PERSONALIDADES DO ESPORTE

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

RELEMBRE O MEIA "MARQUINHOS CAPIVARA"!!!

Entrevista

Relembre Marquinhos Capivara, campeão estadual por Ceará e Fortaleza

Marquinhos Capivara passou por 26 clubes durante a carreira de jogador
Marquinhos Capivara passou por 26 clubes durante a carreira de jogador –(Foto: Divulgação/TV Jangadeiro)
Os torcedores mais saudosos de Ceará e Fortaleza,
que não perdiam a uma partida durante o final dos anos 80 e começo dos anos 90, certamente se lembram de Marcos Tadeu Rocha de Oliveira, mais conhecido como Marquinhos Capivara. Meia habilidoso, exímio cobrador de faltas e escanteio, o ex-jogador defendeu nada menos que 26 clubes durante a carreira.
Começou a carreira em 1976 pelo modesto Atlético de Taquaritinga (SP), passando depois por Ferroviária, Inter de Limeira, Internacional-RS, Botafogo-RJ, São Bento, Londrina, Hamburgo, Bangu, Guarany de Sobral, Calouros do Ar, Tiradentes, Ferroviário, futebol da Bélgica, entre muitos outros.
Hoje aos 56 anos e aposentado dos campos, ele lembra em entrevista ao Jangadeiro Esporte Clube sobre a saudade dos tempos em que jogava: “A gente sempre sente aquela falta de participar de competições, como Campeonato Cearense, Campeonato Brasileiro. Infelizmente a vida vai passando, a idade vai batendo e não temos como dar sequencia à profissão”.
Mas foi nos dois maiores clubes da capital cearense onde Marquinhos Capivara se consagrou. Foi três vezes campeão Estadual pelo Ceará, com direito a grandes atuações e a braçadeira de capitão. Pelo Fortaleza, levantou a taça do Campeonato Cearense de 1991, cuja final ficou marcada por muita confusão e pancadaria no final. Ele, alheio às polêmicas, marcou o seu golzinho naquele jogo.
Mas quando perguntado sobre os momentos marcantes da carreira, ele cita um Clássico-Rei que foi preliminar de uma partida da seleção brasileira, no estádio Castelão: “O Ceará venceu a equipe do Fortaleza e, em um momento, estava o Zagallo observando os atletas e eu tive a oportunidade de ser comentado por ele. Assim como o meu amigo Raí, que na época estava na seleção. Ele perguntou a minha idade e, para a minha infelicidade, eu já tinha 35 anos. E a resposta do Zagallo foi ‘que pena, um grande atleta já está com a idade avançada’. Então, não tive a oportunidade de servir a seleção”.
Depois que pendurou as chuteiras, Marquinhos Capivara continua morando em Fortaleza, virou empresário e tenta carreira na política. Mas ele não esqueceu as origens e é voluntário do projeto “Faça de uma criança de rua um cidadão de amanhã”, no jardim Castelão, ensinando futebol para jovens que sonham em um dia alcançar o lugar ao sol. “É uma sequencia daquilo que fomos como profissionais. Principalmente para mim que tive um começo de carreira difícil, vindo de famílias pobre. Isso pra mim é um orgulho poder estar ensinando essas crianças”, fala o ex-jogador.
Por às 10:59 de 11/10/2012
Atualizada às 11:24

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

FILINTO HOLANDA TÉCNICO DAS BOAS CAMPANHAS!!!

Filinto Holanda (Técnico de Futebol)


O ATLETA

Filinto Holanda foi jogador de futebol e Iniciou sua carreira, no Fortaleza EC, em 1978, sendo seu primeiro treinador o Jurandir Branco que ainda hoje trabalha nas categorias de base do Leão.

