); Baião de São Sebastião (Humberto Teixeira); Cantarino (Luiz Gonzaga e Nelson Valença); Cidadão de Caruaru (Janduhi Finizola e Onildo Almeida); Facilita (Luis Ramalho); Fogo-pagou (Rivaldo Serrano de Andrade); Indiferente (Luiz Gonzaga e Severino Ramos); Juvina (Luiz Gonzaga e Nelson Valença); Só xote (Onildo Almeida); 0 bom improvisador (Luiz Gonzaga e Nelson Valença); Samarica parteira (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Mulher de hoje (Luiz Gonzaga e Nelson Valença); O fole roncou (Nelson Valença e Luiz Gonzaga).

1974: A mulher do rneu patrão (Nelson Valença); Cavalo crioulo (Luiz Gonzaga e Janduhi Finizola); Born?... pra uns... (Juarez Santiago e Onildo Almeida); Choromingô (Luiz Gonzaga); Daquele jeito (Luiz Gonzaga e Luis Ramalho); É sem querer (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida); Fole danado (Nelson Valença); Frei Damião (Janduhi Finizola); 0 vovô do baião (Severino Ramos e João Silva); Retrato de urn forró (Luiz Gonzaga e Luis Ramalho); Sangue de nordestino (Luiz Gonzaga); Teitei no arraiá. (Onildo Almeida).

1976: Capim novo (Luiz Gonzaga e José Clementino); Carapeba (Luis Bandeira e Julinho); Sanfona sentida (Dominguinhos e Anastácia); Mané Gambá (Luiz Gonzaga e Jorge de Altinho); Saudade dói (Humberto Teixeira); Bandinha de fé (Hildelito Parente); Fulô da maravuha (Luis Bandeira); Quero ver (D. Matias); São João nas capitá (Luiz Gonzaga e Luis Ramaiho).

1977: Chá cutuba (Humberto Teixeira); Baião de dois (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Onde tá tu neném (Luis Bandeira); Jesus sertanejo (Janduhi Finizola); A morte do meu avô (Nelson Valença); Chapéu de couro e gratidão (Luiz Gonzaga e Aguinaldo Batista); Menestrel do sol (Nelson Valença); Forró fungado (Dominguinhos e Anastácia); São Francisco do Canindé (Julinho e Luis Bandeira); Cabocleando (Eduardo Casado); Nãoé só a Paraíba que tern Zé (Luiz Gonzaga); Tambaú (Severino Ramos e Silvino Lopes); Karolina corn K (Luiz Gonzaga).

1978: Alegria de pé de serra (Dominguinhos e Anastácia); Engenho Massangana (Capiba); Serena no mar (Sivuca e Glorinha Gadelha); Salmo dos aflitos (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Umbuzeiro da saudade (Luiz Gonzaga e João Silva); Viola de Penedo (Luis Bandeira); Nunca mais eu vi esperança (Sivuca e Glorinha Gadelha); Onde o Nordeste garôa (Onildo Almeida); Dengo maior (Humberto Teixeira e Julinho); Quiriquiqui (Luiz Gonzaga e Audizio Brizeno); Pai-nosso (Janduhi Finizola).

1979: Orélia (Humberto Teixeira); 0 mangangá (Luis Ramaiho); Súplica cearense (Gordurinha e Nelinho); Acordo às quatro (Marcondes Costa); Romance matuto (Luis Bandeira); Sorriso cativante (Dominguinhos e Anastácia); Manoelito cidadão (Luiz Gonzaga e Helena Gonzaga); Sou do banco (Hildelito Parente e JoséClementino); 0 caçador (Janduhi Finizola); Rio Brígida (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha); Alvorada nordestina (Orlando Silveira e Dalton Vogeler); Adeus a Januário (João Silva e Pedro Maranguape)

1980: Obrigado João Paulo (Luiz Gonzaga e padre Gotardo Lemos); Mamulengo (Luis Bandeira); 0 homem da terra (Walter Santos e Teresinha Sousa); La vai pitomba (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida); 0 mote "Maquinista e Sacristão" (Luis Bandeira); Cananá (Venâncio e Aparício Nascimento); 0 adeus da asa-branca (Dalton Vogeler); Cego Aderaldo (João Silva e Pedro Maranguape); Tropeiros de Borborema (Rosil Cavalcanti).

