PERSONALIDADES DO ESPORTE

terça-feira, 1 de novembro de 2011

ROMÁRIO É 11! O Artilheiro dos Mil Gols!!!

Romário é 11: Artilheiro dos mais de mil gols na carreira
- o primeiro capítulo da série, LNET! destaca o que o Baixinho mais sabia fazer dentro de campo: balançar as redes

"Ele é o gênio da grande área" A frase é de Johan Cruyff, o maior jogador holandes de todos os tempos e técnico de Romário no Barcelona. E Cruyff tinha razão. O Baixinho, de 1,69m, se agigantava na grande área. Foram 1002 em uma vitoriosa carreira e gols após arrancadas, dribles desconcertantes, finalizações de primeira, de bico, de cabeça e até de bicicleta. O primeiro capítulo da série "Romário é 11" é dedicada aos gols de Romário, a sua grande especialidade.

De 1985, ano em que iniciou a carreira, até 2008, Romário conquistou diversas artilharias. Foram nada menos do que 26 em 23 anos como jogador profissional: três do Campeonato Brasileiro (2000, 2001 e 2005), sete do Campeonato Carioca (1986, 1987, 1996, 1997, 1998, 1999 e 2000) duas da Liga dos Campeões da Europa (1988/89 e 1992/93), três do Campeonato Holandês (1989, 1990 e 1991), uma do Campeonato Espanhol (1994), uma da Copa das Confederações (1997), entre outras.

Testemunha do milésimo gol, dentro de campo, o também baixinho Carlinhos Bala fazia parte do Sport derrotado pelo Vasco de Romário na noite de 20 de maio de 2007, data do gol mil.

- Nós encarávamos aquele jogo como outro qualquer, mas não queríamos levar gol. Acabou que o milésimo caiu naquele dia, só que não deixamos de ficar felizes pelo que o Romário conseguiu fazer. Ninguém nem se atreveu a falar qualquer coisa com o Magrão (goleiro do Sport). Como baixinho, sempre tive Romário como uma referência, principalmente pelos gols marcados contra Holanda (1994) e Corinthians (1999) - comentou o atacante.

Confira onze dos mais belos e importantes do Baixinho

Brasil 2 x 0 Uruguai - 19/9/1993 - Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994

O Brasil precisava vencer o Uruguai para se garantir na Copa das Estados Unidos. Calos Alberto Parreira, então técnico da Seleção, atendeu aos pedidos da torcida e convocou Romário. O Baixinho teve, naquele 19 de setembro de 1993, uma de suas maiores atuações. Dribles, jogadas magníficas e dois gols. O segundo após receber de Mauro Silva, driblar o goleiro uruguaio e levar o Maracanã ao delírio.

PSV 5 x 1 Steaua Bucarest - 1/11/1989 - Liga dos Campeões da Europa de 1988/1989
Romário marcou incríveis 165 em 163 jogos com a camisa do PSV. Um dos seus três gols diante da equipe romena sintetizou o que o Baixinho tinha de melhor: velocidade e habilidade. Romário deixou um zagueiro para trás, o goleiro do Steaua e outro defensor no chão antes de marcar.

Barcelona 5 x 0 Real Madri - 8/1/1994 - Campeonato Espanhol de 1993/1994
Um goleada histórica diante de um rival histórico. No ano em que conquistaria a Copa de 1994, Romário teve uma atuação inesquecível no Camp Nou, que viu um verdadeiro show do Baixinho, que marcou três vezes. A sua obra prima abriu o placar. Guardiola lançou o então camisa 10, que girou sobre Alkorta e tocou na saída de Buyo. Um golaço.

Brasil 3 x 2 Holanda - 9/7/1994 - Quartas de final da Copa do Mundo de 1994
Um dos melhores jogos do Mundial dos Estados Unidos. E Romário foi decisivo. Após cruzamento de Bebeto, o Baixinho pegou de primeira. De Goej nada pôde fazer e o Brasil abria o placar no Cotton Bowl. Bebeto e Branco, com a famosa "desviada" de Romário, marcaram os outros gols brasileiros.

Brasil 1 x 0 Suécia - 13/7/1994 - Semifinal da Copa do Mundo de 1994
Brasil e Suécia faziam um duelo equilibrado. Após oitenta minutos de tensão no Rose Bowl, eis que o gigante Romário aproveitou cruzamento preciso de Jorginho, subiu mais que a zaga adversária e, de cabeça, venceu o goleiro Ravelli. Era o gol que levava o Brasil à final da Copa.

Brasil 6 x 0 Austrália - 22/12/1997 - Final da Copa das Confederações de 1997
Atuando ao lado de Ronaldo, Romário conduziu o Brasil ao título da Copa das Confederações de 1997, a sua última conquista com a camisa da Seleção. Artilheiro do torneio, com sete gols, o Baixinho marcou três vezes na final diante da Austrália, assim como Ronaldo. O primeiro gol do camisa 11 veio após cruzamento de Cafu. Ele dominou no peito e finalizou sem chances para o goleiro australiano.

Corinthians 0 x 3 Flamengo - 7/2/1999 - Torneio Rio-São Paulo de 1999
O Flamengo não ofereceu qualquer chance ao Corinthians em partida válida pelo extinto Rio-São Paulo de 1999. E o segundo gol da vitória carioca teve a assinatura do craque Romário. O Baixinho recebeu pela esquerda e viu a marcação de Amaral. O camisa 5 corintiano não poderia imaginar o que lhe esperava. Romário, com um elástico, passou por Amaral e marcou um golaço no Pacaembu.