Depois passou pelo Ceará SC em 1981 e 1982, Guarany de Sobral, América, Calouros do Ar, Desportiva/MG, esteve no futebol português encerrando a carreira no São Luis de Montes Bello/GO, onde iniciou a carreira de treinador.
CARREIRA DE TREINADOR
Iniciando no futebol goiano esteve em várias equipes como: Anapolina, Crack, Santa Helena, Caldas e outras.

Em 1997 foi para o futebol candango onde conquistou o título do campeonato do Distrito Federal pelo Gama.
Em 1998 retornou ao futebol goiano, para o Caldas, onde conquistou o acesso à primeira divisão, sendo escolhido o melhor treinador da temporada. Continuando no futebol goiano por várias temporadas e em 2007 foi treinar o Guará/DF,permanecendo até 2008, indo depois para o Votoratti/SP, em 2008.

Em 2009 foi convidado para treinar o ASK. Ternitz, clube do futebol da Áustria, onde teve a oportunidade de trabalhar fora do país, enfrentando seleções, como a da Bósnia e Eslovênia e clubes do futebol árabe.
Essa experiência no futebol do exterior foi muito importante, pois treinou clubes de outros países sempre atrás de novas experiências, vivenciando novas culturas e comportamentos.

Logo depois retornou ao futebol brasileiro.
Esteve por duas temporadas ao lado do técnico Luiz Felipe Scolari, no Palmeiras, onde aprendeu bastante. Também com o técnico Orlando Lelé, no Gama/DF,ganhando muito conhecimento.

Trabalhou também com jogadores de nome no futebol brasileiro como: Wellington Dias, ex-Brasiliense; Wilton Goiano, ex-Ceará; Finazzi, ex-Fortaleza; Vitor,ex-Goiás dentre outros.

FILOSOFIA DE TRABALHO
“Venho para dividir, dividir as experiências ganhas no mundo do futebol”!

Filinto Holanda procura aplicar tudo que aprendeu, nos clubes por onde passa. Gosta de ouvir, escutar os atletas e as pessoas envolvidas no ambiente de trabalho.
NO FUTEBOL CEARENSE


Trabalhou no Guarany de Sobral, saiu deixando o bugre invicto, Horizonte, Ferroviário (Foto), Crato e Tiradentes, sempre realisando grandes campanhas.

Filinto fez grandes amigos no futebol como: Alberto Damasceno, Jurandir Branco, Loralbe Monteiro, Anacleto Pires, Júlio Abreu, Paulo Wagner, Os Torquatos em Sobral e outros por onde passou. Filinto Holanda é um treinador de bom relacionamento.

Hoje, Filinto encontra-se em Goiânia/GO, realisando trabalhos no futebol Goiano. BOATOS, já que o momento é político, que o técnico tem em mãos, duas propostas para 2013, uma do futebol Cearense e outra do Paraibano. Certo que, para onde decidir ir trabalhar, tanto no futebol Cearense ou no Paraibano, o clube que o contratar ganhará um profissional dedicado e com certeza, realizará um grande trabalho.
LG
05/10/2010

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

RELEMBRE O VOLANTE "IVANILDO" - Década de 90!!!

Entrevista: O volante Ivanildo
- À direita de Sérgio Alves, participu de uma geração vitoriosa do Ceará

Ivanildo, à direita de Sérgio Alves, participou de uma geração vitoriosa do Ceará

Relembre o volante Ivanildo, tricampeão pelo Ceará na década de 90

Ivanildo ficou conhecido entre 1990 e 1994 por atuar em uma geração vitoriosa do Ceará Sporting Club. Canhoto e de forte marcação, saiu da seleção do município de Russas para atuar no time juvenil do Vovô. Para chegar ao time profissional, foi um salto. Mesmo no pouco tempo vestindo a camisa alvinegro, se sagrou tricampeão Estadual.

Em entrevista ao Jangadeiro Esporte Clube, ele fala sobre o carinho que tem pelo alvinegro: “Nos quatro anos que tive no Ceará eu deixei a minha marca, fiz a minha História. Hoje sou conhecido porque o trabalho que fiz no clube foi de suma importância para mim, para meus familiares, para as pessoas que gostam de mim”.