1981: Luar do sertão (Catulo da Paixão Cearense); Lampião falou (Venâncio e Aparício Nascimento); Depois da derradeira (Dominguinhos e Fausto Nilo); A ligeira (Guio de Morais e Haroldo Barbosa); Ranchinho da praia (Francisco Elion); Não vendo nem troco (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha); Portador do arnor (Luis Bandeira e Julinho); 0 resto a gente ajeita (Luiz Gonzaga e Dalton Vogeler); Os bacamarteiros (Luiz Gonzaga e Janduhi Finizola); Pesqueira centenária (Nelson Valença).

1982: Prece por Novo-Exu (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha); Farinhada (Zé Dantas); Dança do capilé (Rildo Hora e Humberto Teixeira); Maria Cangaceira (Teo Azevedo); Tristezas do Jeca (Angelino Oliveira); Alma do sertão (Renato Murce); Eterno cantador (Alemão e Elzo Augusto); Frutos da terra (Jurandir da Feira); Razão do meu querer (Julinho e Anastácia); Acácia amarela (Luiz Gonzaga e Orlando Silveira).

1983: Sequei os olhos (Luiz Gonzaga e João Silva); Casa de caboclo (Hekel Tavares e Luis Peixoto); Piano piloto (Carlos Fernando e Alceu Valença); Canto do povo (Jurandir da Feira); Cidadão sertanejo (Luiz Gonzaga e João Silva); A peleja do Gonzagão x Teo Azevedo (Teo Azevedo); 0 Papa e o jegue (Luiz Gonzaga e Otacílio Batista); Lampião (Luiz Gonzaga e Solange Veras); Saudade do velho (Orlando Silveira e Beatriz Dutra); Projeto Asa-branca (Luiz Gonzaga e José Marcolino); Xengo (Rildo Hora e Humberto Teixeira); Tamborete de forró (Artúlio Reis); Forró de Ouricuri (Luiz Gonzaga e João Silva).

1984: Pagode russo (Luiz Gonzaga e João Silva); Danado de bom (Luiz Gonzaga e João Silva); Pense n'eu (Gonzaguinha); Nessa estrada da vida (Valdi Geraldo e Aparecido José); Regresso do Rei (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida); Sanfoninha choradeira (Luiz Gonzaga e João Silva); São João sem futrica (João Silva e Zé Mocó); Aproveita gente (Onildo Almeida); Lula, meu filho (Luiz Gonzaga e Aguinaldo Batista); Terra, vida e esperança (Jurandir da Feira).

1985: Deixa a tanga voar (Luiz Gonzaga e João Silva); Forró número1 (Cecéu); A puxada (Luiz Gonzaga e João Silva); Maria Baiana (João Silva e Zé Mocó); Sanfoneiro macho (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida); Flor do lírio (Luiz Gonzaga e João Silva); Eu e minha branca (Gonzaguinha e Gonzagão); Forró do bom (Luiz Gonzaga e João Silva); Morena bela (Luiz Gonzaga e João Silva); Tá bom demais (Onildo Almeida e Luiz Gonzaga); A muiher do sanfoneiro (Luiz Gonzaga e João Silva); Amei à toa (João Silva e Joquinha Gonzaga).