Palmeiras 3 x 4 Vasco - 20/12/2000 - Copa Mercosul de 2000
O dia 20 de dezembro de 2000 não sairá tão cedo da memória do torcedor vascaíno. No terceiro e decisivo jogo da final da Copa Mercosul, o Vasco era derrotado por 3 a 0 pelo Palmeiras e via o título da competição ir embora. Eis que, em uma reação espetacular, o Vasco, comandado pelo Baixinho, fez o que poucos julgavam como impossível: conseguiu a virada. Romário, como sempre, foi decisivo. O camisa 11 marcou nada mais do que três dos quatro gols vascaínos. O último veio aos 48 do segundo tempo. Juninho Paulista finalizou, a bola bateu na marcação palmeirense e sobrou para ele: Romário. Gol e título para o Vasco.

Fluminense 5 x 2 Guarani - Campeonato Brasileiro de 2003
Romário não poderia dizer que jamais tinha feito um gol de bicicleta em sua carreira. E foi no Fluminense, no Brasileirão de 2003, que o Baixinho colocou mais um gol em sua vasta coleção. Após cruzamento de Jadílson e sobra da zaga, ele não titubeou: pedalada e terceiro gol do Tricolor carioca no Maracanã.

Brasil 3 x 0 Guatemala - 27/4/2005 - Despedida de Romário da Seleção Brasileira
O dia 27 de abril de 2007 marcou a despedida de Romário com a camisa que lhe consagrou: a da Seleção Brasileira. O jogo, disputado no Pacaembu, diante da Guatemala, contou com a presença de jogadores que atuavam no futebol brasileiro. Romário, aproveitando cruzamento de Ricardinho, marcou o segundo gol brasileiro.

Vasco 3 x 1 Sport - 20/5/2007 - Campeonato Brasileiro - 2007 - Milésimo
Romário marcou neste dia o seu milésimo gol na carreira. O jogo, válido pela segunda rodada do Brasileirão, diante do Sport, em São Januário, tornou-se um dos mais importantes da História do futebol brasileiro. E o milésimo veio de pênalti, aos dois minutos da etapa final. O Baixinho cumpria o seu grande objetivo antes de deixar o futebol. Magrão ficará para sempre lembrado como o goleiro do gol de número mil do camisa 11.

Confira todos os gols de Romário, o atacante dos 1002 gols
* Jogos - Gols - Média

BASE

- Olaria (Base): 6 - 7 - 1,16
- Vasco (Base): 110 - 59 - 0,59
- Seleção (Base): 11 - 11 - 1
PROFISSIONAL
- Vasco: 414 - 326 - 0,78
- Flamengo: 240 - 204 - 0,85
- PSV: 163 - 165 - 1,01
- Seleção Brasileira: 85 - 71 - 0,83
- Barcelona: 84 - 53 - 0,63
- Fluminense: 77 - 48 - 0,62
- Miami (EUA): 29 - 22 - 0,75
- Valencia: 21 - 14 - 0,66
- Jogos festivos: 11 - 19 - 1,72
- Adelaide (AUS): 4 - 1 - 0,25
- Al-Saad (QAT): 3 - 0
- América-RJ: 1 - 0

Igor Siqueira e Luiz Signor
Publicada em 01/11/2011
Rio de Janeiro (RJ)

domingo, 23 de outubro de 2011

PELÉ COMPLETA 71 ANOS DE IDADE!!!

Pelé completa 71 anos de idade

Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, completou 71 anos de idade neste domingo (23).

O futebol brasileiro está em festa. O maiorjogador de futebol de todos os tempos, o Rei Pelé, completa 71 anos de vida neste domingo
. Natural de Três Corações, em Minas Gerais, Pelé é dono de números expressivos e que dificilmente serão batidos, como os 1.247 gols marcados durante a sua carreira, além da incrível marca de 60 títulos conquistados.

Filho de Dona Celeste e Seu Dondinho – já falecido -, Edson Arantes do Nascimento chegou a Vila Belmiro aos 16 anos de idade, trazido por Waldemar de Brito, ex-jogador de São Paulo e Palmeiras.

No Peixe, o primeiro apelido do Rei foi Gasolina – na sua infância, em Bauru, Pelé era chamado de Dico.

No Alvinegro Praiano, depois de quase abandonar o clube após um pênalti perdido em um campeonato juvenil, a carreira de Pelé deslanchou em um time que já contava com craques como Zito e Pepe.

Sempre com a camisa 10 santista, Pelé assombrava as defesas adversárias no futebol paulista, ganhando destaque e sendo convocado para a Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Peça importante na reta final da competição, o Rei ajudou o Brasil a ganhar o seu primeiro título mundial.

Na Seleção, Pelé ainda seria campeão mundial em 1962, no Chile, apesar de ter jogado pouco em virtude de uma contusão, e em 1970, no México, quando liderou aquela que foi uma das maiores equipes brasileiras de todos os tempos.

Porém, o Rei se imortalizou mesmo com a camisa do Santos e o número 10 nas costas. No Peixe, as conquistas de dez títulos paulistas, cinco da Taça Brasil e um Roberto Gomes Pedrosa (ambos equivalentes ao Campeonato Brasileiro da época, segundo reconhecimento da CBF), além de duas Copas Libertadores da América e dois Mundiais Interclubes, em 1962 e 1963.

Depois de pendurar as chuteiras pela primeira vez em 1974, pelo Alvinegro Praiano, Pelé ainda voltaria a jogar até 1977, defendendo o New York Cosmos e ajudando a divulgação do futebol como esporte nos Estados Unidos.

Após pendurar as chuteiras, Pelé gravou participações no cinema, foi ministro dos Esportes (1995 até 1998), além de viajar o mundo divulgando o futebol.

No entanto, as polêmicas com o ídolo argentino, o ex-jogador Diego Maradona, sobre quem foi o melhor jogador de futebol de todos os tempos, também fazem parte da biografia do Rei.