Ele também esteve na equipe que se sagrou vice-campeão da Copa do Brasil de 1994, ao lado de nomes como o goleiro Chico, o lateral direito Jaime, o zagueiro Airton “Tanque de Guerra” e o atacante Sérgio Alves. Na ocasião, após um empate sem gols em casa, o Vovô foi derrotado na final por 1 a 0 para o Grêmio no Rio Grande do Sul. O resultado foi polêmico por causa de um pênalti não marcado pelo árbitro Oscar Roberto de Godoy no final em cima de Sérgio Alves.

Depois do Ceará, o volante rodou pelo interior paulista. Atuou na Matonense, XV de Piracicaba, Guarani, entre outros. E ele passou por uma fase difícil: durante três anos investiu grande parte do que ganhava em um negócio para garantir o futuro, mas depois descobriu que a empresa era fantasma e perdeu tudo. Hoje, aos 42 anos, ele mora em Fortaleza, trabalha como vigilante de uma empresa particular, e ainda lamenta o ocorrido.
“Esse tempo fiquei muito triste, principalmente na parte financeira. Hoje posso dizer que não tenho nada na vida, mas tenho saúde, estou trabalhando como vigilante, estou ganhando o meu dinheiro.
Mas lembrando disso, fico triste, pois foi um investimento que procurei fazer para o meu futuro, mas infelizmente não deu certo”, desabafa o ex-jogador. Ivanildo teve que mostrar habilidade pra recomeçar.

Além do problema financeiro, passou um ano longe dos gramados por causa de uma cirurgia no joelho. Em 2001, voltou ao futebol, em equipes mais modestas. Encerrou a carreira em 2006, no Sousa-PB. O futebol hoje faz parte do passado, mas a lembrança de muitos torcedores permanece viva.

Ficha técnica
Nome: José Ivanildo Costa
Naturalidade: Russas (CE)
Data de nascimento: 17/08/1970
Altura: 1,65m
Clubes: Ceará, Matonense, XV de Piracicaba, Guarani, São Caetano, Rio Branco de Americana/SP, Botafogo de Ribeirão Preto, Sousa-PB, entre outros.

Por
Da Redação às 10:49 de 04/10/2012
Atualizada às 12:07

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

MAURO CARMÉLIO FAZ BALANÇO DE SUA GESTÃO NA FCF!!!

Mauro Carmélio falou sobre as mudanças feitas na FCF durante seu mandato (Foto: reprodução/TV Jangadeiro)

Convidado do Jangadeiro Esporte Clube Debate da última segunda-feira (6), Mauro Carmélio, presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), conversou com a equipe do Jangadeiro Online antes do programa ir ao ar.

No comando da FCF desde dezembro de 2009, Carmélio fez um balanço positivo de sua administração lembrando todas as mudanças que promoveu na entidade.

“Nós profissionalizamos a federação. Todos os departamentos da entidade estão profissionalizados agora.”

O dirigente, que está ligado à FCF há mais de uma década
, também fez questão de lembrar as melhorias feitas na infraestrutura da entidade.

“Para você ter uma ideia, a FCF só tinha apenas dois computadores e um deles era o meu notebook de uso pessoal. Agora conseguimos informatizar a federação inteira. O prédio recebeu uma reforma como nunca tido sido feita antes.”

Mauro Carmélio se orgulha de ter conseguido fortalecer o futebol do interior do estado. Para ele, os bons resultados obtidos por Icasa e Guarany de Sobral em competições nacionais provam isso. Outro legado importante de sua administração do qual gosta de falar é a criação de competições regulares para as categorias de base. Atualmente a federação, com ajuda de parceiros, promove quatro campeonatos amadores divididos em sub-13, sub-15, sub-17 e sub-20.