1986: Forró de cabo a rabo (Luiz Gonzaga e João Silva); Forró da miadeira (Antônio Barros); Passo fome, mas não deixo (João Silva e Zé Mocó); Boca de Caieira (Zé Marcolino e Zé Mocó); Rodovia Asa Branca (Luiz Gonzaga e João Silva); Xote machucador (Dominguinhos e João Silva); Viva meu Padim (Luiz Gonzaga e João Silva); Engabelando (Cecéu e Bella Maria); Forronerão (Renato Borghetti); Queimando lenha (Onildo Almeida); Quadrilha chorona (Luiz Gonzaga e Maranguape); Eu e meu fole (Zé Marcolino).

1987: DE FIÁ PAVI - 1- De fiá pavi ( João Silva/Oseinha) 2- Zé budega(Cecéu) 3- Nem se despediu de mim (Luiz Gonzaga/J.Silva 4- De olho no candeeiro (J.Silva/L.Gonzaga 5- Quero ver correr moleque
(Luiz Guimarães) 6- Forró no interior (J.Silva/Oseinha) 7- Eu me enrabicho ( J.Silva/Pollyana 8- Doutor do baião ( L.Gonzaga/J.Silva) 9-Forró do Zé Antão ( Zé Dantas ) 10- Festa de Santo Antonio (Alcymar Monteiro/João Paulo Jr.) 11- Mariana -c/Gonzaguinha (Gonzaguinha/Gonzagão 12-Tóca pai (L.Gonzaga/J.Silva 13- Pobre do sanfoneiro (L.Gonzaga/João Silva)

1988: AÍ TEM - 1- Bom prá eu (Jorge de Altinho) 2- Aí tem (João Silva/Zé Mocó 3- Tá qui prá tu - c/Geraldo Azevedo ( J.Silva/L.Gonzaga) 4- No canto do salão (Nando Cordel) 5- Prá que mais mulher (João Silva/L.Gonzaga 6- Moela e coração (Cecéu/Zé Mocó) 7- Fruta madura (João Silva/L.Gonzaga) 8- Outro amanhã será (L.Gonzaga/João Silva) 9- Vamos ajuntar os troços c/Carmélia Alves (Antonio Barros) 10- ForróGostoso (J.Silva/L.Gonzaga) 11- Cajueiro Velho (Cecéu) 12- Recado doVelho (L.Gonzaga/J.Silva 13- Dá licença prá mais um c/Joquinha Gonzaga ( J.Silva/Raimundo Evangelista)

1989: Vou te matar de cheiro Luiz Gonzaga e João Silva); Uma pra mim, uma pra tu (Luiz Gonzaga e João Silva); Vê se ligas para mim (João Silva e Luiz Gonzaga); Arcoverde meu (João Silva e Luiz Gonzaga); Coração molim (Cecéu); Baião agrário (Cecéu e Maranguape); Xote ecológico (Aguinaldo Batista e Luiz Gonzaga); Ladrão de bode (Rui Morais e Silva); Pedaço de Alagoas (Edu Maia); Na lagoa do amor (cecéu); Já era tempo (luiz Gonzaga e João Silva); Faça isso não (João Silva e Geraldo Nunes).

1989: FORROBODÓ CIGANO - INSTRUMENTAL: 1- Forrobodó Cigano (L.Gonzaga) 2- Ói o frevo (J.Silva/L.Gonzaga) 3- Arrasta o Frevo (J.Silva/L.Gonzaga) 4- Depois da festa ( L.Gonzaga/J.Silva)
5-Xaxá mulher (L.Gonzaga/J.Silva) 6- Do jeito que vocês gostam (Luiz Gonzaga/J.Silva) 7- Ao mestre Capiba ( L.Gonzaga/J.Silva) 8-Forró Apracatado (J.Silva/L.Gonzaga) 9- Festa na roça (Mário Zan/Palmeira 10-Meus 18 anos (J.Silva/L.Gonzaga) 11- Tá ruço ( L.Gonzaga/J.Silva) 12- Manhã de junho (L.Gonzaga/J.Silva) 13- Baile na Roça(Tinoco/Nadir

