PERSONALIDADES DO ESPORTE

sábado, 11 de fevereiro de 2012

ENTREVISTA COM O PRESIDENTE MAURO CARMÉLIO!!!

Falar com o presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Mauro Carmélio, no interior do prédio da entidade que dirige sem que se sinta em um mundo seu (dele), é quase impossível, tal a familiaridade que ele demonstra possuir naquele ambiente, que para ele parece ter menos de profano e muito mais de sagrado.

Em meio a atividades que constituem quase que rituais, Carmélio transparece uma satisfação de quem não só conhece o que faz, mas também de quem se realiza pelo que faz. A prova disto é o apoio e cuidado dos familiares com sua imagem presidencial. Embora Mauro queira preservá-los do ônus do cargo que ocupa, sabe-se que algumas farpas acabam por chegar aos ouvidos de alguns familiares.

Mas Mauro Carmélio não se abala diante das críticas de seus opositores nem mesmo frente à falta de educação de alguns torcedores, que insistem em práticas como a agressão verbal indiscriminada contra os dirigentes de futebol.

Uma conversa com o presidente da FCF que permita maior envolvimento entre ele e seu interlocutor, corresponde a uma viagem pelo mundo da bola, com direito a citações que evocam conhecimento, além de passagens pitorescas às diversas "estações" do futebol. Mas, quando o assunto ganha conotação avaliativa, o presidente Mauro Carmélio de pronto lança mão de seu arquivo de memória e faz girar um repertório argumentativo invejável, em tom de orgulho e convicção, aos quais passamos a enumerar:

CONFIRA A ENTREVISTA

1.
O acréscimo de mais três competições de base, além das já existentes;
2. Colocação de ambulâncias nos jogos e vistoria nos estádios nas competições de base;
3. Organização administrativa, financeira e jurídica da FCF, Clubes e Ligas;
4. Reestruturação dos departamentos da entidade (FCF), remanejamento de funcionários acompanhado de treinamento;
5. Disponibilização de treinamentos para os supervisores dos clubes, através de cursos, palestras e seminários;
6. Adoção de fardamento para os funcionários e crachás de identificação;
7. Reforma do prédio da entidade modificando todo o sistema elétrico e hidráulico;
8. Estruturação da sala de imprensa, sala dos clubes, registro e especialmente o auditório do TJDF;
9. Estreitamento da interlocução com a Ligas Interioranas com o respectivo acompanhamento das mesmas, entre outras.

Artilheiro – Sabemos que a mudança era a marca a ser impressa em sua administração, pelo menos foi isso que se anunciou. Até que ponto isso tem sido cumprido?

Mauro Carmélio – Olha, as mudanças estão aí, é só as pessoas terem um mínimo de boa vontade para enxergar. Desde a confecção das tabelas dos campeonatos, passando pelo site, que era uma página que não havia alimentação e informações, era somente pela obrigatoriedade do cumprimento do Estatuto do Torcedor. Antes a estrutura era precária, tudo era feito de maneira amadorista e por contato telefônico. Por exemplo, se tivesse aqui dois dirigentes de clube era dito: Olha, teu jogo é dia tal e o teu é dia tal, e ficava por isso mesmo.

Artilheiro – E o que foi feito para mudar essa situação?

Mauro Carmélio – Para cada departamento que nós temos aqui foram adquiridos três computadores, de modo que cada funcionário da federação (FCF) tem um computador na frente dele e todos são interligados, do computador do presidente ao computador da telefonista. Também foi criado o email corporativo que é o grande instrumento de contato da federação, com a vantagem de estabelecer a comunicação formal entre a federação e seus filiados, sejam clubes ou ligas. Todos os documentos oficiais da federação tem que ser por email, todos os contatos da federação com os clubes e dos clubes e ligas com a federação [com os departamentos], tudo é feito através de email.

Outra coisa. Os delegados que vão trabalhar nos jogos representando a federação recebem um telefone celular e quando termina o jogo eles têm a obrigação de telefonar para uma pessoa do departamento de competições (da FCF) para dizer se houve ou não alguma alteração, algum problema naquele jogo. Antigamente a federação só sabia dos problemas quando o delegado chegava, às vezes 48 horas depois. Agora não, a gente sabe dos problemas na mesma hora que está acontecendo o problema. Problema de ambulância, problema de polícia, de clube que está faltando.

Artilheiro – É verdade que havia carência de estrutura a ponto de até o mais básico material de escritório vir a faltar?

Mauro Carmélio – Sim, sim. Foi criada estrutura física adequada para a federação. Não tinha um lápis, um papel (rolo) higiênico, nada, nada, nada. Hoje nós temos a condição de administrar material de escritório. Hoje nós temos um almoxarifado e tudo é controlado. Se a pessoa costuma gastar uma resma de papel por mês e pede duas eu digo logo:
- Ôpa, você pediu mais uma resma de papel ofício. Por que você costuma gastar uma e está pedindo duas?
Tudo isso aí representa economia para a própria entidade. Antigamente chegava uma liga e dizia:
- Presidente, estou precisando de 20 bolas.
Essas 20 bolas saiam e não havia uma justificativa. Hoje não, se apresenta um documento com a solicitação, o pedido é analisado por um setor, vamos saber os porquês para depois atender ou não a solicitação. E isso evita aqueles favores políticos. Assim, as ligas passaram a ter o mesmo tratamento. E por quê? Porque os valores são dos clubes e não da federação. O procedimento passou a ser administrativo e não político.

Artilheiro – Uma questão que sempre gera polêmica é a que trata das contas da federação. Houve mudança com respeito a isto?

Mauro Carmélio – Houve, houve sim. Nós antecipamos a apresentação das contas da federação, que era feita no final do ano (exercício) seguinte, ou seja, quase um ano depois, e hoje elas são apresentadas no mês de março. Em dezembro de um ano se fecha as contas e em março do ano seguinte já estou apresentando, colocando no site da federação (FCF) e no site da CBF.

Artilheiro – Qual a situação real da federação quando você a recebeu?

Mauro Carmélio – Recebi a federação com o CNPJ negativo no Serasa, renegociamos [a dívida] com a Receita Federal, através do Refis, renegociamos também com a Prefeitura [de Fortaleza] o IPTU que estava atrasado, negociamos com lojistas, fornecedores. Hoje a federação não deve um tostão. Tem valores negativos, mas por que estamos pagando. Hoje nós temos uma auditoria independente que antes nós não tínhamos. Nós estamos mostrando uma federação diferente, diferente para melhor. Temos condições de trabalho e a federação hoje é uma nova instituição dentro do mesmo prédio de anteriormente, móveis novos, computadores, gente nova que vibra com a entidade e que veste a camisa, e que trabalham pelos interesses do futebol cearense.

Nós temos uma outra visão por parte da CBF. Ela nos vê de outra maneira; é tanto que fui indicado uma vez e voltei a ser indicado como representante do nordeste junto a CBF; e isso nunca aconteceu [de um presidente de federação do nordeste ser eleito e reeleito para o Conselho Cultivo da CBF]. Isso mostra o trabalho que temos feito na nossa gestão. Hoje eu tenho conhecimento dos problemas que acontecem nas federações do nordeste e tento resolver da melhor maneira possível.

Artilheiro – E quanto aos clubes cearenses, há algo que a federação tenha feito ou possa fazer mais diretamente junto à CBF?

Mauro Carmélio – Um tópico que eu acho importantíssimo ressaltar é o fato [a condição] de nós termos hoje cinco clubes nos campeonatos brasileiros. Pode muita gente achar que não tem o dedinho da federação, mas eu boto a unha. Antes não tinha: era só Ceará e Fortaleza, Fortaleza e Ceará, ou Ceará ou Fortaleza. Hoje não é mais assim.

Artilheiro – Se sabe que todo projeto de mudança está sujeito a forças contrárias, sejam as de natureza política ou filosófica, além dos interesses pessoais. Qual o maior foco de resistência às mudanças preconizadas?
Mauro Carmélio – Para dizer a verdade, não teve. Pelo menos do tipo que pudessem atrapalhar o processo de mudança não houve nenhuma.

Artilheiro – A federação tem inimigos, ou mesmo você os possui?
Mauro Carmélio– Acredito que tenha, mas não há motivos e eu prefiro ignorá-los [os inimigos que possa ter].

Artilheiro – Você tinha uma boa convivência com o presidente do Ceará, Evandro Leitão. Como anda seu relacionamento com ele?

Mauro Carmélio – Ele tem estado ausente. Mas sempre recebo aqui os demais dirigentes do Ceará, todos num clima de muita cordialidade, assim como faço com todos os dirigentes dos nossos clubes e dirigentes das ligas. A federação é a casa de todos eles. É sempre motivo de satisfação receber nossos filiados.

Artilheiro – Escutamos pessoas que não são ligadas nem a clubes nem a ligas filiadas à federação propagarem que os clubes pagam pelas bolas das competições que disputam. Você confirma isso?

Mauro Carmélio – Não, não. A federação tem uma cota de mil bolas/ano com a Penalty. Essa é a nossa cota, que por sinal é para atender às necessidades de todas as nossas competições profissionais. Os clubes tem suas cotas nessas bolas como um benefício que nossa entidade presta a eles. Se eles tiverem necessidade de mais bolas para suas categorias profissional e amadora eles terão que adquirir. Só que pra isso, como a federação tem um convênio direto com a Penalty eu posso adquirir mais bolas com menor valor. E disso os clubes fazem é se beneficiar. E tem mais. Essas mil bolas são só para os profissionais. Eu ainda compro da Penalty as bolas para os amadores. Não sei se você já notou, mas as bolas dos amadores são diferentes das dos profissionais. A categoria sub-13, por exemplo, utiliza uma bola mais leve e tamanho nº4. Essa é uma exigência para essa categoria que se não for atendida pode trazer problemas para a federação.

Artilheiro – Propala-se também que a federação deve aos árbitros. A se confirmar o boato, não podemos considerar essa uma situação até desumana para uma categoria já tão vilipendiada pela crítica fácil?

Mauro Carmélio – De maneira alguma devemos aos árbitros. Ao contrário, há casos em que somos obrigados até a intermediar alguns débitos de clubes com a arbitragem no sentido de viabilizar esses pagamentos. Acontece que ainda há clubes entre os nossos que não se adaptaram a esses novos tempos de gestão profissional do futebol.

A nossa idéia é prestigiar nossos árbitros e assistentes, e pra isso já pensamos até em criar, além do ranking, uma premiação em dinheiro para dar a eles maior estímulo. Estamos estudando essa possibilidade. E digo mais. Pensamos em qualificar nossa arbitragem pra que possamos postular junto a CBF uma maior participação deles nas competições da CBF. Aguardem!

Antes que eu esqueça. No passado, os árbitros ganhavam proporcionalmente à renda dos jogos. Isso era preocupante para eles. Hoje não! Fixamos as cotas deles e eles sabem quanto vão receber.

Artilheiro – A federação, durante décadas, era vista até por pessoas que integravam seu quadro de funcionários como um cartório. Ou seja, só batia carimbo e não fazia mais nada. Qual a sua visão de uma federação como a que você preside?