Estadual 2013

Com a confirmação da volta do Campeonato do Nordeste na próxima temporada
, ainda não está definida a formula de disputa do estadual de 2013. Apesar da reunião do conselho arbitral ainda não estar marcada, Mauro Carmélio não esconde qual formato ele gostaria que fosse implantado.

“Por mim, Ceará e Fortaleza entrariam na segunda fase somando aos seis melhores da primeira. Para motivar os clubes menores, o vencedor desta primeira fase conquistaria uma vaga na Copa do Brasil de 2014.A segunda fase seria um octogonal disputado em pontos corridos”

A disputa terá 11 clubes e a intenção do dirigente é diminuir para dez em 2014
. Para o próximo ano, estão reservadas 23 datas para os estaduais

Polêmicas com torcidas

Mauro Carmélio nunca negou sua ligação histórica com o Fortaleza Esporte Clube
, mas fez questão de frizar o profissionalismo de todos ligados a federação.

“Temos hoje na FCF pessoas como o Fred Gomes, novo gerente operacional da entidade, que trabalhou anos no Ceará. Nunca vou negar a minha ligação com o Fortaleza. Cheguei à federação pelo Fortaleza. Mas somos todos na FCF profissionais e trabalhamos em prol do futebol cearense.”

Antes da partida final do estadual 2012, dirigentes de Ceará e Fortaleza acusaram a federação de ser parcial. Questionado se em algum momento pensou em desistir do cargo, Carmélio foi taxativo: “Em me preparei para chegar a presidencia. Trabalhei com quatro presidentes diferentes. Sabia das pressões e desistir nunca passou pela minha cabeça.”

Reeleição

Com mandato até 2013
, o dirigente diz que é cedo falar em reeleição, mas afirmou que deverá tentar permanecer no cargo.

Por Caio Costa
Às 15:38 de 10/08/2012
Atualizada às 16:39

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

IARLEY - CEARENSE PELO MUNDO!!!

Cearenses pelo mundo: Iarley, aos 38 anos, coleciona conquistas e se mantém em atividade

Iarley completou 150 jogos com a camisa do Goiás (Foto: Divulgação/Goiás)

Muitos jogadores já penduraram as chuteiras antes dos 38 anos. Mas o atacante cearense Iarley, ídolo do Ceará e com uma bagagem que inclui títulos mundiais por Internacional e Boca Juniors, hoje leva consigo a responsabilidade de liderar o jovem elenco do Goiás rumo à Série A do Brasileirão. Na última terça-feira (31), jogando com a camisa 150 em alusão ao número de jogos pelo time esmeraldino (incluindo as passagens entre 2008 e 2009 e desde o seu retorno em 2011), marcou de pênalti o gol de empate de 1 a 1 com o ABC.

Foi o terceiro terceiro gol de Iarley na Série B 2012. Nascido em 29 de março de 1974, em Quixeramobim, no Sertão Central cearense, o jogador mostra a determinação de um jovem que ainda busca espaço. “Um jogador da minha idade faz a pré-temporada e começa a pegar ritmo de jogo. Eu fiz um Campeonato Goiano regular, mas nesse tipo de competição você tem que dar o máximo e por isso eu continuei jogando. Por que eu vejo que dá para render, para ajudar e fazer alguma coisa pelo time”, disse em entrevista a um portal local.

Na equipe, apesar de jogar na posição mais avançada em campo, o atacante tem uma função de se movimentar bastante e criar jogadas para os meias que chegam muito na área: “Ainda tenho muito o que melhorar, se o time criasse um pouco mais e eu tivesse a oportunidade de ficar ali mais para definir eu teria que fazer mais gols. Eu me preocupo muito em criar jogadas, não só pelo treinador, mas por mim. Acho que o que está faltando são os gols”.