Vale lembrar ainda que o presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, tentou convencer Pelé a integrar a delegação do Peixe que irá disputar o Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Japão. O Rei jogaria poucos minutos de uma das duas partidas da equipe no Mundial, como ação de marketing, ideia que foi rejeitada pelo próprio Pelé.

Com tudo isso em sua trajetória, Pelé deve comemorar seu aniversário como sempre faz: longe dos holofotes, junto a seus familiares. Discreto, o Rei apenas tem como objetivo mais uma marca, conforme ele próprio já revelou: chegar aos 100 anos de idade e, quem sabe, participar de um jogo de futebol no Maracanã, palco do seu milésimo gol.
Pelé, na Copa de 1958, era apenas um garoto quando mostrou que tinha todo o potencial que hoje conhecemos. Nesse lance, ele foi parar dentro do gol do País de Gales, nas quartas de final, ao comemorar um gol com Mazzola e Zagallo. GOOOL! DE PELÉ NA COPA DE 1958.
CAMPEÃO MUNDIAL EM 1958 - Suécia.
BI CAMPEÃO MUNDIAL EM 1962 - Chile.TRI CAMPEÃO MUNDIAL EM 1970 - México.
Em 1970, episódio interessante e controverso: Pelé e Tostão se encontraram com o prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, para pegar a chave do Fusca que eles ganharam como presente pela Copa de 70.
Em 1969, foi campeão paulista pelo Santos ao bater o São Paulo na final..
Pelé virou um tipo de embaixador do esporte brasileiro. Contribuiu (e está contribuindo, ainda) com os esforços do país para sediar a Copa-2014.

"MURICY DO NORDESTE" - ZÉ TEODORO: "Sou mais estilo do Telê Santana"!!!

"Muricy do Nordeste", Zé Teodoro diz: "Sou mais ou menos o estilo do Telê"
- Feliz com o acesso do Santa Cruz para a Série C em 2012, treinador comenta resgate da autoestima da equipe e almeja conquistas maiores

Com Zé Teodoro, Santa Cruz começa a sair das trevas do futebol nacional (Foto: Bruno Marinho)

Dez meses. Este foi o tempo que o técnico Zé Teodoro precisou para marcar o seu nome na história do Santa Cruz. Como principal maestro do Tricolor pernambucano, sua segunda casa desde dezembro do ano passado, ele recolocou o clube na rota das decisões, das classificações e das conquistas. Apesar de já ter conquistado o Estadual deste ano e o acesso à Série "C", o treinador quer mais. A próxima meta não é está muito longe. Em quatro jogos, Zé Teodoro pode fazer o Mais Querido levantar o seu primeiro troféu nacional: o da Série "D" do Campeonato Brasileiro de 2011.

- Nós não vamos nos contentar com pouca coisa, não. Vamos brigar pelo título da Série "D" e continuar buscando os resultados. Vamos chegar mais longe ainda e, daqui para a frente, será só alegria. O Santa Cruz vai brigar pelo título da Série D, pelo título do Pernambucano 2012, pelo acesso para a Série "B" e vai subir. Esta torcida merece um time de primeira divisão, por isso vamos melhorar cada vez mais – afirma Zé Teodoro.

O título da Quarta Divisão seria o sexto da carreira de Zé Teodoro como treinador. Além dos Pernambucanos deste ano e de 2004 (pelo Náutico), constam no currículo do técnico dois Campeonatos Cearenses (em 2006 pelo Ceará e em 2010 pelo Fortaleza) e uma taça da Copa Centro-Oeste (em 2009, pelo Gama). Como jogador, Zé Teodoro também tem várias conquistas para se orgulhar. Pelo São Paulo, o lateral-direito foi bicampeão brasileiro (em 1986 e em 1991). Vestindo a camisa do Goiás, conquistou o Estadual três vezes (1981, 1982 e 1985). Além disso, esteve presente no grupo da Seleção Brasileira que levantou o troféu da Copa América de 1989.

Em uma entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM, Zé Teodoro relembrou fatos marcantes da sua carreira como jogador e treinador e explicou por que recusou 11 propostas para deixar o Santa Cruz neste ano.

GLOBOESPORTE.COM: Como mostrar a um time em crise o caminho das vitórias e conquistas novamente? Qual é o segredo de Zé Teodoro?

ZÉ TEODORO:
O segredo é transparência, seriedade, honestidade, trabalho e montar um grupo e valorizar o pessoal da casa, resgatando as condições desses meninos que queriam vencer. Recuperei também muitos jogadores que vinham de cirurgia, que estavam parados ou na reserva, mas eu os conhecia e sabia que eles podiam chegar para ajudar o clube. E lógico, exigir melhorias no clube. Tudo isso foi uma aposta, e acreditaram nesse projeto. Isso fez com que a gente abraçasse a causa. Encontramos muitas dificuldades para contratar porque ninguém queria vir para a Série "D". Ninguém quer sair da B para a D, quer sim é sair da D para a B. Então a gente trabalhou muito, foi um trabalho coletivo da diretoria e da comissão técnica e dos jogadores, que acreditaram na nossa proposta. Foi assim que as coisas começaram a dar resultado.

O que lhe chamou a atenção no projeto do Santa Cruz para aceitar o desafio de treinar uma equipe que, desde 2009, disputava a Série "D"?
- Primeiro foi o convite que eu tive do Sandro (Barbosa, atual assistente técnico do Santa Cruz). Vim por indicação dele, que brigou com Deus e o mundo, com o colegiado e as facções políticas do clube, para poder me trazer. E me trazer numa situação em que o clube não tinha dinheiro. Eu estava acostumado a trabalhar na Série B, onde recebia luvas e salário adiantado do último mês. Mas nós viemos para tirar o time lá de baixo, da lama, para ressurgir das cinzas, mesmo sem recursos, sem dinheiro, sem jogador, sem nada. Então, apostamos e, através dos resultados, as coisas foram se encaminhando e conseguimos o sucesso. Hoje melhorou o clube em todos os aspectos, funcionários e jogadores recebem em dia.