Mauro Carmélio – Os clubes não vivem sem a mediação de uma entidade que represente eles. Em alguns locais, essa entidade pode ser uma liga, uma associação ou uma federação, não importa. No nosso caso e no caso dos nossos clubes, ter uma federação e nela ter pessoas que conhecem o funcionamento do futebol, ter pessoas que colocam o interesse dos nossos clubes acima de qualquer outro interesse, ter pessoas que possam representar esses interesses junto a CBF e que façam isso com conhecimento de causa, com equilíbrio e com senso de justiça me parece uma grande coisa. As entidades de administração do futebol não podem ter como dirigentes qualquer pessoa. Isso poderia causar a eles sérios prejuízos. Entre eles, a perda da credibilidade.

Evandro Braga

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

CENTENÁRIO DO LUIZ GONZAGA "REI DO BAIÃO"!!!

LUIZ GONZAGA

Cantor e compositor, Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu na fazenda Caiçara, no município de Exu, sertão de Pernambuco, a 13 de dezembro de 1912, filho de Ana Batista de Jesus e do sanfoneiro Januário José Santos, com quem aprendeu tocar sanfona.

Considerado uma instituição da música popular brasileira, o "rei do baião", como era conhecido, gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.

Entre seus grandes parceiros, estavam Zé Dantas e Humberto Teixeira. Deixou sua cidade natal em 1930, em busca de emprego, e acabou entrando para o Exército, em Fortaleza, Ceará.

Por conta da Revolução de 1930, esteve na Paraíba, além de outros estados nordestinos, e, em 1932, foi transferido para Juiz de Fora, Minas Gerais.

Depois de deixar o Exército, segue, em 1939, para o Rio de Janeiro, onde inicia a carreira de músico, tocando em um conjunto que se apresentava nos cafés da zona de prostituição.

Participou de programas de calouros, como os de Almirante e Ary Barroso e, em 1941, grava o seu primeiro disco - apenas como solista; a primeira música cantada, Dança Mariquinha, seria gravada em 1945.

A partir de então passa a percorrer o Brasil
, fazendo shows, iniciando sua longa carreira de sucesso. Influenciou vários compositores da chamada moderna música nordestina, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Raimundo Fagner e outros.

Entre suas composições mais famosas estão Asa Branca, Vozes da Seca, A Triste Partida, Juazeiro.

Foi Luiz Gonzaga quem levou para o disco os ritmos e as batidas do xote e do baião - já conhecidos entre os cantadores de viola do Nordeste: ele pegou a batida e criou o jogo melódico, daí ser considerado o criador do baião.

Morreu no Recife a 02 de agosto de 1989, depois de passar 41 dias hospitalizado.

Discografia

1941:
Véspera de São João - mazurca (Luiz Gonzaga e Francisco Reis); Numa serenata - valsa (Luiz Gonzaga); Saudade de São João del-Rei - valsa (Simão Jandi); Vira e mexe - chamego (Luiz Gonzaga); Nós queremos uma valsa (Nassara e Frasão); Arrancando caruá - choro (Luiz Gonzaga); Farolito -vaIsa (Agustín Lara): Segura a polca (Xavier Pinheiro).

1942: Saudades de Ouro Preto - valsa (Luiz Gonzaga); Pé de serra - chamego (Luiz Gonzaga); Saudade - valsa (Carlos Dias Carneiro); Apitando na curva - polca (Luiz Gonzaga); Sanfonando chorinho (Luiz Gonzaga); Verônica - valsa (Luiz Gonzaga); Calangotango - picadinho mineiro (Luiz Gonzaga); Minha Guanabara - valsa (Francisco Reis); Saudades de Areal - valsa (Mário Magalhães); Pisa de mansinho - chamego (Luiz Gonzaga); Seu Januário - chamego (Luiz Gonzaga); Santana - mazurca (Luiz Gonzaga); Aquele chorinho - choro (Luiz Gonzaga); Ligia - valsa (Luiz Gonzaga).

1943: Apanhei-te cavaquinho - choro (Ernesto Nazaré); Ivone - valsa (Xavier Pinheiro); Manolita - valsa (Leo Daniderff); 0 chamego da Guiomar (Luiz Gonzaga); Araponga - choro (Luiz Gonzaga); Meu passado - valsa (Luiz Gonzaga e Waldemar Gomes); Destino - valsa (Carneiro Filho e Vasco Gomes); Galo garnizé - choro (Luiz Gonzaga e Antonio Almeida).

1944: Subindo ao céu - valsa (Aristides M. Borges); Fuga da África - polca (Luiz Gonzaga); Recordações de alguém -choro (Bisoga); Pingo namorando - choro (Luiz Gonzaga); Escorregando - choro (Ernesto Nazaré); Madrilena - valsa (Antônio Almeida e Luiz Gonzaga); Luar do Nordeste - valsa (Luiz Gonzaga); Bilu-bilu - choro (Luiz Gonzaga); Xodó -choro (Luiz Gonzaga); Caprichos do destino - valsa (Odete Duprat Fiúze); Vanda - valsa (Luiz Gonzaga); Catimbó - chamego (Carneiro Filho e Vasco Gomes); Despedida - valsa (Luiz Bittencourt); Passeando em Paris - valsa (Luiz Gonzaga); Aperriado - chamego (Luiz Gonzaga); Fazendo intriga - chamego (Luiz Gonzaga).

1945: Provocando as cordas - choro (José Miranda Pinto); Última inspiração - valsa (Peterpan); Dança Mariquinha - mazurca (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Impertinente - polca (Luiz Gonzaga); Na hora h - choro (Luiz Gonzaga); Nara - valsa (Luiz Gonzaga); Penerô xerém - chamego (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Sanfona dourada - valsa (Luiz Gonzaga); Bolo mimoso - choro (Tito Ramos); Dança do macaco - quadrilha (Luiz Gonzaga); Queixumes - valsa (Noel Rosa e Henrique Brito); Zinha - polca (Carneiro Filho); Caxangá - choro (Luiz Gonzaga); Cortando pano - mazurca (Luiz Gonzaga, Miguel Lima e Jeová Portela); Festa napolitana - marcha-tarantela (Inácio de Oliveira); Ovo azul - marcha (Miguel Lima e Paraguaçu); Perpétua - marcha popular (Luiz Gonzaga e Miguel Lima).

1946: Marieta - valsa (Luiz Gonzaga); De Juazeiro a Pirapora - polca (Luiz Gonzaga); É pra rir ou não é? - samba (Luiz Gonzaga e Carlos Barroso); Devolve - valsa (Mário Lago); Não quero saber - valsa (Mário Lago); Ó de casa - chorinho (Luiz Gonzaga e Mário Rossi); Chamego das cabrochas (Miguel Lima e Luiz Gonzaga); Não bate nele - mazurca (Zé Fechado e Lourenço Pereira); Calango da lacraia - calango (Luiz Gonzaga e Jeová Portela); Pão-duro - marcha (Assis Valente e Luiz Gonzaga); Sabido - choro (Luiz Gonzaga); Saudades de Matão - valsa (Jorge Galati); Brejeiro - choro (Ernesto Nazaré); Toca uma polquinha - polca (Luiz Gonzaga); Feijão cum côve - embolada (Jeová Portela e Luiz Gonzaga); Eu vou cortando - marcha (Miguel Lima, Luiz Gonzaga e Jeova' Portela); Cai no frevo - marcha (Luiz Gonzaga); No meu pe' de serra - xote (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Pagode russo - polca (Luiz Gonzaga).

1947: Vou pra roça - marchinha (Luiz Gonzaga e Zé Ferreira); Asa-branca - toada (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Balanço do calango - calango (Luiz Gonzaga e Jeová Portela); Coração de mulher - valsa (Zezinho); Todo homem quer - marcha-frevo (Peterpan e José Batista); Tenho onde morar - samba (Luiz Gonzaga e Dário de Sousa); Quer ir mais eu? - marcha-frevo (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Pau-de-sebo - marcha (Dunga e Luiz Gonzaga).

1948: Moda da mula preta (Raul Torres); Firim, firim, firim -polca (Luiz Gonzaga e Alcebíades Nogueira).

1949: Lorota boa - polca (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Mangaratiba - xote (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Juazeiro - baião (Lujz Gonzaga e Humberto Teixeira); Baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Siridó - ritmo novo (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Légua tirana - valsa-toada (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Vou mudar de couro - batucada (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Gato angorá - marcha-baiao (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Vem morena - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Quase maluco - baião (Vitor Simon e Luiz Gonzaga); Dezessete léguas e meia - baião (Humberto Teixeira e Carlos Barroso); Forró de Mané Vito (Luiz Gonzaga e Zé Dantas).

1950: Assum-preto - toada (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Cintura fina - xote (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Chofer de praça - mazurca (Evaldo Rui e Fernando Lobo); No Ceará não tem disso não - baião (Guio de Morais); - Xanduzinha - baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); A volta da asa-branca - toada (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Macapá -baião (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Boiadeiro - toada (Klécius Caldas e Armando Cavalcanti); Adeus Rio de Janeiro - xote (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Rei bantu - maracatu (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Estrada de Canindé - toada-baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); O torrado (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Qui nem jiló - baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Paraíba- baião (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Respeita Januário - baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); A dança da moda - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga).

1951: Mariá - coco-baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Amanhã eu vou - valsa (Beduíno e Luiz Gonzaga); Olha pro céu - marcha junina (José Fernandes e Luiz Gonzaga); Propriá - baião (Guio de Morais e Luiz Gonzaga); Tô sobrando - polquinha (Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil); Moreninha, moreninha -toada (Hervê Clodovil e Luiz Gonzaga); Madame Baião - baião (Luiz Gonzaga e Davi Nasser); Conversa de barbeiro - rancheira (Davi Nasser e Luiz Gonzaga); Sabiá - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Cigarro de paia - baião (Klécius Caldas e Armando Cavalcanti); Baião da Penha (Guio de Morais e Davi Nasser); Baião na garoa (Luiz Gonzaga).

1952: São João do Carneirinho - baião (Luiz Gonzaga e Guio de Morais); Imba1ança - baião (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); São João na roça - marcha junina (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Juca - valsa (Lupicínio Rodrigues); Catamilho na festa - chorinho (Luiz Gonzaga); Pau-de-arara - maracatu (Luiz Gonzaga e Guio de Morais); Acauã - toada (Zé Dantas); Adeus Pernambuco - toada (Manezinho Araújo e Hervê Clodovil); Baião na garoa (Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil); Piauí - toada (Sílvio Moacir de Araújo); Marabaixo (Julião Tomás Ramos); Jardim da saudade - valsa (Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves); Xaxado (Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil); Vamos xaxear (Geraldo Nascimento e Luiz Gonzaga); Beata Mocinha - valsa romeira (Manezinho Araújo e Zé Renato); 0 balaio de Veremundo (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Pronde tu vai Lui? (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Januário vai tocar (Januário José dos Santos).

1953: Moreninha tentação - baião (Sílvio Moacir de Araújo e Luiz Gonzaga); Saudade de Pernambuco - baião (Sebastião Rosendo e Salvador Miceli); 0 xote das meninas (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Treze de dezembro - choro (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); São João chegou - baião (Marisa P. Coelho e Luiz Gonzaga); 0 casamento de Rosa - rancheira (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); A letra i - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Algodão - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); ABC do sertão -baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Vozes da seca - toada-baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Paraxaxá - xaxado (Luiz Gonzaga e Sílvio Moacir de Araújo); A vida do viajante - toada (Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil).