Início de carreira e fama no Ceará

Iarley foi revelado nas categorias de base do Ferroviário em 1993
, mas teve poucas chances no time principal. Logo cedo, fez um “tour” pela Europa. Foi contratado para atuar no time B do Real Madrid, onde ficou entre 1995 e 1997, e depois teve passagens pelos modestos Ceuta e Melilla, ambos da Espanha. Voltando para a sua terra natal, veio para o Uniclinic, onde teve bom desempenho no Campeonato Cearense de 2001, chamando a atenção do Ceará Sporting Club.

Contratado pelo alvinegro, logo virou ídolo da torcida
. No Campeonato Brasileiro de 2001, formou o memorável trio de ataque com Mota e Sérgio Alves. No ano seguinte, se sagrou campeão Estadual pelo alvinegro, tirando o tricampeonato do rival Fortaleza.

Deixou do Vovô no final de 2002 rumo ao Paysandu e, após passagens e títulos por diferentes clubes, retornou em 2011 como grande contratação do clube daquele ano. Foi campeão estadual e titular durante quase toda a competição, porém, as atuações foram abaixo do esperado pela torcida, que esperava pelo Iarley de 10 anos atrás. Durante a Série B daquele ano, acabou perdendo a vaga de titular para o jovem e veloz Osvaldo. Insatisfeito, acabou acertando o retorno para o Goiás. Ao todo, marcou 20 gols em 97 jogos com a camisa alvinegra.

Carreira vitoriosa

Pelo Paysandu
, disputou a Libertadores da América de 2001, chegando às oitavas de final. O adversário era o temido Boca Juniors e o “Papão” venceu o jogo de ida, em plena La Bombonera, por 1 a 0 com gol de Iarley. No jogo de volta, o time paraense foi eliminado ao ser derrotado por 4 a 2, em casa. Mas atuação do cearense despertou o interesse da equipe argentina, que buscou a sua contratação.

Um dos poucos brasileiros a brilhar com a camisa do Boca Juniors, foi campeão do Torneio Clausura em 2003 e do Mundial Interclubes no mesmo ano, com vitória sobre o Milan nos pênaltis. Prejudicado por lesões, acabou vendido para o Dorados, do México, onde foi artilheiro do time no campeonato mexicano com 5 gols em 17 jogos.

De volta ao Brasil,
teve passagem marcante pelo Internacional, onde se sagrou campeão da Taça Libertadores de 2006, do Mundial Interclubes do mesmo ano e da Recopa Sul-Americana de 2007. No Mundial, foi eleito o melhor jogador da final contra o poderoso Barcelona de Ronaldinho Gaúcho e companhia, sendo o autor do passe para o gol do título, assinalado por Adriano Gabiru.

Transferido para o Goiás, marcou 12 gols no Campeonato Brasileiro de 2008, e, no ano seguinte, conquistou o Campeonato Goiano e marcou novamente 12 gols no Brasileirão. O desempenho o levou ao Corinthias em 2010. Pelo Timão, marcou logo na sua partida de estreia, contra o Monte Azul. A passagem pelo time paulista, porêm, não foi o fez cair nas graças da exigente torcida, que não digeriu bem a eliminação em mais uma Libertadores da América e a perda do título do Brasileiro para o Fluminense.

Ficha técnica

Nome Completo: Pedro Iarley Lima Dantas
Apelido: Iarley

Posição: Atacante
Data de Nascimento: 28/03/1974
Naturalidade: Quixeramobim/CE
Peso: 71
Altura: 1.70
Clubes: Ferroviário/CE, Quixadá/CE, Real Madrid B/ESP, Ceuta/ESP, Melilla/ESP, Uniclinic/CE, Paysandu/PA, Boca Juniors/ARG, Dorados/MEX, Internacional/RS, Goiás/GO, Corinthians/SP, Ceará/CE e Goiás/GO.

Por Thiago Sampaio
Às 12:28 de 01/08/2012
Atualizada às 14:24

quinta-feira, 12 de julho de 2012

BECHARA: CAMPEÃO E ÍDOLO!!!