Zé Teodoro em ação no comando do Santa Cruz rumo à Segunda Divisão (Foto: Aldo Carneiro)

Quantas propostas você recebeu, durante esta temporada, para deixar o Santa Cruz? E por que decidiu recusá-las?
- Eu tive propostas para sair, mas já tinha aberto um compromisso, um vínculo com os jogadores, com o Sandro e a comissão. Na realidade, eu fiquei mais pelo torcedor. Eu não conseguia ver mais o torcedor como nas imagens que eu vi da desclassificação do time na Série D nos outros anos. O time estava com a autoestima baixa, sem respeito, por baixo. O Salgueiro estava com mais moral que o Santa Cruz. Então a gente resgatou esse respeito e isso que me fez enfrentar essa missão. Eu disse: eu vou lá para ser campeão, para subir o time. Tive onze propostas, da Série B, da Série C e do futebol goiano, mas queria mostrar para os torcedores que nós tínhamos condições de mudar essa história de traumas.

De todos os clubes que você já treinou, a torcida que mais o impressiona é a do Santa Cruz? Como você lida com o carinho dos torcedores corais que o chamam até de Zé "Teadoro"?
- A torcida pesou muito na minha permanência no clube. Eu não consigo me ver trabalhando no Duque de Caxias ou no São Caetano, que não têm torcida. Gosto de cobrança e de pressão, de domingo lotado. É uma coisa que é natural da minha característica, do meu jeito. Gostaria de trabalhar nesses clubes todos, mas eu prefiro trabalhar com cobrança, com pressão, com esse tipo de comportamento do que trabalhar com um clube que não tem torcida.

Torcida coral: determinante para a permanência de Zé Teodoro no Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro)

Como a conquista do Estadual contribuiu para o grupo do Santa Cruz acreditar no acesso e conquistá-lo?
- O trauma, a desilusão, a dificuldade, aquela situação do clube de ficar cinco anos só na descendência, diante disso a gente marcou história. Eu, o grupo, a comissão técnica, a diretoria, todo mundo. A gente usava o trampolim da Copa do Brasil e do Pernambucano para a Série "D". Sabíamos que corríamos por fora, tínhamos um time inferior em investimentos e sabíamos das nossas limitações, mas nunca deixamos de acreditar que podíamos surpreender. Nós surpreendemos a tudo e a todos, com a folha mais baixa que o Sport e Náutico, mas com jogadores comprometidos e baratos, que queriam o seu espaço. Para fazer o trabalho na Série "D" e nos próximos anos, teríamos que fazer uma base, por isso mesclamos jogadores da casa com os de fora. Foram jogadores bons, bonitos e baratos que nos trouxeram esse resultado e hoje o clube encontra uma repercussão no Brasil inteiro e no mundo.

Você conquistou o Estadual pelo Náutico em 2004 e pelo Santa Cruz neste ano, além de conquistar o acesso à Série "C" pelo Tricolor. Pode-se dizer, então, que Pernambuco tem uma importância especial na sua carreira?
- Sem dúvida, foi o começo de tudo. No Náutico, eu comecei do zero, montamos um time, fomos campeões, fomos para a Série "B" e nos classificamos com oito rodadas de antecedência. Depois fui para o Sport, mas peguei um grupo montado por outros treinadores e não deu certo. Mas eu tive uma boa passagem pelo Ceará, por três anos trabalhei em Fortaleza e fui campeão cearense. Então, o Nordeste realmente tem sido importante para mim. Tem gente que fala que eu estou me tornando o Rei do Nordeste e até me chamam de “Muricy do Nordeste”. É uma região que está me dando sorte e estou podendo realizar um bom trabalho.

A festa pelo título do Pernanbucano 2011 (Foto: Antônio Costa / Gazeta Press)

Para ficar marcado na história dos três grandes clubes de Pernambuco, falta ainda um título estadual pelo Sport...
- Quem sabe, né? Na vida, tudo pode acontecer. Mas hoje o que eu posso falar é que eu tenho uma passagem positiva pelo Náutico e pelo Santa Cruz. A do Sport, eu não posso falar, mas tudo é questão de oportunidade. Um dia, posso ter a chance de realizar um bom trabalho lá.

Além das três maiores equipes de Pernambuco, você já comandou times do futebol goiano, cearense, paulista, entre outros. As dificuldades são as mesmas ou mudam de uma região para outra?
- Mudam, sim. Você precisa conhecer o leque de jogadores de todos os mercados. Para você fazer um bom trabalho, você tem que conhecer o clube, qual é a estrutura, a equipe. Então tudo isso é uma dificuldade e o treinador precisa de tempo. Quando se tem tempo de escolher, de montar o grupo, tudo isso é mais viável para o treinador.

Você jogou no Goiás de 1981 a 1985 e conquistou três títulos estaduais. O que você recorda dessa sua passagem pelo futebol goiano?
- Fui formado no Goiás, onde fiquei de 72 a 84. Eu conquistei três Campeonatos Goianos como jogador e fiquei por lá até os 20 anos. É a casa onde fui formado. Fui criado lá dentro e lá cheguei à Seleção Brasileira juvenil, depois fui tricampeão na França pela seleção de novos e disputei o Campeonato Brasileiro pelo Goiás, o começo de tudo. Mas realmente como jogador fiquei mais conhecido foi no São Paulo, para onde fui em 85 e conquistei dois Brasileiros e três Campeonatos Paulistas.