1954: Feira de Gado - aboio (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Velho Novo-Exu - baião (Luiz Gonzaga e Sílvio Moacir de Araújo); Olha a pisada - baião-xaxado (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Vô casá já - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Noites brasileiras - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Lascando o cano - polca (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Cana, só de Pernambuco - chamego (Luiz Gonzaga e Vitor Simon); Relógio baião (Sérgio Falcão e José Roi); A canção do carteiro (Mauro Pires e Mércia Garcia); Cartão de Natal - toada (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Velho pescador - baião (Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil); Minha fulô - baião (Luiz Gonzaga e Zé Dantas).

1955: Baião granfino (Marcos Valentim); Só vale quem tem - baião (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Paulo Afonso - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Padroeira do Brasil - bumbá (Luiz Gonzaga e Raimundo Grangeiro); Café - baião-coco (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Cabra da peste - baião (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Baião dos namorados (Sílvio Moacir de Araújo); Ai amor - baião (Luiz' Gonzaga e Zé Dantas); Forró do Zé Tatu (Zé Ramos e Jorge de Castro); Riacho do Navio - xote (Zé Dantas e Luiz Gonzaga).

1956: Buraco de tatu - xote (Jair Silva e Jadir Ambrósio); Açucena cheirosa - toada (Rômulo Pais e Celso Garcia); Mané e Zabé - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Lenda de São João - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); 0 cheiro da Carolina - xote (Zé Gonzaga e Amorim Roxo); Aboio apaixonado - aboio (Luiz Gonzaga); Derrarnaro o gai - coco (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Vassouras - xote (Luiz Gonzaga e Davi Nasser); Tacacá - baião (Luiz Gonzaga e Lourival Passos); Chorão (Luiz Gonzaga); Praia dengosa - maracatu (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Tesouro e meio - baião (Luiz Gonzaga); Siri jogando bola - coco (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Saudade da Boa Terra - baião (Maruim e Ari Monteiro).

1957: A Feira de Caruaru - baião-folclore (Onildo Almeida); Capital do Agreste - baião (Onildo Almeida e Nelson Barbalho); O passo da rancheira - rancheira (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); São João antigo - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Quarqué dia - toada (Jairo Argileu e Heron Domingues); Malhada dos bois - baião (Luiz Gonzaga e Amâncio Cardoso); São João no arraiá - marcha junina (Zé Dantas); Testamento de caboclo - toada (Renê Bittencourt e Raul Sampaio); Dias dos Pais - baião (Luiz Gonzaga e Chico Anísio); Estrela de ouro - baião (Antônio Barroso e José Batista); Linda brejeira - toada (Rui Morais e Silva Joaquim Lima); Meu Pajeú - toada (Luiz Gonzaga e Raimundo Grangeiro); 0 delegado no coco - coco (Zé Dantas); Comício no mato - baião-coco (Joaquim Augusto e Nelson Barbalho); Sertão sofredor - baião (Joaquim Augusto e Nelson Barbalho); Gibão de couro - baião (Luiz Gonzaga); Moça de feira - xote (Armando Nunes e Jeová Portela); Xote das moças (Nelson Barbalho e Joaquim Augusto); Forró no escuro (Luiz Gonzaga).

1958: Festa no céu - arrasta-pé (Zeca do Pandeiro e Edgar Nunes); Que modelo são os seus - xaxado (Luiz Gonzaga); Balance eu - toada (Luiz Gonzaga e Nestor de Holanda); Dezessete e setecentos - calango (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Chamego - chamego (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); 0 torrado da Lili -xaxado (Helena Gonzaga e Miguel Lima); Bamboleando - maxixe (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Três e trezentos - baião (Miguel Lima e Gerson Filho); Chorei, chorão (Luiz Gonzaga e Lourival Passos).

1959: Xote do véiio (Nestor de Holanda e Joaquim Augusto); Sertanejo do norte - maracatu (João Vale e Ari Monteiro).

1960: Meu padrim - baião (F. Marcelino); Casamento atrapaiado (Walter Levita e Renato Araújo); Marcha da Petrobrás (Nelson Barbalho e Joaquim Augusto); Amor da minha vida - guarânia (Raul Sampaio e Benil Santos).

1961: Capitão jagunço - baião (Paulo Dantas e Barbosa Lemos); Baldrama macia - rasqueado (Arlindo Pinto e Anacleto Rosas); Creusa morena - valsa (Lourival Passos e Luiz Gonzaga); Dedo mindinho - baião (Luiz Gonzaga); Amor que não chora - toada (Erasmo Silva); 0 tocador quer beber - xote (Carlos Diniz e Luiz Gonzaga); Na cabana do rei - baião (Catulo de Paula e Jaime Florense); Aroeira - xote (Barbosa Lessa); Rosinha - baião (Nelson Barbalho e Joaquim Augusto); Corridinho Canindé (Luiz Gonzaga e Lourival Passos); Só se rindo - xote (Alvarenga e Ranchinho); Alvorada da paz - marcha (Luiz Gonzaga e Lourival Passos).

1962: Vida de vaqueiro - xote (Luiz Gonzaga); Maceió -toada (Lourival Passos); Fogueira de São João (Luiz Gonzaga e Carmelina); Ô véio macho - xote (Rosil Cavalcanti); Balance a rede - baião (Zé Dantas); Sanfoneiro Zé Tatu - forró (Onildo Almeida); De Teresina a São Luiz - xote (João Vale e Helena Gonzaga); Forró do Zé Antão - xote (Zé Dantas); Sertão de aço - xote (José Marcolino e Luiz Gonzaga); Serrote agudo - toada (José Marcolino e Luiz Gonzaga); No Piancó - xote (José Marcolino e Luiz Gonzaga); Pássaro carão - baião (José Marcolino e Luiz Gonzaga); Matuto aperriado - baião (José Marcolino e Luiz Gonzaga); A dança do Nicodemos - xote (Luiz Gonzaga e José Marcolino).

1963: Pedido a São João (José Marcolino); A festa do milho (Rosil Cavalcanti); A morte do vaqueiro - toada (Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho); Desse jeito sim (José Jatai e Luiz Gonzaga); Liforme instravagante (Raimundo Granjeiro); Pra onde tu vai baião? (João Vale e Sebastião Rodrigues); Pisa no pilão (Zé Dantas); Amigo velho (Rosil Cavalcanti); Eu vou pro Crato (Luiz Gonzaga e José Jatai); Caboclo nordestino (José Marcolino); Casamento improvisado (Rui de Morais e Silva); Faz força Zé (Rosil Cavalcanti); Xô pavão (Zé Dantas); A profecia (Zé Dantas); Homenagem a Zé Dantas (Antônio Barros); Zé Dantas (Onildo Almeida).

1964: Sanfona do povo - xote (Luiz Guimarães e Helena Gonzaga); Aquilo sim que era vida - valsa (Luiz Gonzaga e Jeová Portela); 0 baião vai - baião (Elias Soares e Sebastião Rodrigues); Fogo do Paraná - baião (João Vale e Helena Gonzaga); Não foi surpresa - baião (João Vale e João Silva); Documento de matuto - baião (Paulo Patrício); Rainha do mundo - toada (Jtilio Ricardo e Ari Monteiro); Nordeste sangrento - toada (Elias Soares); Padre sertanejo - valsa (Pantaleão e Helena Gonzaga); Nega Zefa - xaxado (Severino Ramos e Noel Silva); A carta - valsa (Isa Franco); Fole gemedor - xote (Luiz Gonzaga); A triste partida - toada (Patativa do Assaré); Toque de rancho - baião (Luiz Gonzaga e Jota Ferreira); Cacimba Nova - toada-baião (José Marcolino); Ave-Maria sertaneja - toada (Julio Ricardo e 0. de Oliveira); Marimbondo - forró (Luiz Gonzaga e José Marcolino); Viva o Arigó - baião (Geraldo Nunes); Numa sala de reboco - xote (José Marcolino e Luiz Gonzaga); Cocotá - xote (Luiz Guimarães e Helena Gonzaga); Cantiga do vem-vem - baião (José Marcolino e Pantaleão); Forró do Zé do Baile (Severino Ramos); Lembrança de primavera - valsa (Gonzaguinha).

1965: Fim de festa - polca (Zito Borborema); Polca fogueteira (Luiz Gonzaga); Fogo sem fuzil - polquinha (Luiz Gonzaga e José Marcolino); Quero chá - polquinha (Luiz Gonzaga e José Marcolino); Boi-bumbá - motivo popular (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha); 0 maior tocador - marchinha (Luiz Guirnarães); Piriri - marcha junina (João Silva e Albuquerque); Matuto de opinião - marchinha (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha).

1967: Xote dos cabeludos (José Clementino e Luiz Gonzaga); Óia eu aqui de novo - xaxado (Antônio Barros); Hora do adeus - baião (Onildo Almeida e Luis Queiroga); Crepúsculo sertanejo - toada (João Silva e Rangel); Tu qué m'ingabelá - xote (Luiz Gonzaga); Xeêm - arrasta-pé (José Clementino e Luiz Gonzaga); Contrastes de Várzea Alegre - arrasta-pé (José Clementino e Luiz Gonzaga); Garota Todeschini - baião (João Silva e Luiz Gonzaga); Do lado qui relampêa - baião (Luis Gulmarães); Forró de Pedro Chaves (Luiz Gonzaga); A sorte é cega - toada (Luiz Guimarães); Ou casa ou morre - xote (Elias Soares).

1968: Madruceu o milho (Sebastião Rodrigues e João Silva); Vitória de Santo Antão (Elias Soares e Pilombeta); Mazurca (Luiz Gonzaga e Raimundo Grangeiro); A cheia de 24 (Severino Ramos); De Juazeiro a Crato (Luiz Gonzaga e Julinho); 0 andariIho (Dalton Vogeler e Orlando Silveira); Lenha verde (João Silva e Luiz Gonzaga); Coco xeêm (Severino Ramos e Jaci Santos); Manduquinha (Luis Guimarães); Meu Araripe (João Silva e Luiz Gonzaga); Rosa do Mearim (Luiz Guimarães); Anita do Cipó (Jaci Santos e Severino Ramos); Canaã (Humberto Teixeira); Pobreza por pobreza (Gonzaguinha); Valha Deus, senhor São Bento (Antônio Almeida); Festa (Gonzaguinha); Nordeste pra frente (Luiz Gonzaga e Luis Queiroga); Erva rasteira (Gonzaguinha); 0 jumento é nosso irmão (Luiz Gonzaga e José Clementino); Baião Polinário (Humberto Teixeira); Saudades de Helena (Antônio Barros); Diz que vai virar (Gonzaguinha); Canto sem protesto (Luiz Gonzaga e Luis Queiroga); Tique-taque, tique-taque (Antônio Almeida); Chico Valente (Rildo Hora); Viva o Rei (Zé Gonzaga e José Amâncio); Louvação a Joao XXIII (Nertan Macedo e monsenhor Morão); Bença mãe (Bob Nelson); Prá não dizer que não falei de flores (Geraldo Vandré).