1989: LUIZ GONZAGA E SUA SANFONA - VOL. 2 - 1- Tarantelando 2-Galope manso 3-Sol de Olinda 4- Só xaxando 5-Budegando 6- Apanhadora de algodão 7- Poraneu - dança dos imperiais ( D.P. adaptação Zé Pipa 8- Freviando 9- Prá poeira 10- Forró atarrancado 11- Forró no Jaqueirão 12- Xote rodado 13- Bia no frevo - D.P. adaptação Zé Pipa 14- Forró do joquinha ( L.Gonzaga/Joquinha Gonzaga) As demais músicas, de Luiz Gonzaga e João Silva.

1989: AQUARELA NORDESTINA -1- A rede véia ( Luiz Queiroga/Coronel Ludugero 2- Vamos chegando prá lá (J.Silva/Luiz Gonzaga 3- Menino de Braçanã (Luiz Vieira/Arnaldo Passos) 4- Os Olhinhos do menino ( Luiz Vieira) 5- Aproveita xará(J.Silva/Maranguape 6- Aqurela Nordestina ( Rosil Cavalcante) 7- Quero uma mulher (L.Gonzaga/J.Silva) 8- Me afubelo (J.Silva/Zé Mocó) 9- Cidadão ( Lúcio
Barbosa) 10- Canto do Sabiá (Zé Alves Jr/Antonio D. Rabelo) 11- Prá não morrer de tristeza (J.Silva/K.Boclinho) 12- Bia no frevo (D.P. adaptação Zé Pipa) ESSE FOI O ÚLTIMO LP DE LUIZ GONZAGA.

Pernambuco de A-Z

SE PROGRAME E VISITE EXÚ - TERRA DE NOSSO QUERIDO LUIZ GONZAGA, O REI DO BAIÃO!!´

EXÚ – TERRA DE LUIZ GONZAGA

HINO DE EXÚ

Exu nossa terra querida
As margens do Rio Brígida
Antiga aldeia selvagem
Hoje nova civilização

REFRÃO
Exu terra querida
Sob um lindo céu anil
Com seu manto verde e branco
Pedacinho do meu Brasil

(02)

Orgulhosos sempre seremos
Desse teu nome Exu
Obrigado chefe Ançu
Obrigado capelão

(03)

Ar puro sem poluição
Do cantarino com seu vendaval
Amada terra dos nossos ancestrais
A tua paz é o nosso ideal

(04)

E entre as potencias
Serão o futuro do sertão
O orgulho dos filhos teus
Que futuras potencias serão

(05)

Presente de gloria tu tens
Nosso Gonzaga, ”Rei do Baião”
Passado de glória também
A heroína Bárbara
E o nosso Barão

(06)

Exu dos fundadores
Exu Serra do Araripe
Nascente em volta caminha
Da natureza és um pedacinho


AUTORA: Maria do Socorro Tavares

IPC: Não concordo que haja uma possível mudança no nome da “Cidade do Rei do Baião”. O nome de Exú precisa ser conservado e nunca sair da história.

Concordo que haja um acréscimo tipo: “EXÚ DE GONZAGÃO” ou “EXÚ DO ASA BRANCA DA PAZ”. Mas tirar o nome de Exú propagado por Luiz Gonzaga pelo Brasil e pelo mundo? Nunca!!! Esse é meu ponto de vista.

Você que é fã do Rei do Baião no Brasil inteiro não votem concordando com a mudança tirando o nome de Exú, mas que haja um acréscimo à Exú em homenagem a Gonzagão por ocasião de seu 1º centenário.

IPC 02:
A melhor forma de homenagear Luiz Gonzaga é fazendo um belo monumento de Gonzagão em tamanho natural na entrada da cidade. Pois essa pracinha é muito pouca para dizer a grandeza de Luiz Gonzaga.

IPC
www.portalexu.com.br
www.folhadeexu.com.br
www.nacabanadegonzagao.com.br