Relembre Bechara, campeão e ídolo por Ceará e Fortaleza

Bechara em sua última passagem pelo Fortaleza (Foto: Divulgação/Fortaleza)

O ex-jogador Bechara, natural de Maranguape, faz parte um grupo que conseguiu vencer e ser ídolo com as camisas de Ceará e Fortaleza. Mortal nas cobranças de faltas (foram 46 gols na carreira desta forma) e dono de um estilo de jogo clássico, o jogador vestiu camisas importantes do futebol brasileiro como Santos e Portuguesa, além de ter sido vice campeão brasileiro em 2001 com o São Caetano. Atualmente sócio de uma empresa de softwares e representando alguns jogadores, Bechara falou com a equipe do Jangadeiro Online.

Início fulminante com a camisa alvinegra

Bechara começou a carreira nos juvenis do Fortaleza, mas foi profissionalizado pelo arquirrival em 1996
. Com belos gols e grandes atuações, Bechara conquistou três títulos estaduais com o alvinegro. Perguntado pela reportagem do Jangadeiro Online, o ex-volante disse que a decisão do campeonato cearense de 1997 foi inesquecível e ainda fez revelações sobre o jogo.

“Sonhei que marcaria aquele gol (o primeiro do Vovô na vitória por 3 a 2). Falei para um fotógrafo, vai para atrás do gol, que eu vou fazer. E fiz”.

Briga com técnico e amizades no Santos

Negociado com o Santos, Bechara se desentendeu com o técnico Emerson Leão
e foi emprestado para o Botafogo-SP. Entretanto, ele lembra com carinho dos tempos de Vila Belmiro, principalmente das disputas nas cobranças de falta com Marcos Assunção e Anderson Lima.

“A gente brincava. Quem levasse a melhor ganhava um McLanche Feliz. E eu vencia muitas vezes, apesar dos dois serem dois monstros. Não podia bater nos jogos, mas nos treinos eu ganhava (risos).”


Gols, títulos e idolatria no Leão

Em 2000, Bechara foi contratado pelo Fortaleza
. Atuando mais avançado que nos tempos do Ceará, foi destaque do time que venceu o estadual e impediu o penta do rival. Ainda no mesmo ano, o Leão fez grande campanha na Copa João Havelange.

“Nosso time era muito bom. Dava para saber que aquela base conseguiria levar o Fortaleza para primeira divisão. Jogo no PV então? Era certeza de vitória”.


Ele ainda voltaria ao Tricolor de Aço em 2006 e 2010. No último ano com a camisa do Leão, mesmo jogando pouco, ainda conquistou o seu sexto título do campeonato cearense, terceiro pelo clube do Pici.

Lance curioso com Igor

Durante a Série A de 2006
, durante um jogo contra o São Caetano, aconteceu o lance mais bizarro da carreira de Bechara. Ele e Igor correram para cobrar uma falta e se chocaram. No lance, pior para o Igor, que se contundiu com gravidade.

“Eu não o vi. Parti para cobrar a falta e ele apareceu do nada na minha frente e acabei chutando a perna dele. Foi uma fatalidade o que aconteceu com ele.”

Outros clubes

Perguntado qual o melhor time em que atuou fora do estado
, Bechara fez questão de citar o Marília de 2003.

“Olha só o meio de campo: Zé Luis (ex-São Paulo), Eu, Juca (atualmente no Ceará) e Éder. Na frente Basílio e Camanducaia. No banco ainda tínhamos Everaldo (hoje no Necaxa-MEX), João Marcos (volante do Ceará), Marquinhos Paraná. Não conseguimos o acesso porque estávamos no mesmo grupo de Palmeiras e Botafogo.”


Mais informações

Nome: Bechara Jalkh Leonardo Oliveira

Natural de: Maranguape, Região Metropolitana de Fortaleza
Data de nascimento: 25 de fevereiro de 1976

Clubes: Ceará, Santos, Botafogo-SP, União São João-SP, Fortaleza, São Caetano, Paulista, Atlético-MG, Marília-SP, Cabofriense, Portuguesa, Al-Hilal (Arábia Saudita), Aalesund (Noruega), Odense (Dinamarca) e Vejle (Dinamarca).