1970: Garimpeiro sonhador (Mário Rossi e Chico Xavier); Já vou, mãe (Dominguinhos e Anastácia); Cantei (Hugo Costa); A noite é de São João (Antônio Barros); Xote do saiote (Onildo Almeida); 0 festão (Rildo Hora); Sertão setenta (José Clementino); Motivação nordestina (César Rousseau e Carlos Cardoso); Frecobol (Rildo Hora e Helena Gonzaga); Boca-de-forno (Tâ nia); Raparam tudo (Severino Ramos); Santo Antônio nunca casou (Luiz Gonzaga e João Silva).

1971: 0 coreto da pracinha (Altamiro CarriIho e Ribeiro Valente); Ovo de codorna (Severino Ramos); Dia de São João (Rildo Hora); Coronel Pedro do Norte (Nelson Valença); Lulu Vaqueiro (Nelson Valença); 0 urubu é urn triste (Nelson Valença); Chuculatera (Antônio Carlos e Jocafi); Procissão (Gilberto Gil); Morena (Gonzaguinha); Cirandeiro (Capinam e Edu Lobo); Caminho de Pedra (Tom Jobim e Vinicius de Morais); Vida ruirn (Catulo de Paula); 0 milagre (Nonato Buzar); No dia que eu vim rn'irnbora (Caetano Veloso e Gilberto Gil); Fica mal corn Deus (Geraldo Vandré); 0 cantador (Dori Caymmi e Nelson Mota); Bich, eu vou voltar (Humberto Teixeira).

1972: Aquilo born (Luiz Gonzaga e Severino Ramos); Bandeira 2 (Fred Falcão e Arnoldo Medeiros); Pra frente Goiás (Prof. Zefirino); Se não fosse este rneu fole (Luiz Gonzaga e Severino Ramos); Vaqueiro véio (João Silva e J. B. de Aquino); Meu pequeno Cachoeiro (Raul Sampaio); From United States of Piauí (Gonzaguinha); Forró do Ze Buchudo (Severino Ramos e Helena Gonzaga); Meu Chevrolet (Roberto Martins); Ana Rosa (Humberto Teixeira); Corrida de rnourão (Pedro Bandeira); 3X4 Marilu (Humberto Teixeira e Maria Terezinha).

1973: A Nova Jerusalém (Janduhi Finizola); Baião de São Sebastião (Humberto Teixeira); Cantarino (Luiz Gonzaga e Nelson Valença); Cidadão de Caruaru (Janduhi Finizola e Onildo Almeida); Facilita (Luis Ramalho); Fogo-pagou (Rivaldo Serrano de Andrade); Indiferente (Luiz Gonzaga e Severino Ramos); Juvina (Luiz Gonzaga e Nelson Valença); Só xote (Onildo Almeida); 0 bom improvisador (Luiz Gonzaga e Nelson Valença); Samarica parteira (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Mulher de hoje (Luiz Gonzaga e Nelson Valença); O fole roncou (Nelson Valença e Luiz Gonzaga).

1974: A mulher do rneu patrão (Nelson Valença); Cavalo crioulo (Luiz Gonzaga e Janduhi Finizola); Born?... pra uns... (Juarez Santiago e Onildo Almeida); Choromingô (Luiz Gonzaga); Daquele jeito (Luiz Gonzaga e Luis Ramalho); É sem querer (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida); Fole danado (Nelson Valença); Frei Damião (Janduhi Finizola); 0 vovô do baião (Severino Ramos e João Silva); Retrato de urn forró (Luiz Gonzaga e Luis Ramalho); Sangue de nordestino (Luiz Gonzaga); Teitei no arraiá. (Onildo Almeida).

1976: Capim novo (Luiz Gonzaga e José Clementino); Carapeba (Luis Bandeira e Julinho); Sanfona sentida (Dominguinhos e Anastácia); Mané Gambá (Luiz Gonzaga e Jorge de Altinho); Saudade dói (Humberto Teixeira); Bandinha de fé (Hildelito Parente); Fulô da maravuha (Luis Bandeira); Quero ver (D. Matias); São João nas capitá (Luiz Gonzaga e Luis Ramaiho).

1977: Chá cutuba (Humberto Teixeira); Baião de dois (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Onde tá tu neném (Luis Bandeira); Jesus sertanejo (Janduhi Finizola); A morte do meu avô (Nelson Valença); Chapéu de couro e gratidão (Luiz Gonzaga e Aguinaldo Batista); Menestrel do sol (Nelson Valença); Forró fungado (Dominguinhos e Anastácia); São Francisco do Canindé (Julinho e Luis Bandeira); Cabocleando (Eduardo Casado); Nãoé só a Paraíba que tern Zé (Luiz Gonzaga); Tambaú (Severino Ramos e Silvino Lopes); Karolina corn K (Luiz Gonzaga).

1978: Alegria de pé de serra (Dominguinhos e Anastácia); Engenho Massangana (Capiba); Serena no mar (Sivuca e Glorinha Gadelha); Salmo dos aflitos (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Umbuzeiro da saudade (Luiz Gonzaga e João Silva); Viola de Penedo (Luis Bandeira); Nunca mais eu vi esperança (Sivuca e Glorinha Gadelha); Onde o Nordeste garôa (Onildo Almeida); Dengo maior (Humberto Teixeira e Julinho); Quiriquiqui (Luiz Gonzaga e Audizio Brizeno); Pai-nosso (Janduhi Finizola).

1979: Orélia (Humberto Teixeira); 0 mangangá (Luis Ramaiho); Súplica cearense (Gordurinha e Nelinho); Acordo às quatro (Marcondes Costa); Romance matuto (Luis Bandeira); Sorriso cativante (Dominguinhos e Anastácia); Manoelito cidadão (Luiz Gonzaga e Helena Gonzaga); Sou do banco (Hildelito Parente e JoséClementino); 0 caçador (Janduhi Finizola); Rio Brígida (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha); Alvorada nordestina (Orlando Silveira e Dalton Vogeler); Adeus a Januário (João Silva e Pedro Maranguape)

1980: Obrigado João Paulo (Luiz Gonzaga e padre Gotardo Lemos); Mamulengo (Luis Bandeira); 0 homem da terra (Walter Santos e Teresinha Sousa); La vai pitomba (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida); 0 mote "Maquinista e Sacristão" (Luis Bandeira); Cananá (Venâncio e Aparício Nascimento); 0 adeus da asa-branca (Dalton Vogeler); Cego Aderaldo (João Silva e Pedro Maranguape); Tropeiros de Borborema (Rosil Cavalcanti).

1981: Luar do sertão (Catulo da Paixão Cearense); Lampião falou (Venâncio e Aparício Nascimento); Depois da derradeira (Dominguinhos e Fausto Nilo); A ligeira (Guio de Morais e Haroldo Barbosa); Ranchinho da praia (Francisco Elion); Não vendo nem troco (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha); Portador do arnor (Luis Bandeira e Julinho); 0 resto a gente ajeita (Luiz Gonzaga e Dalton Vogeler); Os bacamarteiros (Luiz Gonzaga e Janduhi Finizola); Pesqueira centenária (Nelson Valença).

1982: Prece por Novo-Exu (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha); Farinhada (Zé Dantas); Dança do capilé (Rildo Hora e Humberto Teixeira); Maria Cangaceira (Teo Azevedo); Tristezas do Jeca (Angelino Oliveira); Alma do sertão (Renato Murce); Eterno cantador (Alemão e Elzo Augusto); Frutos da terra (Jurandir da Feira); Razão do meu querer (Julinho e Anastácia); Acácia amarela (Luiz Gonzaga e Orlando Silveira).

1983: Sequei os olhos (Luiz Gonzaga e João Silva); Casa de caboclo (Hekel Tavares e Luis Peixoto); Piano piloto (Carlos Fernando e Alceu Valença); Canto do povo (Jurandir da Feira); Cidadão sertanejo (Luiz Gonzaga e João Silva); A peleja do Gonzagão x Teo Azevedo (Teo Azevedo); 0 Papa e o jegue (Luiz Gonzaga e Otacílio Batista); Lampião (Luiz Gonzaga e Solange Veras); Saudade do velho (Orlando Silveira e Beatriz Dutra); Projeto Asa-branca (Luiz Gonzaga e José Marcolino); Xengo (Rildo Hora e Humberto Teixeira); Tamborete de forró (Artúlio Reis); Forró de Ouricuri (Luiz Gonzaga e João Silva).

1984: Pagode russo (Luiz Gonzaga e João Silva); Danado de bom (Luiz Gonzaga e João Silva); Pense n'eu (Gonzaguinha); Nessa estrada da vida (Valdi Geraldo e Aparecido José); Regresso do Rei (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida); Sanfoninha choradeira (Luiz Gonzaga e João Silva); São João sem futrica (João Silva e Zé Mocó); Aproveita gente (Onildo Almeida); Lula, meu filho (Luiz Gonzaga e Aguinaldo Batista); Terra, vida e esperança (Jurandir da Feira).

1985: Deixa a tanga voar (Luiz Gonzaga e João Silva); Forró número1 (Cecéu); A puxada (Luiz Gonzaga e João Silva); Maria Baiana (João Silva e Zé Mocó); Sanfoneiro macho (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida); Flor do lírio (Luiz Gonzaga e João Silva); Eu e minha branca (Gonzaguinha e Gonzagão); Forró do bom (Luiz Gonzaga e João Silva); Morena bela (Luiz Gonzaga e João Silva); Tá bom demais (Onildo Almeida e Luiz Gonzaga); A muiher do sanfoneiro (Luiz Gonzaga e João Silva); Amei à toa (João Silva e Joquinha Gonzaga).

1986: Forró de cabo a rabo (Luiz Gonzaga e João Silva); Forró da miadeira (Antônio Barros); Passo fome, mas não deixo (João Silva e Zé Mocó); Boca de Caieira (Zé Marcolino e Zé Mocó); Rodovia Asa Branca (Luiz Gonzaga e João Silva); Xote machucador (Dominguinhos e João Silva); Viva meu Padim (Luiz Gonzaga e João Silva); Engabelando (Cecéu e Bella Maria); Forronerão (Renato Borghetti); Queimando lenha (Onildo Almeida); Quadrilha chorona (Luiz Gonzaga e Maranguape); Eu e meu fole (Zé Marcolino).