Zé Teodoro nos tempos de São Paulo: lembranças de um time que marcou época (Foto: Ag. Estado)

Por falar no São Paulo, foi jogando com a camisa tricolor que você se tornou bicampeão brasileiro. O que você se lembra do grupo que conquistou esses títulos?
- Era chamado do time dos Menudos porque eram todos jovens. As contratações foram escolhidas a dedo, foi mantida a base dos jogadores mais experientes, mas foi mesclada com jogadores formados. E aí revelou jogadores como Silas, Müller, eu, Gilmar. Foi uma época de ouro, em que ganhávamos tudo. Depois chegaram o Falcão, Careca, Pita, Oscar e Darío Pereyra.

E a sensação de fazer parte da Seleção que conquistou a Copa América de 1989?
- Eu fui para a Copa América, mas não joguei. Estava machucado. Era para ser titular e, posteriormente, ir para a Copa do Mundo. Mas o Mazinho, que foi lançado, foi para a lateral, deu certo e eu perdi a oportunidade. Mas o grupo nosso era Romário, Careca, Bebeto, Dunga, então nós tivemos muita gente boa naquela época, o próprio Mazinho e o Taffarel. Montamos um grupo bom e todos eles, a maioria, disputou a Copa do Mundo de 1990.

Queria mostrar para os torcedores que nós tínhamos condições de mudar essa história de traumas"Zé TeodoroQuais os momentos mais marcantes, de felicidade e de tristeza, enquanto era jogador? E na sua carreira como técnico?
- Fico feliz de ter jogado num clube igual ao São Paulo. Foi onde eu conquistei tudo e ganhei tudo na minha carreira. Tudo hoje devo ao futebol e ao São Paulo, também ao Goiás, porém mais ao São Paulo. E ainda teve a Seleção Brasileira. Depois passei para a carreira de treinador, que é uma cachaça que está no sangue. Eu gosto de comandar, do trabalho de campo, de desafios, de missão impossível e de trabalhar por objetivo. Sou um treinador que, apesar de ter 48 anos, já tenho vários títulos e estou subindo gradativamente para chegar para ficar num clube grande. Ainda não consegui trabalhar num time de ponta, mas quero chegar lá preparado, este é meu pensamento.

Você teria feito algo diferente na sua carreira ou se arrepende de algo?
- Não me arrependo de nada. Sempre gosto de tentar novamente, de buscar, de ser audacioso. A tônica da minha vida, como jogador e treinador, é alcançar, buscar, é a conquista.

Esta pergunta agora é direto do Baú do Esporte. É conhecida uma história de que, durante um jogo entre São Paulo e Santos, no começo dos anos 90, você teve de usar da velocidade para não ser alcançado por Serginho Chulapa, do Peixe, que queria tirar satisfação pelas faltas duras que você cometeu em Sérgio Manoel durante a partida. O que você recorda dessa partida?
- Foi num jogo no Pacaembu, numa confusão que teve. O Serginho Chulapa tomou as dores de Sérgio Manoel e partiu para cima, pois queria me pegar de qualquer jogo. Então eu corri para dentro do vestiário. Na época, ele era um negrão daquela altura, com 1,90m, e já com histórico, imprevisível e tudo. Então eu corri, fui para o vestiário e ninguém me segurou, não. Foi uma coisa que, na época, marcou porque ele já tinha feito com o Leão, com o Mauro. Fora do campo, ele era uma mãe; mas, dentro do campo, ele se transformava.

Treinador ou jogador: qual carreira no futebol é mais complicada?
- A mais difícil é a de treinador. A de jogador é muito mais fácil. O treinador tem muita responsabilidade, tem que cuidar de vários setores, são 40 cabeças mais assessoria de imprensa, departamento médico, os dirigentes. É campo, é vestiário, é fisioterapia, é muita coisa e participo de tudo. Eu sou assim de olhar o campo e, se está estragado, eu quero mandar arrumar. Eu sou mais ou menos no estilo do Telê, ele era enjoado com tudo e eu gosto de estar atento a todos os detalhes.

Como é o Zé Teodoro no dia a dia, fora do futebol?
- Sou muito família, gosto de ficar dentro de casa e saio, às vezes, para ir para o cinema, para andar, caminhar. E, quando estou em Goiânia, gosto de curtir a minha fazenda, de andar a pé e a cavalo. Gosto da minha música sertaneja, da pelada com os amigos. Sou uma pessoa que se relaciona bem com todo mundo, gosto de estar entendendo todo mundo. Em todo lugar que eu vou, desde a cozinheira até o presidente, eu trato todo mundo bem. Minha vida é esta, é a maneira simples de ser deste goiano criado na Bahia.

Por Bruno Marinho
Recife

sábado, 15 de outubro de 2011

ETERNO ÍDOLO "GILDO" NA CALÇADA DA FAMA DO PV!!!

Eterno ídolo, Gildo, no Memofut


Hoje, às 9 hs da manhã, o depoimento de Gildo Fernandes de Oliveira ao Memofut, que preserva a memória do futebol.

Gildo, eterno ídolo do Ceará, será entrevistado no CPQT (Rua Padre Francisco Pinto, 114), perto do PV. No instante em que Gildo deixou a marca seus pés na calçada da fama no PV, ele foi fotografado ao lado da prefeita Luizianne Linz.


TOM BARROS
Diário do Nordeste

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

SUMOV: 46 ANOS DE HISTÓRIA!!!

Sumov: 46 anos de história e muitos títulos
- Presidente atual, Cel Gomes

Neste dia 12/08 o Sumov completa 46 anos. Uma existência intercalada de momentos emocionantes, títulos memoráveis, conquistas históricas e algumas crises por falta de apoio de quem deveria ajudar.