Títulos

Ceará: Campeonato Cearense: 1996, 1997 e 1998

Santos: Copa Conmebol: 1998

Fortaleza: Campeonato Cearense: 2000, 2001 e 2010

Al-Hilal: Campeonato Saudita: 2005

Odense: Copa da Dinamarca: 2007

Por Caio Costa
Às 9:28 de 12/07/2012
Atualizada às 12:08

terça-feira, 5 de junho de 2012

ACHEI! VALDSON VIRA PÉ-QUENTE EM SERGIPE!!!

Achei! Ex-Fla, Bota e Corinthians, Váldson vira pé-quente em Sergipe
- Perto de encerrar a carreira, zagueiro acumula quatro títulos sergipanos nos últimos cinco anos. Ele foi considerado o melhor na posição em 2012

Váldson foi campeão com o Itabaiana em 2012 (Foto: João Áquila/GLOBOESPORTE.COM)

Doze anos após se projetar nacionalmente pelo Botafogo, primeiro clube grande da carreira, o zagueiro Váldson ainda desarma atacantes rivais nos gramados sergipanos. Com 37 anos, ele admite estar próximo da aposentadoria, mas demonstra bastante produtividade. Neste ano, foi considerado o melhor zagueiro do Estadual, jogando pelo campeão Itabaiana.

Desde que retornou à terra natal, o atleta ganhou a marca de pé-quente. Sem ser campeão nos clubes grandes nos quais jogou, conseguiu ganhar em Sergipe quatro títulos estaduais nos últimos cinco anos, por três camisas diferentes: Confiança (2008/2009), River Plate-SE (2011) e Itabaiana (2012). No mais recente, aproveitou para escancarar uma mágoa.

- Este título é uma resposta aos críticos que não acreditavam que eu ainda poderia render dentro de campo. Muita gente fez piada e avaliou como errada a minha contratação, mas mostrei mais uma vez em campo que ainda posso jogar um bom futebol.

Posição alterada
O zagueiro começou no futebol como volante
. Criado na base do Confiança, seu time do coração, aos 18 anos foi improvisado na zaga pelo treinador da época, Ariston Dias.

Váldson: quatro títulos sergipanos em cinco temporadas (Foto: Felipe Martins/GLOBOESPORTE.COM)- Gostei de ser zagueiro pela minha qualidade de sair jogando. Larguei a função de volante e me adaptei jogando atrás. Acabei mudando minha história no futebol por causa disso. Deu certo, e não me arrependo.

O início como profissional foi pelo mesmo Confiança. O bom rendimento em campo demonstrado no vice-campeonato estadual chamou a atenção de Lula Ribeiro, que na época comandava o Rio Branco-SP. Foi contratado. Lá, disputou o Paulistão de 1998.

Mas não ficou muito tempo no interior paulista. No mesmo ano, rumou para o Ceará junto de Lula Ribeiro. No Vozão, ganhou o bicampeonato cearense (1998/1999).

Projeção nacional
Na época, um olheiro do Botafogo foi à capital cearense observar Ronaldo Angelim
, que fazia dupla de zaga com Váldson, mas acabou se interessando pelo zagueiro sergipano e o levou para o clube da estrela solitária.

- Foi um longo tempo até a ficha cair. Saí do Nordeste para fechar contrato com um time grande. Foi um sonho que virou realidade. O sonho de todo jogador do Nordeste é ir para um time do Sul ou Sudeste.

No Botafogo, viveu a melhor fase da carreira. Apesar de não ter conquistado títulos, teve boas atuações. Ao todo, foram 84 jogos e nove gols marcados.