1987: DE FIÁ PAVI - 1- De fiá pavi ( João Silva/Oseinha) 2- Zé budega(Cecéu) 3- Nem se despediu de mim (Luiz Gonzaga/J.Silva 4- De olho no candeeiro (J.Silva/L.Gonzaga 5- Quero ver correr moleque
(Luiz Guimarães) 6- Forró no interior (J.Silva/Oseinha) 7- Eu me enrabicho ( J.Silva/Pollyana 8- Doutor do baião ( L.Gonzaga/J.Silva) 9-Forró do Zé Antão ( Zé Dantas ) 10- Festa de Santo Antonio (Alcymar Monteiro/João Paulo Jr.) 11- Mariana -c/Gonzaguinha (Gonzaguinha/Gonzagão 12-Tóca pai (L.Gonzaga/J.Silva 13- Pobre do sanfoneiro (L.Gonzaga/João Silva)

1988: AÍ TEM - 1- Bom prá eu (Jorge de Altinho) 2- Aí tem (João Silva/Zé Mocó 3- Tá qui prá tu - c/Geraldo Azevedo ( J.Silva/L.Gonzaga) 4- No canto do salão (Nando Cordel) 5- Prá que mais mulher (João Silva/L.Gonzaga 6- Moela e coração (Cecéu/Zé Mocó) 7- Fruta madura (João Silva/L.Gonzaga) 8- Outro amanhã será (L.Gonzaga/João Silva) 9- Vamos ajuntar os troços c/Carmélia Alves (Antonio Barros) 10- ForróGostoso (J.Silva/L.Gonzaga) 11- Cajueiro Velho (Cecéu) 12- Recado doVelho (L.Gonzaga/J.Silva 13- Dá licença prá mais um c/Joquinha Gonzaga ( J.Silva/Raimundo Evangelista)

1989: Vou te matar de cheiro Luiz Gonzaga e João Silva); Uma pra mim, uma pra tu (Luiz Gonzaga e João Silva); Vê se ligas para mim (João Silva e Luiz Gonzaga); Arcoverde meu (João Silva e Luiz Gonzaga); Coração molim (Cecéu); Baião agrário (Cecéu e Maranguape); Xote ecológico (Aguinaldo Batista e Luiz Gonzaga); Ladrão de bode (Rui Morais e Silva); Pedaço de Alagoas (Edu Maia); Na lagoa do amor (cecéu); Já era tempo (luiz Gonzaga e João Silva); Faça isso não (João Silva e Geraldo Nunes).

1989: FORROBODÓ CIGANO - INSTRUMENTAL: 1- Forrobodó Cigano (L.Gonzaga) 2- Ói o frevo (J.Silva/L.Gonzaga) 3- Arrasta o Frevo (J.Silva/L.Gonzaga) 4- Depois da festa ( L.Gonzaga/J.Silva)
5-Xaxá mulher (L.Gonzaga/J.Silva) 6- Do jeito que vocês gostam (Luiz Gonzaga/J.Silva) 7- Ao mestre Capiba ( L.Gonzaga/J.Silva) 8-Forró Apracatado (J.Silva/L.Gonzaga) 9- Festa na roça (Mário Zan/Palmeira 10-Meus 18 anos (J.Silva/L.Gonzaga) 11- Tá ruço ( L.Gonzaga/J.Silva) 12- Manhã de junho (L.Gonzaga/J.Silva) 13- Baile na Roça(Tinoco/Nadir

1989: LUIZ GONZAGA E SUA SANFONA - VOL. 2 - 1- Tarantelando 2-Galope manso 3-Sol de Olinda 4- Só xaxando 5-Budegando 6- Apanhadora de algodão 7- Poraneu - dança dos imperiais ( D.P. adaptação Zé Pipa 8- Freviando 9- Prá poeira 10- Forró atarrancado 11- Forró no Jaqueirão 12- Xote rodado 13- Bia no frevo - D.P. adaptação Zé Pipa 14- Forró do joquinha ( L.Gonzaga/Joquinha Gonzaga) As demais músicas, de Luiz Gonzaga e João Silva.

1989: AQUARELA NORDESTINA -1- A rede véia ( Luiz Queiroga/Coronel Ludugero 2- Vamos chegando prá lá (J.Silva/Luiz Gonzaga 3- Menino de Braçanã (Luiz Vieira/Arnaldo Passos) 4- Os Olhinhos do menino ( Luiz Vieira) 5- Aproveita xará(J.Silva/Maranguape 6- Aqurela Nordestina ( Rosil Cavalcante) 7- Quero uma mulher (L.Gonzaga/J.Silva) 8- Me afubelo (J.Silva/Zé Mocó) 9- Cidadão ( Lúcio
Barbosa) 10- Canto do Sabiá (Zé Alves Jr/Antonio D. Rabelo) 11- Prá não morrer de tristeza (J.Silva/K.Boclinho) 12- Bia no frevo (D.P. adaptação Zé Pipa) ESSE FOI O ÚLTIMO LP DE LUIZ GONZAGA.

Pernambuco de A-Z

SE PROGRAME E VISITE EXÚ - TERRA DE NOSSO QUERIDO LUIZ GONZAGA, O REI DO BAIÃO!!´

EXÚ – TERRA DE LUIZ GONZAGA

HINO DE EXÚ

Exu nossa terra querida
As margens do Rio Brígida
Antiga aldeia selvagem
Hoje nova civilização

REFRÃO
Exu terra querida
Sob um lindo céu anil
Com seu manto verde e branco
Pedacinho do meu Brasil

(02)

Orgulhosos sempre seremos
Desse teu nome Exu
Obrigado chefe Ançu
Obrigado capelão

(03)

Ar puro sem poluição
Do cantarino com seu vendaval
Amada terra dos nossos ancestrais
A tua paz é o nosso ideal

(04)

E entre as potencias
Serão o futuro do sertão
O orgulho dos filhos teus
Que futuras potencias serão

(05)

Presente de gloria tu tens
Nosso Gonzaga, ”Rei do Baião”
Passado de glória também
A heroína Bárbara
E o nosso Barão

(06)

Exu dos fundadores
Exu Serra do Araripe
Nascente em volta caminha
Da natureza és um pedacinho


AUTORA: Maria do Socorro Tavares

IPC: Não concordo que haja uma possível mudança no nome da “Cidade do Rei do Baião”. O nome de Exú precisa ser conservado e nunca sair da história.

Concordo que haja um acréscimo tipo: “EXÚ DE GONZAGÃO” ou “EXÚ DO ASA BRANCA DA PAZ”. Mas tirar o nome de Exú propagado por Luiz Gonzaga pelo Brasil e pelo mundo? Nunca!!! Esse é meu ponto de vista.

Você que é fã do Rei do Baião no Brasil inteiro não votem concordando com a mudança tirando o nome de Exú, mas que haja um acréscimo à Exú em homenagem a Gonzagão por ocasião de seu 1º centenário.

IPC 02:
A melhor forma de homenagear Luiz Gonzaga é fazendo um belo monumento de Gonzagão em tamanho natural na entrada da cidade. Pois essa pracinha é muito pouca para dizer a grandeza de Luiz Gonzaga.

IPC
www.portalexu.com.br
www.folhadeexu.com.br
www.nacabanadegonzagao.com.br

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ROMÁRIO É 11! "É bom saber que estou incomodando"!!!

Romário é 11: "É bom saber que estou incomodando"
- Baxinho dá entrevista exclusiva ao LANCENET! e encerra série no dia 11/11/11 mostrando nova faceta de 'carrapato'

Os grandes momentos da carreira do Baixinho (Arte: Anderson Sá)

Romário nunca foi de marcar. Como atacante genial que foi, tinha a grande área adversária como território preferido. Os mais de mil gols na carreira foram consequência. Agora aposentado dos gramados e engatinhando na carreira política, o Baixinho mudou. Virou carrapato. Que o digam o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Nesta entrevista exclusiva ao LANCENET!, que é o encerramento da série "Romário é 11", nosso personagem mostra que está gostando de fazer essa marcação firme nos cartolas, critica a tabela da Copa-2014 e fala sobre aventuras no futebol do exterior.

1- Como começou sua relação com a camisa 11?
- Não tem uma data, nem uma história específica com a 11. Comecei a usar o número no Olaria, mas variava. Usava também a 7, 9 e no Barcelona usei a 10. Foi o único clube que usei esse número. Mas o 11 ficou mais forte na minha vida com aqueles gols em 1993 pela Seleção, no Maracanã, pelas Eliminatórias. Não tenho o 11 como um número da sorte. Mas sempre gostei dele.

2 - A 11 da Seleção está nas costas de Neymar, está bem representada?
- Está em boas mãos. Neymar tem tudo para ser melhor do mundo. As qualidades que mais destaco: destemido e corajoso. Não se intimida com zagueiro.

3 - O que você achou dessa história de "Romarian Day"?
- O pessoal do Facebook veio com essa ideia aí e eu achei bacana. É fictício, mas são legais esse eventos aí.
(Nota da redação: internautas lançaram um evento para 11/11/11, com direito a workshop de língua presa e campeonato de futevôlei)

4 - Falando em Seleção, o que achou do fato de a tabela da Copa colocar o Brasil no Maracanã só em caso de final?
- Tirar a Seleção do Maracanã é uma imbecilidade. Por mais que o estádio não tenha mais aquela mística, já que ele tá todo quebrado. Mas isso não é novidade vir de quem veio. Já falei isso várias vezes: só querem vir aqui, pegar o lucro deles e ir embora. O secretário-geral Jérôme Valcke disse que “Romário não vai vencer a Fifa”. Eu não tenho nada a disputar com a Fifa. Mas ao citar meu nome ele mostra que estou incomodando. É bom saber que estou incomodando. Fico mais motivado. Quero brigar ainda mais.

5 - Foi boa a escolha de São Paulo para abertura?
- Falei lá atrás e não fui bem compreendido pelos paulistas. Falei que não era porque São Paulo não tinha nada. Agora vi algumas coisas, na visita de segunda-feira passada. No Powerpoint é fantástico e, pessoalmente, vi que é diferente da realidade. Governo e Prefeitura disseram que entregarão o estádio e tudo o que se refere à mobilidade urbana em tempo de receber a Copa. Se o que eles falaram for verdade, eu vou dizer que São Paulo tem condições de abrir a Copa.

6 - E sobre a vinda do jornalista Andrew Jennings ao Brasil?
- Espero que a repercussão aumente. São repercussões como essas que farão com que o povo saiba dos fatos que ocorrem. Brasileiros que vão para fora para fazer falcatruas em nome do futebol do país.

7 - Como é sua relação com o Aldo Rebelo, novo ministro do Esporte? Acha que foi uma boa escolha para a pasta?
- O Aldo Rebelo é um dos deputados mais conhecedores da política do Brasil. É muito respeitado. Relatou o código Florestal e o texto passou pela Câmara. É muito inteligente. Tem conhecimento amplo e não poderia ter sido melhor a escolha da presidente Dilma. Nosso esporte está em boas mãos.

8 - Você se arrepende de ter jogado em algum clube, no Valencia por exemplo, em que você chegou a ser reserva?
- Sempre fui para onde quis ir. Onde joguei, sempre vesti a camisa com honra. Valencia, Sadd e Adelaide não me saí muito bem, mas não me arrependo. No Valencia, tive problema com os técnicos Aragonés e Ranieri. Eles queriam que voltasse para marcar, correr para c... mas nunca fui de correr para trás. Só corria para frente. E eles queriam que eu treinasse todo dia de manhã, muito cedo. Era f... Não dava nem tempo de sair, aproveitar. Sempre gostei da noite. Por onde passei sempre fui conhecedor da noite. Ranieri me tirou do time depois que me perguntou se eu faria o que ele queria. Falei que não. Me tirou. Voltei para o Fla.

9 - Acha que jogadores como você, Edmundo e Túlio, que não tem um discurso politicamente correto fazem falta para o futebol brasileiro?
- Eu não me vejo numa comparação com o Túlio ou o Edmundo. Não estou dizendo que sou mais ou menos. Somos diferentes. A minha forma de colocar as coisas é com convicção e certeza. Eu não conheço eles a fundo para saber. Assumo o que eu falo mesmo que possa ter repercussão negativa. Em relação ao futebol de hoje, depois que eu parei não vejo um jogador de futebol com essa coragem de falar como eu sempre tive.