A data é importante para nosso Estado, pois o Sumov é hoje referencial de respeito em nível nacional e internacional, com dois títulos sul-americanos e muitos títulos nacionais.

O Sumov foi fundado em 12 de agosto de 1965.
O clube era mantido pela Superintendência Municipal de Obras e Viação (SUMOV) da prefeitura de Fortaleza, quando se tornou o maior vencedor da Taça Brasil de Futsal, sendo campeão 5 vezes em menos de 15 anos.

Títulos

Taça Brasil (6 vezes):

1972, 1978, 1980, 1982, 1986 e 2001.

Sul-Americano (2 vezes):
1978 e 1980.

Estadual masculino (22 vezes):
1970, 1971, 1972, 1976, 1977, 1978, 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, 1987, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998 e 2000.

Estadual feminino (2 vezes):
2001 e 2005.

Metropolitano (4 vezes):
1992, 1996, 1997 e 2003.

Em 2010 o time conquistou a Taça Brasil sub-20 e a Taça Brasil Feminina sub-17

Bansport

CALOUROS DO AR - Tremendão da Aerolândia!!!

CALOUROS DO AR (Tremendão da Aerolândia)
- Um pouco da história do Calouros do Ar
- Fundado em 1º de janeiro de 1952

HISTÓRIA DO CLUBE

O nome do clube é em homenagem ao conjunto musical da Base Aérea de Fortaleza
e aos aspirantes a oficiais aviadores que chegavam todos os anos à Base.

Desde sua fundação que a equipe da Aerolandia, gostou de pregar peças em times grandes, uma de suas maiores travessuras e que ficou gravado não só na memória dos amantes do futebol, mais na historia do futebol cearense aconteceu em 1954.

O então diretor do Ceará, Ivonísio Mosca de Carvalho
, almejava trazer a Fortaleza o time do Botafogo, uma das maiores equipes brasileira na época, com todas as suas estrelas, para comemorar os 40 anos alvinegro (1914-1954).

Porém
, problemas no calendário dos times dos dois estados foram um empecilho. Ivonísio tanto tentou que conseguiu trazer o clube carioca a Fortaleza.

Então ficou certo que no dia 12 de junho, o Botafogo enfrentaria o Calouros, numa espécie de preliminar, num sábado. A festa mesmo dos 40 anos, seria no dia seguinte, domingo 13, quando os visitantes enfrentariam o Ceará.

Diante do todo poderoso Botafogo o Calouros do Ar, não se intimidou e enfrentou o time carioca de igual para igual. Apesar de que, das grandes estrelas do clube alvinegro, só veio o Garrincha, faltando Didi e Nilton Santos.

Foto

E Orlando Ciarlini aos 40 minutos do segundo tempo marcou o gol da vitoria tricolor
. O placar terminou 1 a 0 para o Calouros do Ar, um dos maiores feitos da história do clube, comparável somente a conquista do campeonato estadual de 1955. O goleiro Chico Martins fez uma partida memorável, entrando para a história do futebol cearense. O goleiro pegou até pênalti, batido por Garrincha.

No dia seguinte, domingo, o Ceará perdeu por 2 x 0.

Veja a seguir a ficha técnica deste “match” como se dizia na época.

Data: 12/06/1954
Local: Estádio Presidente Vargas, Fortaleza (CE).

Calouros do Ar 1 x 0 Botafogo-RJ
Gol: "Orlando Ciarlini (40' do 2º tempo)".

Calouros do Ar/CE: Chico Martins; Pedrinho e Azevedo; Jandir, Helder (Zanata) e Índio; Luciano, Zezinho, Beto (Orlando Ciarlini) Nelsinho e Zuzinha.

Botafogo-RJ: Pianoswisky; Gerson e Floriano, Arati, Bob e Juvenal; Garrincha, Dino, Carlyle, Paulinho e Vinícius.

Arbitragem: José Tosta.

O título de 1955:
Em 1955 com apenas três anos de existência, o Calouros do Ar
, tinha uma equipe formada em sua maioria pelo efetivo da Base Aérea de Fortaleza, que mantinha o time e abrigava sua sede.

Naquele ano o Ferroviário conquistou o primeiro turno invicto. Já no segundo turno veio à surpresa, deu Calouros do Ar.

Na decisão,
o Calouros venceu a primeira partida por 2x0 e perdeu a segunda por 3x0, sendo necessário um jogo desempate.

A finalíssima foi disputada apenas no ano seguinte, no dia 11 de março de 1956, e o Calouros venceu por 2x0, gols de Zezinho e Zuzinha, conseguindo o único título do Calouros do Ar em toda a sua existência.

O Calouros do Ar foi campeão com a seguinte escalação: Jairo; Pedrinho e Coité; Luciano, Jandir e Jesus; Edilson Araújo, Zezinho, Beto, Hélder e Zuzinha.

Na verdade, 1955 foi o ano de ouro do Calouros do Ar
, que conquistou os três títulos disputados pelos clubes da divisão principal cearense, uma verdadeira “tríplice coroa”. Orientado pelo treinador Paulo Salgueiro, o clube papou o Torneio Preparatório, o Torneio Início e por último e mais importante, o campeonato estadual.

Dizia-se que o segredo daquela equipe era sua homogeneidade, afinal era toda ela integrada por jovens cujas idades variavam entre 18 e 24 anos. Nenhum figurão no plantel. O curioso é que, durante todo o campeonato cearense de 1955 o Calouros do Ar utilizou apenas 13 atletas, o que significa dizer que jogou em todo o torneio quase que com a mesma equipe.