- Foi marcante para mim. No primeiro ano jogando em um time como o Botafogo, já fui escolhido para a Seleção do Carioca. Foi especial. Fui até cotado para a Seleção Brasileira - afirma o zagueiro.

Passagem pelo Flamengo não foi marcante (Foto: Divulgação/Flamengo)

Clubes de massa
Após rápida passagem pelo Vitória-BA em 2001, Váldson
retornou ao futebol carioca, desta vez para defender o Flamengo, onde jogou por duas temporadas. Porém, a estada na Gávea não traz boas recordações para o jogador. Além de ter chegado em uma ocasião turbulenta do time, sofreu com graves lesões.

- Foram momentos difíceis. Tive uma contusão no joelho e o time quase foi rebaixado no Brasileiro. Estes problemas acabaram impedindo que eu fosse feliz por lá. Acho que minha passagem no Rio de Janeiro foi destaque apenas no Botafogo.

Do Fla, ele partiu para os gramados internacionais. No México, em 2004, jogou pelo Querétaro, mas não gostou da experiência. Na época, ao comentar a transferência, cometeu uma gafe, dizendo que estava feliz com a realização do sonho de jogar na Europa.

- Não era um time de ponta e, além disso, atrasava o pagamento. Não tive boa adaptação lá e não vi evolução na minha carreira estando lá. Por causa disso, foi uma passagem curta.

Na volta para o Brasil, Váldson teve nova chance em um clube de massa. Ele desembarcou no Parque São Jorge para jogar pelo Corinthians. Mas, assim como na época de Flamengo, não chegou ao clube em um momento interessante. A passagem foi discreta, e Váldson teve que aprender a lidar com a forte pressão da torcida.

- A equipe não estava financeiramente bem e não fez um time competitivo. Quase que o Corinthians cai no Paulistão, até que o Tite chegou para salvar o clube.

Váldson em sua passagem pelo Corinthians (Foto: Agência/Diário de São Paulo)

Após deixar o Timão, virou um nômade da bola, passando por dez clubes em oito anos. Antes de voltar a Sergipe, jogou por Ceará, Paysandu, Fortaleza, Santa Cruz, Boa Vista e Gama.

Reencontro com o Bota
Jogando pelo River Plate-SE, em 2011, Váldson
teve um reencontro com o clube que o tornou famoso em todo o país. O time sergipano encarou o Botafogo na primeira fase da Copa do Brasil e vendeu caro a classificação para o time carioca. Váldson era o capitão da equipe e armou, no primeiro jogo, em Aracaju, um bloqueio que conseguiu neutralizar as investidas de Loco Abreu e Herrera.

No jogo de ida, no Batistão, o River venceu por 1 a 0.
No jogo de volta, no Engenhão, o Bota devolveu o placar e garantiu a classificação nas penalidades. As duas partidas marcaram o reencontro de Váldson e Joel Santana, que foi treinador do zagueiro nos tempos de Botafogo.

Váldson, pelo River, marca Loco Abreu na Copa do Brasil de 2011 (Foto: Ag. Estado)

- Joel foi um cara importante na minha carreira. Ele me ensinou muito. Eu era inexperiente, não tinha maturidade tática. Ele me mostrou a importância de seguir o que o técnico propõe.

Apesar de não ter conquistado títulos por Botafogo, Flamengo e Corinthians, Váldson se diz realizado com tudo o que viveu como jogador de futebol.

- Não dá para reclamar. Vivi intensamente todas as experiências que a bola me deu. Vesti camisas de times importantes e fui campeão em outras equipes, especialmente no meu estado. Cometi alguns erros, mas aprendi com eles. Sei que estou perto de encerrar a carreira, mas ainda me sinto feliz jogando. Enquanto tiver essa alegria e disposição para jogar, vou continuar. Acho que ainda posso fazer muito pelo futebol.

Por GLOBOESPORTE.COM
Aracaju
05/06/2012 15h27
Atualizado em 05/06/2012 16h21