10 - Ronaldo revelou mais um caso polêmico seu recentemente, que vocês fugiram da concentração em uma Copa América. Como foi essa história?
- Isso não é polêmica. Realmente fugimos, só que a história não é exatamente a que ele contou. Um dia ele vai ter coragem de contar. Ele que começou, ele acaba. Mulher no meio é f...

11 - Teve alguma coisa que faltou na sua carreira?
- Na minha profissão, nunca se consegue conquistar tudo. Deixei de ir em duas Copas e duas Olimpíadas. Foram os pontos negativos. Perdi duas finais de clubes e uma de Copa do Brasil. Apesar de ter ganho muito mais, o ideal teria ter participado desses torneios que fiquei fora. Mas sou feliz por tudo o que consegui.

A série "ROMÁRIO É 11":
1> Artilheiro dos mais de mil gols na carreira
2> As onze camisas de Romário em mais de duas décadas
3> As grandes polêmicas de um Baixinho
4> Os parceiros marcantes de Romário
5> Língua afiada de um frasista renomado
6> As maiores vítimas de um artilheiro
7> Técnicos que marcaram a carreira
8> Títulos importantes do Baixinho
9> Nem só de conquistas vive o craque
10> A imagem do Baixinho por onde passou
11> "É bom saber que estou incomodando"

Érika Romão, Igor Siqueira e Luiz Signor
Publicada em 11/11/2011 às 11:11
Rio de Janeiro (RJ)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ROMÁRIO É 11! A imagem do Baixinho por onde passou!!!

Romário é 11: A imagem do Baixinho por onde passou
- Jornalistas relatam "efeito Romário" nos países em que ele atuou

Jornal australiano registra Romário jogando futvôlei, sob os olhares da esposa (Reprodução)

É fato que Romário é um ídolo indiscutível no Brasil. Vasco, Flamengo, Fluminense e a Seleção Brasileira foram as vitrines em que ele exibiu sua classe dentro de campo. Mas qual é a imagem que o Baixinho construiu nas experiências no futebol do exterior? Essa questão foi respondida por quatro jornalistas entrevistados pelo LANCENET! que relatam, neste décimo capítulo da série "Romário é 11", qual foi o legado que o atacante deixou na Holanda, Espanha, Estados Unidos e Austrália.

Thijs van Veghel, editor do site holandês "Voetbal International"
"Romário é muito famoso na Holanda e especialmente na região sul do país. Ele foi um dos grandes atacantes na História da liga holandesa. Não somente pelo número de gols, mas também pela forma com que os fazia. Quando as TVs aqui fazem uma matéria sobre ele, tem sempre um gol marcado contra o Steaua Bucareste, pela Copa dos Campeões da Europa. Foi o exemplo mais claro de brilhantismo demonstrado por Romário nos anos de PSV.


Sua forma de jogar era única, mas Romário também ficou famoso pelo que fazia fora dos gramados. Ele era frequentemente visto no centro de Eindhoven, onde aproveitou a vida, especialmente com seu antigo companheiro de time, Stan Valckx. Eles chegaram a se enfrentar nas quartas de final da Copa-94.

Romário foi uma mudança muito grande para o PSV. Nos anos 60 e 70, o PSV era bom, mas um pouco chato de se ver jogar. As estrelas da época jogavam no Ajax e Feyenoord. No meio dos anos 80, Rudd Gullit foi o primeiro astro a jogar pelo PSV. Depois dele, veio Romário. Um tipo diferente de estrela, mas era uma estrela. Infelizmente para o futebol holandês, aqueles dias acabaram".

Sergio Solé, repórter do catalão "El Mundo Deportivo"

Edição do "El Mundo Deportivo" em 1994, quando Romário voltou ao Brasil para ver o pai, liberto de um sequestro

Lembro que sua etapa no primeiro ano de Barcelona foi espetacular. Marcou gols fantásticos, prometeu que marcaria 30 gols na Liga e chegou ao alvo na última partida, quando o Barça acabou ganhando o título. Sempre teve uma relação boa com a imprensa.

Foi muito bem com a equipe no primeiro ano, sobretudo com Stoichkov e Bakero. Eles o ajudaram muito quando sequestraram seu pai no Brasil. Cruyff deixava ele sair à noite porque no campo correspondia com gols.

No segundo ano, as coisas mudaram porque chegou com atraso da Copa do Mundo dos Estados Unidos e a relação com Cruyff se enfraqueceu. Foi uma falta de compromisso que o técnico não aceitou. Ficou poucos meses a mais e foi embora em janeiro de 1995.

A lembrança da torcida é que Romário foi um dos melhores atacantes da história do Barça. Seus três gols no 5 a 0 contra o Real Madrid, em 8 de janeiro de 1994, são inesquecíveis".

Michelle Kaufman, repórter e colunista do americano "Miami Herald"
"Romário atuou em um time muito pequeno, o Miami, cujos donos eram brasileiros e jogava a Segunda Divisão. As partidas eram em um pequeno estádio, o Tropical Park, com média de 2 mil a 3 mil torcedores por jogo. Quando ele chegou, parecia que seria um grande negócio, a imprensa cobriu, fez entrevistas etc. Mas depois de alguns jogos, ele ficou bem discreto.

Baixinho foi capitão do Miami FC (Tony Lewis/Reuters)

Ele foi muito cordial com os torcedores, dava autógrafos, tirava fotos com eles etc. Fora do campo, ele era muito reservado. Nunca vi manchetes sobre ele nos clubes de South Beach ou qualquer coisa parecida com isso. É mais fácil para os jogadores de futebol terem vida particular aqui em Miami porque existem muitas estrelas de cinema, astros da NBA e NFL. Então um jogador consegue se esconder.

Creio que uma das razões que ele veio para cá é porque a filha dele tem síndrome de down e existem mais oportunidades para ela aqui no Sul da Flórida. Então ele quis tirar vantagem disso. Além disso, ele queria adicionar o máximo de gols possível para chegar ao gol mil. E provavelmente pensou que poderia marcar mais facilmente nesta liga e promover o time para os donos brasileiros que ele conhecia antes de vir para cá. Romário ficou aqui só por seis meses".

Romário nos tempos de Austrália, pelo Adelaide United (Foto: Tom Miletic/Reuters)

A presença de Romário no Adelaide foi de tirar o fôlego. Os torcedores do Adelaide e de todo o estado de South Australia ficaram loucos pela presença dele nos gramados e fora deles. Ele era muito acessível, vivia na praia de Glenelg e era um jogador muito respeitado pelos companheiros.

Tive a sorte de entrevistá-lo duas vezes – ele estava relutante em falar inglês nas entrevistas. Preferia o espanhol. Apesar de ele ter marcado apenas um gol nas quatro partidas que fez fora de casa, ele era adorado pelos fãs. Afinal, ele foi o primeiro campeão do mundo a jogar na Primeira Divisão da Australia.

A série "ROMÁRIO É 11":
> Artilheiro dos mais de mil gols na carreira
> As onze camisas de Romário em mais de duas décadas
> As grandes polêmicas de um Baixinho
> Os parceiros marcantes de Romário
> Língua afiada de um frasista renomado
> As maiores vítimas de um artilheiro
> Técnicos que marcaram a carreira
> Títulos importantes do Baixinho
> Nem só de conquistas vive o craque

Igor Siqueira e Luiz Signor
Publicada em 10/11/2011 às 11:11
Rio de Janeiro (RJ)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ROMÁRIO É 11! Nem só de conquistas vive um craque!!!

Romário é 11: Nem só de conquistas vive um craque
- Episódios que não foram de acordo com os planos do Baixinho

Quem disse que craque não chora? (Foto: Gilvan de Souza)

Por mais genial que Romário tenha sido em campo, ele não esteve livre daqueles dias em que a bola não entrou, o sonho bateu na trave e a conquista foi adiada. A série "Romário é 11" relembra em seu nono capítulo algumas páginas da História que o Baixinho gostaria de esquecer. Mas não pode.

1 - Copa 1990
- “Pode anotar: foi a minha primeira e última Copa do Mundo”.
Foi com essa frase que Romário desembarcou no Brasil após a Copa-90. Felizmente o Baixinho não cumpriu a promessa, mas o desabafo serviu para mostrar o tamanho da frustração depois do Mundial. Na Itália, Romário se machucou, ficou na reserva e viu o Brasil de Sebastião Lazaroni ser eliminado para a Argentina nas oitavas de final.

2 - Copa 1998
- Uma das esperanças do Brasil na Copa da França, Romário
viu o sonho de jogar seu terceiro Mundial ir para o espaço junto com o músculo da panturrilha. O corte o fez chorar. E ainda criou um mal estar entre o Baixinho e a comissão técnica da Seleção – leia-se Zagallo e Zico. O sonho do penta foi adiado.

3 - Copa 2002
- Quatro anos após o trauma do corte
, o clamor popular pedia Romário na Seleção de Felipão para 2002. Na cabeça do povo, um time desacreditado precisava da referência do Baixinho no ataque do Brasil, ainda mais pela incerteza quanto o prazo de validade do joelho de Ronaldo, que ficara de molho por mais de um ano. Só que o relacionamento com Scolari não era dos melhores e Romário, mesmo com pedido de desculpas por episódios de indisciplina, ficou fora da “família” que se tornaria pentacampeã do mundo.

4 - Mundial de Clubes 2000
- Romário
vinha brilhando ao lado de Edmundo no ataque vascaíno, que fez vítimas como o poderoso Manchester United e os modestos Necaxa (MEX) e South Melbourne (AUS). Mas na decisão contra o Corinthians, Gilberto e Edmundo desperdiçaram as cobranças de pênalti e impediram que o Vasco de Romário pudesse comemorar o título.

5 - Copa do Brasil 1997
- O Flamengo
já tinha deixado para trás dois grandes clubes para chegar à decisão da Copa do Brasil-97: Internacional e Palmeiras. Mas o time capitaneado por Romário parou no Grêmio. A derrota teve um gosto ainda mais amargo porque o título foi perdido com dois empates (0 a 0 no Olímpico e 2 a 2 no Maracanã). Os gols sofridos em casa custaram a taça. Romário até marcou um gol, mas não foi suficiente.

6 - Carioca 1995
- O Rio de Janeiro estava cheio de reis autoproclamados
. Túlio Maravilha (Botafogo), Renato Gaúcho (Fluminense) e Romário (Flamengo). O Baixinho já tinha sido o protagonista na Taça Guanabara, mas o título do Carioca acabou nas mãos do Tricolor. Ou melhor, na barriga de Renato, que marcou o gol na final sobre o Fla.

R11 chora na apresentação no América ao lembrar-se do pai (Foto: Gilvan de Souza)

7 - Nunca ter jogado pelo América com Seu Edevair ainda vivo
- O Mequinha foi o amor da vida do pai de Romário
, Seu Edevair. O Baixinho prometeu que um dia jogaria no time do coração do pai. Infelizmente, o mentor de Romário morreu antes que o sonho se realizasse. O Baixinho, já como dirigente do time carioca, entrou em campo uma única vez com a camisa vermelha: foi em 2009, pela Série "B" do Rio. Pena que foi tarde demais para Seu Edevair.