O título do Calouros quebrou um encanto de anos, só comparado ao feito de um outro jovem clube, o Tramsways, que ganhou o campeonato de 1940.
O elenco campeão de 1955:

- Jairo (goleiro), 23 anos;
- Pedrinho (zagueiro direito), 22 anos;
- Coité (zagueiro central), 21 anos;
- Luciano (médio direito), 22 anos;
- Jandir (centro médio), 23 anos;
- Jesus (médio esquerdo), 24 anos;
- Edílson (ponta direita), 18 anos;
- Zezinho (meia direita), 22 anos;
- Beto (centro avante), 23 anos;
- Helder (meia esquerda), 21 anos;
- Zuza (ponta esquerda), 28 anos;
- Azevedo (zagueiro), 25 anos;
- Vandir (avante), 20 anos;

Campanha do Calouros do Ar em 1955
10.07.1955: CALOUROS DO AR 1-1 CEARÁ, em Fortaleza
31.07.1955: CALOUROS DO AR 0-0 FERROVIÁRIO, em Fortaleza
13.08.1955: CALOUROS DO AR 1-2 AMÉRICA, em Fortaleza
03.09.1955: CALOUROS DO AR 1-1 NACIONAL, em Fortaleza
10.09.1955: CALOUROS DO AR 2-2 FORTALEZA, em Fortaleza
17.09.1955: CALOUROS DO AR 1-0 USINA CEARÁ, em Fortaleza
25.09.1955: CALOUROS DO AR 4-0 GENTILÂNDIA, em Fortaleza
10.12.1955: CALOUROS DO AR 4-2 CEARÁ, em Fortaleza
17.12.1955: CALOUROS DO AR 3-0 FORTALEZA, em Fortaleza
25.12.1955: CALOUROS DO AR 2-2 FERROVIÁRIO, em Fortaleza
01.01.1956: CALOUROS DO AR 3-2 AMÉRICA, em Fortaleza
22.01.1956: CALOUROS DO AR 0-1 USINA CEARÁ, em Fortaleza
26.02.1956: CALOUROS DO AR 2-0 FERROVIÁRIO, em Fortaleza
04.03.1956: CALOUROS DO AR 0-3 FERROVIÁRIO, em Fortaleza
11.03.1956: CALOUROS DO AR 2-0 FERROVIÁRIO, em Fortaleza
15 JOGOS - 07 VITÓRIAS/ 05 EMPATES/ 03 DERROTAS
26 GOLS MARCADOS/16 GOLS SOFRIDOS
Obs.: Dos 13 integrantes do plantel, apenas dois não eram cearenses: o gaúcho Jesus e o potiguar Jairo.

O clube disputou ainda os campeonatos cearenses de 1953 a 1968 e 1970 a 1998, conquistando o 3º lugar em 1953, 1956, 1960 e 1968.

Em 1960, Juarez,
atacante da equipe, foi artilheiro do campeonato cearense, com 14 gols.
Em 1968, o artilheiro foi Célio, com 9 gols. Foi também 3ª colocado na 2ª divisão estadual em 1999 e 2003.

Em âmbito nacional o Calouros do Ar chegou a disputar o Torneio Norte-Nordeste de 1968 e a 2ª Divisão brasileira em 1971 e 1972, sem conseguir passar da 1ª fase.

Em 2004, após péssima participação no estadual da Segunda Divisão, o Calouros do Ar foi rebaixado para a Terceira Divisão Estadual, onde se encontra até hoje.

Licenciado em 2010 o Calouros não disputou o campeonato cearense por falta de condições financeiras, agora em 2011 o clube volta com garra e a pretensão de subir para a 2ª divisão do estadual.

Após 44 anos de participações interruptas na elite cearense, em 1998
o clube foi rebaixado para a Segunda Divisão do Ceará, após não conquistar um só ponto em seu grupo durante o certame, sendo então rebaixado para a Segunda Divisão.

Em 1999 e 2003
o clube quase volta à elite quando ficou na 3ª colocação na 2ª divisão estadual. Porem em 2004 veio a queda fatal para a terceira divisão cearense.

Retornando aos tempos de gloria, em 1968 0 “Tricolor da base aérea” participou do campeonato Norte-Nordeste no grupo I ao lado de: ABC FC (Natal, RN) Alecrim FC (Natal, RN) Botafogo FC (João Pessoa, PB) Campinense C (Campina Grande, PB) Ferroviário AC (Fortaleza, CE) e Sport CR (Recife, PE). ao final o “Tremendão” classificou-se em segundo lugar passando para a fase seguinte mas caiu para o Sport Clube Recife campeão do torneio naquele ano.

Confira os jogos:
Grupo 1

[Set 28] Sport 3-0 Ferroviário
[Out 06] Sport 1-0 Calouros do Ar
[Out 10] Sport 4-1 Campinense
[Out 13] ABC 1-2 Sport
[Out 16] Botafogo 0-2 Sport
[Out 25] Alecrim 1-5 Sport
[Nov 06] Ferroviário 0-0 Sport
[Nov 10] Calouros do Ar 2-1 Sport
[Nov 13] Sport 2-1 ABC
[Nov 17] Sport 5-1 Botafogo
[Nov 21] Sport 1-1 Alecrim
[Nov 28] Sport 2-0 Campinense

Classificação Final
Clube P G W E D GF GA GD
1. Sport 20 12 9 2 1 28 8 20 Classificado
2. Calouros do Ar 15 12 5 2 15 13 2 Classificado

3. Ferroviário 11 11 3 5 3 9 10 -1
4. Campinense 10 11 3 4 4 13 15 -2
5. Botafogo 8 10 3 2 5 9 17 -8
6. ABC 5 9 1 3 5 7 11 -4
7. Alecrim 5 9 0 5 4 9 16 -7

Fase Final
[Dez 05] Sport 2-0 Calouros do Ar
[Dez 08] Sport 2-1 Santa Cruz
[Dez 11] Sport 4-1 CSA
[Dez 15] Sport 1-0 Calouros do Ar
[Dez 22] Sport 4-1 Santa Cruz

Clube P J V E D GP GC SG
1. Sport 10 5 5 0 0 13 3 10 Campeão

2. Santa Cruz 5 5 2 1 2 8 9 -1
3. Calouros do Ar 1 4 0 1 3 2 6 -4
4. CSA 0 2 0 0 2 2 7 -5
Sport classificado para decisão do Norte-Nordeste.