8 - Doping
- Romário foi flagrado no final de 2007
, prestes a completar 42 anos, no exame antidoping. A substância encontrada no organismo do Baixinho foi a finasterida, que teve origem em um remédio para conter a queda de cabelo. A primeira punição do STJD (120 dias) deixou o Baixinho muito aflito e a continuidade na carreira se tornou uma incógnita. Só que passado o susto, absolvição veio em fevereiro e ele nem precisou cumprir a pena por inteiro. Apesar do final feliz, o Baixinho não gostaria de ter passado por isso.

9 - Carreira como técnico
- No início de 2008
, o então presidente do Vasco, Eurico Miranda, resolveu apostar no Baixinho como treinador da nau vascaína. Romário havia comandado o time em algumas partidas na Sul-Americana do ano anterior. O Baixinho foi “supervisionado” pelo auxiliar Alfredo Sampaio, pelo fato de não ter o registro de treinador. Mas a empreitada não funcionou por conta das discussões entre ele e Eurico. Romário queria Abuda, o mandatário Alan Kardec. Romário pediu demissão e deu fim à carreira de técnico.

10 - Prisão por não pagamento de pensão
- O Baixinho viveu momentos de instabilidade financeira
, com o fracasso de alguns negócios. Quem pagou o preço, ou melhor, não recebeu a pensão foram os filhos Moniquinha e Romário. A conta chegou rápido para o Baixinho, que foi preso. A estadia foi só por uma noite, mas suficiente para causar constrangimento.

11 – Longe das Olimpíadas
- Romário
conquistou a medalha de prata em Seul-88, perdendo a final para a União Soviética. Desde então, o Baixinho queria uma nova chance para dar ao Brasil o primeiro ouro olímpico na modalidade em que somos especialistas. Só que em duas edições que Romário tinha como certa sua ida aos Jogos, os treinadores das Seleções optaram por deixá-lo de lado. Primeiro foi em 1996, quando Zagallo usou a cota de três jogadores com mais de 23 anos com Aldair, Rivaldo e Bebeto. A Seleção voltou de Atlanta com o amargo bronze. Quatro anos depois, quando Romário estava em grande forma no Vasco, Vanderlei Luxemburgo radicalizou e nem usou a cota dos experientes. Seleção derrotada por Camarões nas quartas de final. Será que se Romário estivesse com o grupo o desfecho seria diferente? Nunca saberemos.

A série "ROMÁRIO É 11":
> Artilheiro dos mais de mil gols na carreira
> As onze camisas de Romário em mais de duas décadas
> As grandes polêmicas de um Baixinho
> Os parceiros marcantes de Romário
> Língua afiada de um frasista renomado
> As maiores vítimas de um artilheiro
> Técnicos que marcaram a carreira
> Títulos importantes do Baixinho

Igor Siqueira e Luiz Signor
Publicada em 09/11/2011
Rio de Janeiro (RJ)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ROMÁRIO É 11! Alguns Títulos importantes do Baixinho!!!

Romário é 11: Alguns títulos importantes do Baixinho
- LNET! relembra conquistas marcantes da carreira do artilheiro

Romário comemora o título da Copa Mercosul pelo Vasco (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

Foram 27 em toda a carreira e o LANCENET! selecionou 11 dos títulos mais marcantes da carreira de Romário para serem retratados no oitavo capítulo da série "Romário é 11". Tanto no Brasil, quanto no exterior, o Baixinho levantou várias taças e foi protagonista em praticamente todas elas.

Companheiro de Romário no Vasco de 1987, onde o Baixinho faturou o primeiro título como profissional, e na Copa América 1989 - primeiro título de R11 na Seleção - o ex-goleiro Acácio - atualmente treinador do Olaria - conta que o Baixinho tinha perfil de ator principal desde a juventude.

- Romário não se intimidava, nunca se intimidou. Sempre teve uma personalidade firme. E desde o começo da carreira ele sempre teve uma participação fundamental nos times que jogou. Desequilibrava. Se ele falava que faria dois gols no jogo, ele cumpria - comentou Acácio, que fez uma comparação interessante ao falar sobre o convívio com Romário:

- Ele é como uma colméia. Se não mexer, ele é muito agradável. Nunca tive problema com Romário. Mas tem uns que mexem, aí já viu.

1 - Copa do Mundo 1994
- Sem sombra de dúvidas
, o título mais importante na carreira do Baixinho. Foi a conquista que o colocou na galeria dos grandes jogadores da História do futebol. O efeito imediato foi a eleição de melhor jogador do mundo naquele ano. Até hoje, Romário dá palestras para falar dos bastidores daquele título, como forma de motivação, já que a Seleção de Parreira chegou desacreditada aos Estados Unidos. Alguns dizem que Romário ganhou aquela Copa sozinho. Sozinho talvez não, mas ele teve uma grande parcela de contribuição. Foram cinco gols. Mas uma das participações mais importantes naquela Copa foi quando nem tocou na bola. Ou melhor, fugiu dela: o terceiro gol brasileiro nas quartas de final contra a Holanda, marcado após uma pancada de falta de Branco. Romário foi a estrela maior.

Romário sendo marcado por Maldini na final da Copa de 1994 (Foto: Intercontinental Press)

- Campeões com Romário:
- Taffarel / Jorginho / Ricardo Rocha / Ronaldão / Mauro Silva / Branco / Bebeto / Dunga / Zinho / Raí / Zetti / Aldair / Cafu / Márcio Santos / Leonardo / Mazinho / Paulo Sérgio / Müller / Ronaldo / Viola / Gilmar

2 - Mercosul 2000
- Esse título não teve a importância de 1994, mas o próprio Romário já admitiu que foi o mais emocionante da carreira. Depois de uma surra por 3 a 0 no primeiro tempo da final contra o Palmeiras, o Vasco conseguiu uma virada épica para 4 a 3. Destes quatro, três foram do Baixinho. O terceiro aos 48 do segundo tempo. Romário terminou como artilheiro da competição, 11 gols, e o grito de "Casaca" ecoou em pleno Parque Antártica.

- Campeões com Romário:
- Hélton / Jorginho / Odvan / Mauro Galvão / Nasa / Felipe / Paulo Miranda / Alex Oliveira / Viola / Pedrinho / Márcio / Júnior Baiano / Alexandre Torres / Henrique / Geder / Euller / Jorginho Paulista / Dias / Luisinho / Valkmar / Fabiano Eller / Juninho Paulista / Fábio / Siston / Luiz Cláudio / Souza / Léo / Clébson / Gilberto / Juninho Pernambucano

3 - Brasileiro 2000
- Romário
já era um veterano, 34 anos, quando conquistou seu primeiro e único título Brasileiro. A colcha de retalhos que foi a Copa João Havelange terminou nas mãos do Vasco, após superar o azarão São Caetano. Dois dos 20 gols marcados pelo Baixinho na competição foram nas duas finais contra o Azulão. Contando só com os times que disputaram o Módulo Azul (Primeira Divisão), Romário foi artilheiro daquela edição ao lado de Dill (Goiás) e Magno Alves (Fluminense). Na contagem geral, o goleador foi Adhemar (São Caetano), com 22.

- Campeões com Romário:
- Hélton / Jorginho / Odvan / Júnior Baiano / Paulo Miranda / Felipe / Pedrinho / Euller / Viola / Juninho Paulista / Márcio / André Silva / Valkmar / Henrique / Geder / Nasa / Zezinho / Luisinho / Mauro Galvão / Alex Oliveira / Fábio / Maricá / Luiz Cláudio / Jorginho Paulista / Alexandre Torres / Clébson / Gilberto / Juninho Pernambucano

4 - Carioca 1987
- Foi o primeiro ttítulo de Romário
como profissional. E, pelos companheiros que o jovem Baixinho tinha naquele time do Vasco, não foi tão difícil assim. Geovani, Tita, Dunga e, claro, Roberto Dinamite. Comandado por Joel Santana, depois Sebastião Lazaroni, o Romário foi o artilheiro da competição, com 16 gols, superando Dinamite em apenas um tento. Exemplo da força que tinha aquele Vasco.

- Campeões com Romário:
- Acácio / Paulo Roberto / Donato / Fernando / Moroni / Mazinho / Lira / Pedrinho / Dunga / Henrique / Geovani / Luís Carlos / Tita / Mauricinho Vivinho / Roberto Dinamite

5 - Campeonato Espanhol 1993/94
- Antes de Messi, o Baixinho
artilheiro que roubava a cena no Barcelona era Romário. O título espanhol daquele ano mostrou isso. O brasileiro marcou 30 gols em 33 jogos, foi o artilheiro da competição, que sagrou o Barcelona tetracampeão espanhol. A quantidade de gols que Romário marcou naquela temporada foi justamente o que ele prometera antes do campeonato começar.

- Campeões com Romário:
- Zubizarreta / Ferrer / Sergi / Nadal / Ronald Koeman / Bakero / Guardiola / Amor / Stoichkov / Laudrup / Busquets / Goikoetxea / Ivan Iglesias / Bergiristain / Eusebio / Angoy / Estebaranz / Juan Carlos / Julio Salinas / Òscar / Ekelund / Vucevic

6 - Carioca 1999
- Romário
participou do pontapé inicial do quarto tricampeonato do Flamengo. E a atuação foi como artilheiro da competição, com 16 gols. Rodrigo Mendes foi o heroi da decisão contra o Vasco, mas Romário foi um dos que levaram o Fla até ali.

- Campeões com Romário:
- Clemer / Pimentel / Fabão / Luiz Alberto / Jorginho / Athirson / Beto / Leandro Ávila / Leandro Machado / Iranildo / Célio Silva / Fábio Baiano / Maurinho / Caio / Marco Antonio / Rodrigo Mendes / Léo Inácio / Juan / Lê / Reinaldo / Júlio César / Alessandro / Eduardo / Fabiano / Bruno Quadros / Cleisson / Rocha / Bebeto

7 - Copa América 1989
- Se o título serviu para acabar com um jejum de 40 anos que a Seleção cultivava na competição, Romário pôde se deliciar com a primeira conquista pelo Brasil. O sabor foi ainda mais especial pelo fato de a competição ter acontecido em terras tupiniquins. Romário e Bebeto deram show. Era um prenúncio do que viria cinco anos depois. O Baixinho, inclusive, marcou o gol na última partida do quadrangular decisivo, contra o Uruguai: 1 a 0, no Maracanã, com mais de 130 mil espectadores. Inesquecível para Romário.

- Campeões com Romário:
- Taffarel / Mazinho / Mauro Galvão / André Cruz / Branco / Ricardo Gomes / Bebeto / Geovani / Valdo / Tita / Acácio / Josimar / Aldair / Alemão / Cristóvão / Dunga / Renato Gaúcho / Baltazar / Silas / Charles / Zé Carlos

8 - Copa América 1997
- Foi o primeiro título da Seleção Brasileira na Copa América, jogando fora do Brasil. O time canarinho não conquistava o título desde 1989. Romário editou, pela primeira vez em uma competição importante, a dupla com Ronaldo. Mas o Baixinho acabou não jogando a final por conta de um eposódio polêmico na semifinal contra o Peru, quando o Brasil venceu por 7 a 0 (dois de Romário). Pouco tempo depois de Edmundo, então desafeto do R11, ser colocado em campo por Zagallo, o Baixinho alegou uma contusão e foi substituído. O treinador achou que ele simulou e nem o escalou na decisão. O título veio e tiveram que engolir o Velho Lobo.

- Campeões com Romário:
- Taffarel / Cafu / Aldair / Márcio Santos / Mauro Silva / Roberto Carlos / Giovanni / Dunga / Ronaldo / Leonardo / Carlos Germano / Djalminha / Zé Maria / Célio Silva / Gonçalves / Zé Roberto / César Sampaio / Flávio Conceição / Denílson / Edmundo / Paulo Nunes

9 - Copa das Confederações 1997
- Quem não se lembra do dia em que todos os jogadores da Seleção amanheceram carecas? Foi na decisão desta competição, contra a Austrália, que o time brasileiro ficou sem um fio sequer na cabeça, mas deixou os australianos de cabelo em pé: 6 a 0. Três de Ronaldo e três de Romário, que foi o artilheiro da competição com sete gols.

- Campeões com Romário:
- Dida / Cafu / Aldair / Júnior Baiano / Dunga / Roberto Carlos / Bebeto / Flávio Conceição / Ronaldo / Leonardo / Rogério Ceni / Zé Maria / Gonçalves / Zé Roberto / César Sampaio / Doriva / Denílson / Juninho Paulista / Rivaldo / Rodrigo / Russo

10 - Campeonato Holandês 1988/89

Romário
foi artilheiro do Holandês em 1988/89 (Foto: Divulgação/PSV)

Em um campeonato de praticamente dois times, o PSV de Romário levou a melhor sobre o Ajax, na primeira temporada do Baixinho na Holanda. Romário foi artilheiro da competição, com 19 gols, e ajudou a iniciar a série de três campeonatos seguidos do time dirigido por Guss Hiddink.

- Campeões com Romário:
- Hans van Breukelen / Carlo L’Ami / Patrick Lodewijks/ Berry van Aerle / Jozef Chovanec / Eric Gerets / Jan Heintze / Ronald Koeman / Adick Koot / Ivan Nielsen / Stan Valckx / John Veldman / Bert Verhagen / Anton Janssen / Hendrie Kruzen/ Søren Lerby / Edward Linskens / Gerald Vanenburg / Cemal Yilmaz / Frank Berghuis / Juul Ellerman / Hans Gilhaus / Wim Kieft

11 - Mercosul 1999
- Romário
ficou fora dos dois jogos da final contra o Palmeiras por conta de lesão, mas o Baixinho foi o grande nome do Flamengo na competição, sendo inclusive o artilheiro com oito gols.

Campeões com Romário:
- Clemer / Pimentel / Fabão / Luiz Alberto / Jorginho / Athirson / Beto / Leandro Ávila / Leandro Machado / Iranildo / Róbson / Célio Silva / Fábio Baiano / Maurinho / Caio / Marco Antonio / Rodrigo Mendes / Léo Inácio / Juan / Ronaldo / Lê / Marcelo Rosa / Reinaldo / Júlio César / Alessandro / Rocha

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Igor Siqueira e Luiz Signor
Publicada em 08/11/2011
Rio de Janeiro (RJ)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ROMÁRIO É 11! Os Técnicos que marcaram o Baixinho!!!

Romário é 11: Os técnicos que marcaram o Baixinho
- O artilheiro dos 1002 gols colecionou adoradores e desafetos no futebol. E com os seus treinadores não foi diferente...

Joel Santana e Romário, no Vasco de 2001 (Foto: Ralff Gebara)

Romário sempre deixou claro o que gostava e o que não lhe agradava fazer dentro de campo. Por isso, o Baixinho colecionou adoradores e desafetos no futebol. E com os seus treinadores não foi diferente, como foi o caso de Alexandre Gama, que o colocou no banco no Fluminense. O Baixinho quase o expulsou do "ônibus" tricolor. O sétimo capítulo da Série "Romário é 11" trata de outros 11 técnicos marcantes da carreira do artilheiro dos 1002 gols e de um gênio às vezes indomável.

Os técnicos mais marcantes da carreira de Romário

1- Edu Coimbra
- Edu Antunes Coimbra, o maior ídolo da História do América, e irmão de Zico
, maior jogador da História do Flamengo, foi quem teve a "responsabilidade" de proporcionar ao Baixinho a sua primeira oportunidade entre os profissionais do Vasco, no Campeonato Brasileiro de 1985. No segundo tempo do confronto diante do Coritiba, que viria a ser o campeão daquele ano, em São Januário, Romário entrava em campo substituindo Mário Tilico. O Vasco venceu por 3 a 0, com dois gols de Roberto Dinamite e um de Vítor.

2-Carlos Alberto Silva
- Romário
já era tido como a grande revelação do futebol brasileiro e faria a sua primeira participação relevante com a Seleção em 1985, no Mundial sub-20. No entanto, o Baixinho foi cortado da competição pelo técnico Gilson Nunes, sob a acusação de indisciplina. Com isso, foi Carlos Alberto Silva, técnico que conduziu o Guarani ao seu primeiro e único título do Campeonato Brasileiro (1978), que apostou no Baixinho pela primeira vez.

Romário foi convocado para defender a Seleção principal em 1987. Após estrear com dois gols contra a Finlândia, o Baixinho é chamado para a Copa América daquele ano, mas assiste a derrocada da Seleção no banco de reservas. No ano seguinte, nas Olimpíadas de Seul, na Coreia do Sul, Romário é titular e leva o Brasil à final do torneio. A Seleção é superada pela União Soviética e fica com a prata. Romário, artilheiro do torneio com seis gols, é contratado pelo PSV, da Holanda.

3-Sebastião Lazaroni
- Se Romário pouco pôde fazer na Copa América de 1987
, o Baixinho seria o grande personagem da edição seguinte, a de 1989, disputada no Brasil. Foi o camisa 11 que conduziu o Brasil, então comandado por Sebastião Lazaroni, ao título da competição, quebrando um jejum que durava 40 anos.

Romário foi decisivo na Copa América de 89, mas o mesmo não pode se dizer na Copa de 1990, na Itália. Às vésperas do Mundial, o Baixinho sofreu uma lesão, mas se recuperou a tempo de jogar o Mundial. No entanto, Lazaroni, que foi técnico de Romário no Vasco, escalou o atacante como titular apenas na última partida da primeira fase, contra a Escócia. A Seleção seria eliminada na fase seguinte, para a Argentina de Maradona.

4-Guss Hiddink
- O holandês, que hoje comanda a seleção da Turquia
, foi o primeiro treinador de Romário no PSV. O ex-atacante considera Hiddink um dos grandes responsáveis pelo seu sucesso no futebol holandês. Com Hiddink, Romário conquistou o Campeonato Holandês de 1988-1989 e a Copa da Holanda em 1988-1989 e 1989-1990.

5-Johan Cruyff
- Cruyff, o maior jogador holandês de todos os tempos, foi o treinador de Romário em sua passagem pelo Barcelona, em 1993 e 1994
. Foi ele que proferiu a mais do que célebre frase sobre o Baixinho: "Ele é o gênio da grande área". Com Cruyff no comando, 0 levou o Campeonato Espanhol de 1993-1994, a Supercopa da Espanha de 1994 e o Tereza Herrera de 1993.

6-Carlos Alberto Parreira
- Em grande fase no PSV e depois no Barcelona, Romário não gozava de tanto prestígio com Carlos Alberto Parreira
, então técnico da Seleção Brasileira. No entanto, com o Brasil tendo de vencer o Uruguai, no Maracanã, para não ficar de fora da Copa de 1994, Parreira se rendeu ao clamor público e convocou o Baixinho. O camisa 11 teve uma atuação de gala, marcou os dois gols da vitória brasileira e garantiu a Seleção no Mundial dos Estados Unidos. Já na Copa, Romário chamou a responsabilidade para si, apagou a sua frustração da Copa anterior e "ganhou sozinho" o Mundial de 1994.

7-Zagallo

Romário e Zagallo, nos tempos de calmaria
(Foto: Divulgação)

- Zagallo também comandou Romário na Copa de 1994, quando era auxiliar técnico de Parreira. Já em 1997, como técnico, foi com o Velho Lobo que o Baixinho conquistou o seus dois últimos títulos pela Seleção: a Copa América de 1997 e a Copa das Confederações do mesmo ano. A relação dos dois ficaria estremecida em 1998. Após ser cortado do Mundial da França, o Baixinho resolveu "homenagear" Zagallo e Zico (coordenador técnico da Seleção) com a caricatura de ambos na porta de um dos banheiros da sua boate, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A travessura rendeu a Romário um processo na Justiça e a condenação de R$ 380 mil de multa ao Velho Lobo.

8-Antonio Lopes
- Romário nunca escondeu a sua predileção por Antonio Lopes
, o seu segundo técnico como jogador profissional. Lopes, que atualmente dirige o Atlético Paranaense, comandou o Baixinho em 89 oportunidades, sempre no Vasco. O Delegado foi um dos grandes responsáveis pelo futebol que o Baixinho viria a apresentar. Para Romário, Lopes foi um dos melhores técnicos que teve na carreira.

9-Joel Santana
- Papai Joel comandou Romário no Vasco, Flamengo e Fluminense
. Foram 153 jogos tendo o Baixinho como jogador. E essa parceira rendeu muitos frutos: os títulos do Campeonato Carioca e da Copa Ouro de 1996 pelo Flamengo, da Copa Mercosul e da Copa João Havelange de 2000 pelo Vasco.

O sempre sincero Joel garantiu que jamais teve qualquer tipo de problema com Romário.
- Romário
sempre foi a minha bandeira dentro de campo. Nunca tive qualquer problema com ele, que sempre foi muito comprometido. Tanto que comandei ele em três clubes. E fiz isso com o maior prazer. Romário sempre foi um amigo e não escondia nada. Queria ter mais jogadores como ele... Quando tenho a oportunidade, sempre procuro me encontrar com o Baixinho - disse Joel, atualmente no Bahia, ao LANCENET!.

10- Luiz Felipe Scolari
- Felipão comandou Romário em apenas um jogo
: contra o Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa de 2002. A relação de ambos ficou estremecida com a não presença do atacante naquele Mundial, que acabou sendo vencido pelo Brasil. O clamor popular pela convocação de Romário era grande, assim como havia acontecido em 1994. Para o Baixinho, Felipão confiou nas pessoas erradas ao não convocá-lo para a Copa.

11- Vanderlei Luxemburgo
- O ano era o de 1995. O Flamengo
, em seu centenário, contratara Romário, então melhor jogador do mundo e campeão da Copa de 1994, para formar o "Melhor ataque do mundo" com Sávio e Edmundo. Vanderlei Luxemburgo, que vinha de cinco títulos em dois anos pelo Palmeiras, era o técnico da equipe carioca. Mas Luxemburgo e Romário não se entenderam, o que contribuiu para o fracasso do Flamengo naquele ano.

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Igor Siqueira e Luiz Signor
Publicada em 07/11/2011 às 11:11
Rio de Janeiro (RJ)