TREMENDÃO DA AEROLÂNDIA SONHA EM RETORNAR A ELITE DO FUTEBOL CEARENSE!!!

2011 - Clitt Jons assumiu o comando técnico, José Maria a preparação física, Paulo Santiago é o preparador de goleiros e o eterno Sr. Eliseu o massagista.

O campeonato cearense da terceira divisão terá inicio no próximo dia 21/08 deste
, quando será dada a largada com três jogos.

Inseridos neste certame, dois, mas bem que poderia ser três, tradicionais clubes cearenses, detentores de títulos e glorias dentro da historia do nosso futebol. Calouros do Ar e Maguary o terceiro seria o América que este ano, infelizmente não participara do torneio.

Fundado em 1º de janeiro de 1952, o Calouros do Ar Futebol Clube, depois de muitas glorias o “Tremendão da Aerolandia”, caiu para a última divisão do futebol cearense no ano de 2004, mergulhando no ostracismo.

Em 2011 assume nova diretoria formada toda por militares da Aeronáutica, que lança um projeto para subir o Calouros o experiente ex-jogador e técnico Suboficial Gilberto Alenquer assume como presidente, eleito e renova todas as funções no clube.

Em Janeiro de 2011 o Calouros do Ar lança sua camisa comemorativa de 59 anos de fundação para angariar fundos para a temporada 2011.

Gilberto Alenquer atual presidente (2011)
assumiu e criou o projeto, que com ajuda de seus diretores pretende levar o Calouros ao caminho de sucessos do passado. Juntos trabalham para que o projeto não seja apenas um sonho e sim uma realidade.

Entretanto a diretoria atual sofre para manter a equipe em atividade. O quadro de sócios recebeu poucos integrantes nas últimas décadas, em virtude da seqüência de maus resultados, resume-se a um grupo de cerca de 20 torcedores, a maioria só comparece em ano de eleições no clube. Sem recursos financeiros suficientes a diretoria do Tricolor da base aérea distantes das “Áureas épocas”, “se vira” como pode. “Falta dinheiro, mas não falta boa vontade e garra”. Afirma Alenquer.

Entre as arvores que circundam o campo de futebol do quartel do 23º Batalhão de Caçadores o nosso popular 23BC, os comandantes do Calouros do Ar trabalham, dentro de campo Clitt incentiva a garotada, fora Gilberto Alenquer, administra e relembra seu tempo de atleta, vestindo a gloriosa camisa tricolor do “clube da base aérea”. “Foi em 1968 contra o Ceará, perdemos de 2x0, mas eu fiz a jogada do “Fantástico” quando salvei o que seria o terceiro gol do Ceará, tirei de cima da linha, e fui parar no programa da globo”.

Interessantes nomes reuniram-se a Alenquer no intuito de tornar realidade o sonho e resgatar a gloria do “Tremendão”.

Clitt Jons assumiu o comando técnico, José Maria a preparação física, Paulo Santiago é o preparador de goleiros e o eterno Sr. Eliseu o massagista
.

Muitos atletas de nome no futebol cearense já se pronunciaram no sentido de ajudar o projeto, fora isso jovens atletas, tanto de outros estado como da base do clube também estão na busca por seu lugar ao sol, e o Calouros pode ser o trampolim.

“Dr. Valmir esta liberando jogadores do Quixadá, Paulo Vagner do Horizonte também” diz Alenquer. Alem dos vindos de Quixadá e Horizonte também atletas conseguidos junto a empresários do sul do país, como Sidcley do Mato Grosso do Sul, Cleber e Dênis do Guarulhos de São Paulo, Niel vice campeão piauiense 2010 e outros mais reforçam o time para a campanha de 2011.

A terceirona cearense, como já foi dito, abre dia 21, entretanto o tricolor da Aerolandia só estréia na competição dia 24, numa quarta feira à tarde no PV, justamente contra o Maguary em um real momento de nostalgia do futebol cearense.

A expectativa com relação ao retorno do Calouros do Ar ao futebol profissional é grande.

Eis ai então, quarta feira 24 de agosto à tarde no PV, Calouros do Ar x Maguary, um excelente programa para os saudosistas.

Ronaldo Déber

terça-feira, 26 de julho de 2011

PELÉ SERÁ EMBAIXADOR DO BRASIL NA COPA 2014!!!

Pelé será embaixador do Brasil na Copa 2014

Dilma Rousseff recebeu Pelé em Brasília (Foto: Uslei Marcelino/Reuters)

Ministro do Esporte revela convite de presidente Dilma Rousseff ao Rei do futebol

O Rei Pelé será o embaixador do Brasil na Copa do Mundo de 2014
. A informação foi dada pelo Ministro do Esporte, Orlando Silva, na tarde desta terça-feira, através de seu Twitter.

Segundo Orlando Silva, o convite foi feito pela presidente Dilma Rousseff, que até já assinou o documento oficial.

"A Presidenta convidou e Pele aceitou ser Embaixador do Brasil para a Copa do Mundo Fifa 2014. O decreto foi assinado agora."

LANCEPRESS!
Publicada em 26/07/2011
Brasília (DF)